Vivendo na Terra Prometida

Lição 11, 4º Trimestre, 6 a 12 de Dezembro de 2025

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Sábado à Tarde, 6 de Dezembro

Verso para memorizar:

“A resposta suave afasta a ira, mas palavras graves atiçam a raiva.” BKJ — Provérbios 15:1


“Depois da descida do Espírito Santo, quando os discípulos saíram para proclamar um Salvador vivo, seu único desejo era a salvação de almas. Rejubilavam-se na doçura da comunhão com os santos. Eram ternos, prestativos, abnegados, voluntários em fazer qualquer sacrifício pelo amor da verdade. Em seu contato diário entre si, revelavam aquele amor que Cristo lhes ordenara. Por palavras e obras de altruísmo, procuravam acender este amor em outros corações.” AA 284.5

“Mas gradualmente se operou uma mudança. Os crentes começaram a olhar os defeitos uns dos outros. Demorando-se sobre os erros, dando lugar a inamistoso criticismo, perderam de vista o Salvador e Seu amor. Tornaram-se mais estritos na observância de cerimônias exteriores, mais estritos no tocante à teoria que à prática da fé. Em seu zelo para condenar a outros, passavam por alto seus próprios erros. Perderam o amor fraternal que Cristo lhes ordenara, e, o que é mais triste, não tinham consciência dessa perda. Não reconheceram que a felicidade e a alegria lhes estavam abandonando a vida, e que, havendo excluído o amor de Deus do coração, estariam logo andando em trevas.” AA 284.7

“Não é a oposição do mundo o que mais ameaça a igreja de Cristo. É o mal abrigado no coração dos crentes que acarreta suas mais graves derrotas, e mais seguramente retarda o progresso da causa de Deus. Não há maneira mais certa de debilitar a espiritualidade que acariciar a inveja, a suspeita, a crítica e as vis desconfianças. Por outro lado, o mais forte testemunho de haver Deus enviado Seu Filho ao mundo é a existência de harmonia e união entre os homens de variados temperamentos que compõem Sua igreja. É privilégio dos seguidores de Cristo dar este testemunho. Mas para isto fazer, precisam colocar-se sob o comando de Cristo. O caráter deles precisa conformar-se ao Seu caráter, e a vontade deles à Sua vontade.” AA 285.3

Domingo, 7 de Dezembro

compromisso


Leia Josué 22:1-8. O que esses versos nos dizem sobre o compromisso dos rubenitas, dos gaditas e da meia tribo de Manassés?

“Duas das tribos de Israel, Gade e Rúben, com meia tribo de Manassés, haviam recebido sua herança antes de atravessarem o Jordão. Para um povo pastoril, os vastos planaltos e ricas florestas de Gileade e Basã, oferecendo extensas terras de pastagens para seus rebanhos e gado, tinham atrações que se não encontravam na própria Canaã; e as duas e meia tribos, desejando fixar-se ali, comprometeram-se a fornecer sua proporção de homens armados para acompanharem seus irmãos através do Jordão, e participar de suas batalhas até que entrassem também para a sua herança. Desobrigaram-se fielmente deste dever. Quando as dez tribos entraram em Canaã, quarenta mil dos “filhos de Rúben, e os filhos de Gade, e a meia tribo de Manassés, [...] armados passaram diante do Senhor para batalha, às campinas de Jericó”. Josué 4:12, 13. Durante anos haviam combatido com bravura ao lado de seus irmãos. Chegado era agora o tempo para virem à terra de sua posse. Visto como se uniram com seus irmãos nos conflitos, partilharam dos despojos; e voltaram “com grandes riquezas, e com muitíssimo gado, com prata, e com ouro, e com metal, e com ferro, e com muitíssimos vestidos”, coisas que deviam repartir com os que tinham ficado com as famílias e rebanhos. PP 378.3

“Deviam agora morar distante do santuário do Senhor, e foi com o coração apreensivo que Josué assistiu à sua partida, sabendo quão fortes seriam as tentações, em sua vida isolada e errante, para caírem nos costumes das tribos gentílicas que habitavam nas suas fronteiras.” PP 378.4

Segunda, 8 de Dezembro

acusações…


Leia em Josué 22:9-20 a história das tribos que retornaram. Quais acusações as tribos do Jordão ocidental fizeram contra as tribos do Jordão oriental? Até que ponto essas acusações eram bem fundamentadas?

“Enquanto a mente de Josué e as de outros chefes ainda estavam oprimidas pelos maus pressentimentos, notícias estranhas lhes chegavam. Além do Jordão, próximo do lugar da passagem miraculosa de Israel pelo rio, as duas e meia tribos haviam construído um grande altar, semelhante ao altar dos holocaustos em Siló. A lei de Deus proibia, sob pena de morte, o estabelecimento de outro culto, afora o que se efetuava no santuário. Se tal era o objetivo daquele altar, desviaria ele o povo da verdadeira fé, caso fosse permitida sua permanência. PP 378.5

“Os representantes do povo, reunidos em Siló, e no calor de sua exaltação e indignação, propuseram fazer guerra imediata aos transgressores. Pela influência dos mais cautelosos, foi entretanto, decidido enviar primeiramente uma delegação para obter das duas e meia tribos explicação de sua conduta. Escolheram-se dez príncipes, sendo um de cada tribo. À sua frente achava-se Finéias, que se distinguira por seu zelo nos acontecimentos de Peor. PP 379.1

“As duas e meia tribos haviam estado em falta, cometendo um ato que dava lugar a tão graves suspeitas, sem que dessem explicações para tal. Os embaixadores, tomando como coisa certa que seus irmãos estavam em culpa, a eles se dirigiram com ásperas censuras. Acusaram-nos de rebelar-se contra o Senhor, e mandaram que se lembrassem como juízos haviam sobrevindo a Israel por se unir a Baal-Peor. Em favor de todo o Israel, Finéias declarou aos filhos de Gade e Rúben que, se eles não desejavam habitar naquela terra sem um altar para sacrifício, seriam bem-vindos na participação das posses e privilégios de seus irmãos do outro lado.” PP 379.2

Terça, 9 de Dezembro

Assombrado pelo passado


Leia Josué 22:13-15 novamente, mas agora à luz de Números 25. Por que os israelitas escolheram Fineias como líder da delegação das nove tribos e meia?

“Enquanto assim estavam a chorar diante de Deus, à porta do tabernáculo, ao mesmo tempo em que a praga ainda estava a fazer a sua obra de morte, e os magistrados cumpriam sua terrível missão, Zinri, um dos nobres de Israel, veio ousadamente ao acampamento, em companhia de uma meretriz midianita, princesa de importante casa de Midiã, a quem ele levara para a sua tenda. Nunca o vício foi mais ousado ou pertinaz. Inflamado pelo vinho, Zinri publicava seu pecado “como Sodoma”; gloriava-se em sua vergonha. Os sacerdotes e chefes haviam-se prostrado com pesar e humilhação, chorando “entre o alpendre e o altar” (Joel 2:17), e rogando ao Senhor que poupasse Seu povo, e não desse Sua herança ao opróbrio, enquanto esse príncipe de Israel fazia ostentação de seu pecado à vista da congregação, como que a desafiar a vingança de Deus, e zombar dos juízes da nação. Finéias, filho de Eleazar, sumo sacerdote, levantou-se dentre a congregação, e tomando uma lança “foi após do varão israelita até à tenda” (Números 25:8), e matou a ambos. Assim a praga cessou, enquanto o sacerdote que executara o juízo divino foi honrado perante todo o Israel, e o sacerdócio foi confirmado a ele e sua casa para sempre. PP 332.4

“Finéias ‘desviou a Minha ira de sobre os filhos de Israel’, foi a mensagem divina; ‘portanto dize: Eis que lhe dou o Meu concerto de paz, e ele, e a sua semente depois dele, terá o concerto do sacerdócio perpétuo; porquanto teve zelo pelo seu Deus, e fez propiciação pelos filhos de Israel’”. Números 25:11-13. PP 333.1

Quarta, 10 de Dezembro

Uma resposta gentil


Leia Josué 22:21-29 à luz de Provérbios 15:1. O que podemos aprender com a resposta das tribos do leste?

“Em resposta, os acusados explicaram que seu altar não se destinava a sacrifícios, mas simplesmente a ser uma testemunha de que, embora separados pelo rio, eram eles da mesma fé que seus irmãos de Canaã. Tinham receado que nos anos futuros pudessem seus filhos ser excluídos do tabernáculo, como que não tendo parte em Israel. Então, esse altar, construído segundo o modelo do altar do Senhor em Siló, seria uma testemunha de que seus construtores eram também adoradores do Deus vivo. PP 379.3

“Com grande alegria os embaixadores aceitaram essa explicação, e imediatamente trouxeram de volta a notícia àqueles que os haviam enviado. Dissiparam-se todos os pensamentos de guerra, e o povo uniu-se em regozijo e louvor a Deus. PP 379.4

“Os filhos de Gade e Rúben puseram agora em seu altar uma inscrição indicando o propósito pelo qual foi o mesmo construído; e disseram: “Para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus.” Assim se esforçaram por evitar equívocos futuros, e remover o que pudesse ser causa de tentação. PP 379.5

“Quantas vezes sérias dificuldades surgem de uma simples má compreensão, mesmo entre aqueles que são impelidos pelos mais dignos intuitos; e, sem o exercício da cortesia e paciência, que resultados sérios e mesmo fatais podem seguir-se! As dez tribos lembraram como no caso de Acã, Deus repreendera a falta de vigilância para se descobrirem os pecados existentes entre eles. Agora resolveram agir pronta e seriamente; mas, procurando evitar seu primeiro erro, foram para o extremo oposto. Em vez de fazerem uma indagação cortês a fim de conhecerem os fatos reais, defrontaram seus irmãos com censura e condenação. Houvessem os homens de Gade e Rúben retorquido no mesmo espírito, a guerra teria sido o resultado. Ao mesmo tempo que é importante que de um lado seja evitada a frouxidão ao tratar com o pecado, é igualmente de importância que do outro se evite um juízo ríspido e infundada suspeita.” PP 379.6

Quinta, 11 de Dezembro

resolução de conflitos


Leia Josué 22:30-34. Como todo esse incidente nos ajuda a resolver conflitos e promover a unidade da igreja? (Ver também Sl 133; Jo 17:20-23; 1Pe 3:8, 9.)

“Conquanto muitos sejam bastante sensíveis à menor censura com relação à sua conduta, são demasiadamente severos ao tratar com aqueles que supõem estar em erro. Ninguém foi jamais recuperado de uma situação errônea, pela censura e acusação; mas muitos são assim mais repelidos do caminho direito, e levados a endurecer o coração contra a convicção. Um espírito de bondade, uma conduta cortês, paciente, podem salvar os que erram, e cobrir uma multidão de pecados. PP 380.1

“A sabedoria mostrada pelos rubenitas e seus companheiros é digna de imitação. Ao mesmo tempo em que procuravam honestamente promover a causa da verdadeira religião, eram julgados falsamente e censurados com severidade; não manifestaram, todavia, ressentimento. Escutaram com cortesia e paciência as acusações de seus irmãos, antes de tentarem fazer sua defesa, e, então, explicaram amplamente seus intuitos e mostraram sua inocência. Assim a dificuldade que ameaçara conseqüências tão sérias, foi resolvida amigavelmente. PP 380.2

“Mesmo sob uma acusação falsa, aqueles que estão com a razão podem estar calmos e ponderados. Deus está a par de tudo que é mal-compreendido e mal-interpretado pelos homens, e podemos com segurança deixar nosso caso em Suas mãos. Tão certamente reivindicará Ele a causa dos que nEle põem sua confiança, como investigou o crime de Acã. Aqueles que são compelidos pelo Espírito de Cristo, possuirão a caridade que é longânima e benévola. PP 380.3

“É vontade de Deus que a união e o amor fraternal existam entre Seu povo. A oração de Cristo, precisamente antes de Sua crucifixão, foi para que Seus discípulos fossem um como Ele é um com o Pai, a fim de que o mundo pudesse crer que Deus O enviara. Essa oração mui tocante e maravilhosa atravessa os séculos, até mesmo aos nossos dias; pois Suas palavras foram: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em Mim”. João 17:20. Conquanto não devamos sacrificar um único princípio da verdade, deve ser nosso constante objetivo atingir este estado de unidade. Esta é a prova de nosso discipulado. Disse Jesus: “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. João 13:35. O apóstolo Pedro exorta a igreja: “Sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção”. 1 Pedro 3:8, 9.” PP 380.4

Sexta, 12 de Dezembro

Estudo Adicional

“As dificuldades e mal-entendidos que ainda surgem entre o povo de Deus são muitas vezes semelhantes em sua natureza e resultados àqueles que ameaçaram ser tão desastrosos para Israel. As dez tribos estavam cheias de temor de que o povo a quem Deus havia aceitado como Seu próprio se tornasse dividido em interesses e adoração; daí a sua prontidão em repreender imediatamente a suposta apostasia de seus irmãos. Contudo, nesse mesmo esforço para manter a honra de Deus e a pureza de Israel, vemos quão sérios e até fatais resultados poderiam ter seguido de um simples mal-entendido.” ST, 12 de maio de 1881, par. 1 

“Homens que estavam sinceramente buscando promover a causa da verdadeira religião foram mal interpretados e severamente repreendidos. A sabedoria manifestada em sua conduta sob essas circunstâncias difíceis é digna de imitação. Que grandes males poderiam ser evitados se tal conduta fosse seguida pelos membros de todas as nossas igrejas. Um indivíduo pode ser injustamente suspeitado ou censurado por seus irmãos, mas não deve, por essa razão, ceder à ira ou nutrir o desejo de retaliação. Tal ocasião oferece uma oportunidade para o desenvolvimento da preciosa graça da mansidão e da longanimidade.” ST, 12 de maio de 1881, par. 1

“Todo cristão deve exercer cuidado para evitar dois extremos: a negligência no trato com o pecado, de um lado, e o julgamento severo e a suspeita infundada, de outro. Os israelitas que manifestaram tanto zelo contra os homens de Gade e Rúben lembraram-se de como, no caso de Acã, Deus havia repreendido a falta de vigilância em descobrir os pecados existentes entre eles. Então resolveram agir prontamente e com empenho no futuro; mas, ao buscar fazer isso, foram ao extremo oposto. Em vez de se encontrarem com seus irmãos em censura, deveriam primeiro ter feito uma indagação cortês para conhecer todos os fatos do caso.” ST, 12 de maio de 1881, par. 1

“Ainda há muitos que são chamados a suportar falsas acusações. Como os homens de Israel, podem permitir-se ser calmos e ponderados, porque estão no caminho certo. Devem lembrar com gratidão que Deus conhece tudo o que é mal compreendido e mal interpretado pelos homens, e podem seguramente deixar tudo em Suas mãos. Ele certamente vindicará a causa daqueles que n’Ele confiam, assim como investigou a culpa oculta de Acã.” ST, 12 de maio de 1881, par. 1

“Quanto mal seria evitado se todos, quando falsamente acusados, evitassem a recriminação e, em seu lugar, empregassem palavras suaves e conciliadoras. E, ao mesmo tempo, aqueles que em seu zelo para se opor ao pecado têm alimentado suspeitas injustas, deveriam sempre procurar tomar a visão mais favorável de seus irmãos e se alegrar quando são encontrados inocentes.” ST, 12 de maio de 1881, par. 1