O amor de Deus pela justiça

Lição 6, 1º Trimestre, 1 a 7 de Fevereiro de 2025.

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Sábado à Tarde, 1 de Fevereiro

Texto para Memorizar:

“Mas permitam àquele que se gloria, gloriar-se nisto, que ele me conheça e saiba, que eu sou o SENHOR, que faço misericórdia, juízo e justiça na terra, pois nestas coisas me deleito, diz o SENHOR.” BKJ - Jeremias 9:24


“Homem algum, sem auxílio divino, pode atingir esse conhecimento de Deus. O apóstolo diz que “o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria”. 1 Coríntios 1:21. Cristo “estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu”. João 1:10. Jesus declarou aos discípulos: “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho O quiser revelar.” Mateus 11:27. ST April 12, 1910, par. 2

“Naquela última oração por Seus seguidores, antes de penetrar nas sombras do Getsêmani, o Salvador elevou os olhos ao céu, e em piedade para com a ignorância dos homens caídos, disse: “Pai justo, o mundo não Te conheceu; mas Eu Te conheci.” “Manifestei o Teu nome aos homens que do mundo Me deste.” João 17:25, 26. ST April 12, 1910, par. 3

“Cristo veio a fim de revelar Deus ao mundo como um Deus de amor, pleno de misericórdia, ternura e compaixão. A espessa escuridão com que Satanás se esforçara por circundar o trono da Divindade foi dissipada pelo Redentor do mundo, e o Pai mais uma vez Se manifestou aos homens como a luz da vida. ST April 12, 1910, par. 4

“Quando Filipe foi até Jesus, pedindo: “Mostra-nos o Pai, o que nos basta”, o Salvador respondeu-lhe: “Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:8, 9. Cristo declara-Se enviado ao mundo como representante do Pai. Em Sua nobreza de caráter, em Sua misericórdia e terna piedade, em Seu amor e bondade, Ele Se acha perante nós como a encarnação da perfeição divina, a imagem do Deus invisível. ST April 12, 1910, par. 5

Domingo, 2 de Fevereiro

Amor e Justiça


Leia Salmo 33:5; Isaías 61:8; Jeremias 9:24; Salmo 85:10; 89:14. Como esses textos demonstram o compromisso de Deus com a justiça?

“Por meio de Jesus, foi a misericórdia divina manifesta aos homens; a misericórdia, no entanto, não pôs de parte a justiça. A lei revela os atributos do caráter de Deus, e nem um jota ou til da mesma se podia mudar, para ir ao encontro do homem em seu estado caído. Deus não mudou Sua lei, mas sacrificou-Se a Si mesmo em Cristo, para redenção do homem. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” 2 Coríntios 5:19. ... MG 68.6

“O amor de Deus tem-se expressado tanto em Sua justiça como em Sua misericórdia. A justiça é o fundamento de Seu trono, e o fruto de Seu amor. Era o desígnio de Satanás divorciar a misericórdia da verdade e da justiça. Buscou provar que a justiça da lei divina é um inimigo da paz. Mas Cristo mostrou que, no plano divino, elas estão indissoluvelmente unidas; uma não pode existir sem a outra. “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Salmos 85:10. MG 68.7

“Por Sua vida e morte, provou Cristo que a justiça divina não destrói a misericórdia, mas que o pecado pode ser perdoado, e que a lei é justa, sendo possível obedecer-lhe perfeitamente. As acusações de Satanás foram refutadas. MG 69.1

“A graça de Cristo e a lei de Deus são inseparáveis. Em Jesus a misericórdia e a verdade se encontraram. ... Era Ele o representante de Deus e o exemplo da humanidade. Apresentou ao mundo o que a humanidade poderia tornar-se quando, pela fé, unida à divindade. O Filho unigênito de Deus tomou sobre Si a natureza do homem, plantando Sua cruz entre a Terra e o Céu. Pela cruz o homem foi atraído para Deus, e Deus para o homem. A justiça transferiu-se de sua elevada e respeitável posição, e as cortes celestiais, os exércitos da santidade, achegaram-se à cruz, prostrando-se com reverência; pois junto da cruz foi satisfeita a justiça. Pela cruz o pecador foi atraído para fora da fortaleza do pecado, da confederação do mal, e a cada nova aproximação da cruz seu coração se abranda e em penitência ele brada: “Foram meus pecados que crucificaram o Filho de Deus.” Junto da cruz abandona ele seus pecados, e pela graça de Cristo transforma-se o seu caráter.” — Mensagens Escolhidas 1:349. MG 69.2

Segunda, 3 de Fevereiro

Deus é Totalmente Bom e Justo


Leia Deuteronômio 32:4; Salmo 92:15. O que essas passagens ensinam sobre a fidelidade e a justiça de Deus?

“Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor! Salmos 144:15. PC 123.1

“Darei graças ao Senhor meu Deus por Sua grande bondade e misericórdia e amor expressos à família humana. Sinto-me impressionada quanto a devermos cultivar a alegria; e que faz isto? Revela ao mundo a paz e o conforto que temos o privilégio de pedir. Não é honroso para nosso Senhor e Salvador andar em sombras e melancolia. Muitos assim fazem. ...” PC 123.2

A brandura de Deus para com Seu povo, Seu incessante cuidado por eles, a opulência da sabedoria dos métodos que Ele empregou para conduzi-los a Si, pedem nossas ofertas de gratidão expressas na mais fervorosa dedicação em servi-Lo com toda humildade de espírito e contrição de espírito. O Senhor é benigno e quer que Seu povo Lhe represente a amorável benignidade pelo reconhecimento em alegres ações de graças a Deus. Todos quantos apreciam os favores do Senhor serão pessoas felizes.” — Manuscrito 66, 1896. PC 123.3

Leia os Salmos 9:7, 8 e 145:9-17. O que esses versículos ensinam sobre Deus?

“A Deus devemos tudo o que temos e somos. Nele vivemos, nos movemos e temos nossa existência. Não fomos esquecidos por Ele. Em Seu livro, cada ser humano tem uma página, na qual está registrada toda a sua história. Constantemente e incansavelmente, Deus está trabalhando para nossa felicidade. Os tesouros que Ele colocou ao nosso alcance são inúmeros. “O Senhor é bom para todos, e as Suas misericórdias estão sobre todas as Suas obras. Tu abres a Tua mão, e satisfazes o desejo de todo ser vivente.” Ele é o Pai das misericórdias e o Deus de todo conforto. A Terra está cheia de Sua bondade. A criação proclama, com inúmeras vozes, a paciência, o amor e a compaixão do Todo-Poderoso. ST 2 de janeiro de 1901, par. 2 – Tradução Livre

“Ao longo de todas as eras, Deus tem manifestado pela raça humana um amor sem paralelo. Amou tanto o homem que lhe concedeu uma dádiva que desafia qualquer compreensão. Para que a abundância de Sua graça pudesse ser revelada, Enviou Seu Filho unigênito ao nosso mundo, para viver como homem entre os homens, para dedicar Sua vida ao serviço da humanidade. Em nosso favor, o Filho do Deus Infinito foi contado com os transgressores. Cristo foi o canal por meio do qual o Pai derramou no mundo a rica corrente de Sua graça. Deus não podia dar menos do que a plenitude, nem era possível que Ele desse mais. 'Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados'”. ST 2 de janeiro de 1901, par. 3 – Tradução Livre

Terça, 4 de Fevereiro

O Caráter Imutável de Deus


O que a Bíblia ensina sobre o caráter imutável de Deus? Malaquias 3:6; Thiago 1:17

“A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora haja graus diversos de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder, para satisfazerem as necessidades dos homens nas várias épocas. Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica, é precisamente o mesmo que se revela no evangelho. As nuvens que envolviam Sua divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”. Deuteronômio 6:4, 5. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Levítico 19:18. O ensinador é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele “em quem não há mudança nem sombra de variação”. Tiago 1:17. PP 268.2

Leia 2 Timóteo 2:13; Tito 1:2; Hebreus 6:17, 18. O que esses textos ensinam sobre Deus?

Deus condescende em alcançar o homem em sua fraqueza humana. O Senhor nos garantiu sua palavra, de modo que não há motivo para questionamentos e dúvidas. As Escrituras dizem: “Querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, ”. ST 23 de dezembro de 1889, par. 1

“Quão gracioso e misericordioso é o nosso Deus para atender assim aos pensamentos das mentes humanas! Certamente Deus não poderia fazer mais por Seu povo do que tem feito. Essas preciosas promessas não são dadas a uns poucos talentosos, mas a todos, altos ou baixos, livres ou escravos, ricos ou pobres, que se esforçaram para cumprir Suas exigências.” ST 23 de Dezembro de 1889, par. 2

Quarta, 5 de Fevereiro

Um Deus que Se Calou?


Qual é a sua conclusão sobre os textos que declaram que Deus “muda de ideia” (ou “Se arrepende”)? Êx 32:14; Jr 18:4-10

“Deus, no Céu, contemplou tudo isto e avisou a Moisés do que estava ocorrendo no acampamento, dizendo: ‘Agora, pois, deixa-Me, que o Meu furor se acenda contra eles, e os consuma: e Eu farei de ti uma grande nação.” “Porém, Moisés suplicou ao Senhor seu Deus, e disse: Ó Senhor, por que se acende o Teu furor contra o Teu povo, que Tu tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da Terra? Torna-Te da ira do Teu furor e arrepende-Te deste mal contra o Teu povo. Lembra-Te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os Teus servos aos quais por Ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas dos céus, e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho dito, para que a possuam por herança eternamente. Então o Senhor arrependeu-Se do mal que dissera que havia de fazer ao Seu povo.’” TM 100.1

Em que sentido Deus não muda? Numeros 23:19; 1Samuel 15:29

“Aterrado com tais revelações, Balaão exclamou: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel.” O grande mágico tinha experimentado o seu poder de encantamentos, de acordo com o desejo dos moabitas; mas, com relação a esta mesma ocasião, dir-se-ia de Israel: “Que coisa Deus tem obrado!” Enquanto estavam sob a proteção divina, nenhum povo ou nação, embora auxiliado por todo o poder de Satanás, seria capaz de prevalecer contra eles. O mundo todo se maravilharia ante a obra admirável de Deus em prol de Seu povo — de que um homem decidido a seguir uma conduta pecaminosa fosse de tal maneira dirigido pelo poder divino, que proferisse em vez de imprecações as mais ricas e preciosas promessas, na expressão da poesia sublime e exaltada. E o favor de Deus, manifesto a Israel nesta ocasião, deveria ser uma segurança de Seu cuidado protetor aos Seus filhos obedientes e fiéis, em todos os tempos. Quando Satanás inspirasse homens maus a caluniar, a perseguir e destruir o povo de Deus, esta mesma ocorrência lhes seria trazida à lembrança, e lhes fortaleceria o ânimo e a fé em Deus.” PP 327.6

Quinta, 6 de Fevereiro

Apegue-se ao Amor e à Justiça


Leia Mateus 5:43-48. O que esse texto ensina sobre o amor de Deus? Como devemos agir em relação aos outros à luz desse ensino de Jesus?

“Ele encaminhou Seus ouvintes ao Governador do Universo, sob a nova designação: “Nosso Pai”. Queria que compreendessem quão ternamente o coração de Deus por eles anelava. Ensinou que Deus cuida de toda alma perdida; que “como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem”. Salmos 103:13. Tal concepção de Deus não foi jamais dada ao mundo por qualquer religião senão a da Bíblia. O paganismo ensina os homens a olharem para o Ser Supremo como objeto de temor em vez de amor — uma divindade maligna a ser apaziguada por sacrifícios, e não um Pai derramando sobre Seus filhos o dom do Seu amor. Mesmo o povo de Israel se tornara tão cego ao precioso ensino dos profetas acerca de Deus, que esta revelação de Seu paternal amor era coisa original, uma nova dádiva ao mundo.” MDC 74.1

“Enquanto éramos ainda destituídos de amor e do que nos fizesse amáveis no caráter, “odiosos, odiando-nos uns aos outros”, nosso Pai celestial teve misericórdia de nós. “Quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou.” Tito 3:3-5. Uma vez recebido o Seu amor, torna-nos, semelhantemente, bondosos e ternos, não somente para os que nos agradam, mas para com os mais faltosos e errantes pecadores. MDC 75.1

“Os filhos de Deus são os que partilham de Sua natureza. Não é a posição terrena, nem o nascimento, nem a nacionalidade, nem os privilégios religiosos, o que prova ser membro da família de Deus; é o amor, um amor que envolve toda a humanidade. Mesmo os pecadores cujo coração não se ache inteiramente cerrado ao Espírito de Deus, corresponderão à bondade; conquanto devolvam ódio por ódio, darão também amor por amor. É, porém, unicamente o Espírito de Deus que dá amor em troca de ódio. Ser bondoso para o ingrato e o mau, fazer o bem sem esperar retribuição, é a insígnia da realeza celeste, o sinal certo pelo qual os filhos do Altíssimo revelam sua elevada condição.” MDC 75.2

Sexta, 7 de Fevereiro

Estudo Adicional

“A morte de Cristo prova o grande amor de Deus pelo homem. É o penhor de nossa salvação. Remover do cristianismo a cruz, seria como apagar do céu o Sol. A cruz nos aproxima de Deus, reconciliando-nos com Ele. Com a enternecedora compaixão do amor de um pai, Jeová considera o sofrimento que Seu Filho teve de suportar para salvar a raça da morte eterna, e nos recebe no Amado. AA 113.3

“Sem a cruz não teria o homem união com o Pai. Dela depende toda a nossa esperança. Daí brilha a luz do amor do Salvador; e quando ao pé da cruz o pecador contempla Aquele que morreu para salvá-lo, pode rejubilar-se com grande alegria, pois seus pecados estão perdoados. Ao ajoelhar-se em fé junto à cruz, alcançou ele o mais alto lugar que o homem pode atingir. AA 113.4

“Por intermédio da cruz aprendemos que o Pai celestial nos ama com amor infinito. Podemos admirar-nos de haver Paulo exclamado: “Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”? Gl 6:14. É nosso privilégio também nos gloriar na cruz, nosso privilégio dar-nos inteiramente a Ele, como Ele Se deu por nós. Então, com a luz que jorra do Calvário a brilhar em nossa face, podemos sair para revelar esta luz aos que estão em trevas.” AA 113.5