“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os pagãos, serei exaltado na terra. BKJ - Salmos 46:10
“A disposição de Lúcifer para servir a si em vez de ao Criador, suscitou um sentimento de apreensão ao ser observada por aqueles que consideravam dever a glória de Deus ser suprema. No conselho celestial os anjos insistiam com Lúcifer. O Filho de Deus apresentou perante ele a grandeza, a bondade e a justiça do Criador, e a natureza imutável, sagrada de Sua lei. O próprio Deus estabelecera a ordem do Céu; e, desviando-se dela, Lúcifer desonraria ao seu Criador, e traria a ruína sobre si. Mas a advertência, feita com amor e misericórdia infinitos, apenas despertou espírito de resistência. Lúcifer consentiu que prevalecessem seus sentimentos de inveja para com Cristo, e se tornou mais decidido.” PP 10.1
“Semelhantes aos anjos, os moradores do Éden haviam sido postos sob prova; seu feliz estado apenas poderia ser conservado sob a condição de fidelidade para com a lei do Criador. Poderiam obedecer e viver, ou desobedecer e perecer. Deus os fizera receptáculos de ricas bênçãos; mas, se desatendessem a Sua vontade, Aquele que não poupou os anjos que pecaram, não os poderia poupar; a transgressão privá-los-ia de seus dons, e sobre eles traria miséria e ruína. PP 24.4
“Os anjos os advertiram a que estivessem de sobreaviso contra os ardis de Satanás; pois seus esforços para os enredar seriam incansáveis. Enquanto fossem obedientes a Deus, o maligno não lhes poderia fazer mal; pois sendo necessário, todos os anjos do Céu seriam enviados em seu auxílio. Se com firmeza repelissem suas primeiras insinuações, estariam tão livres de perigo como os mensageiros celestiais. Se, porém, cedessem uma vez à tentação, sua natureza se tornaria tão depravada que não teriam em si poder nem disposição para resistir a Satanás.” PP 25.1
Leia Gênesis 2:9-17. Qual foi o primeiro mandamento (uma proibição) que Deus deu à humanidade, e por que ele era tão importante?
Satanás, no entanto, não foi o único pecador no Céu, pois, com ele, foi expulso um terço da hoste angélica (Apocalipse 12:4). Estes foram expulsos do Céu porque deram ouvidos às palavras de Lúcifer — um homem no Céu — em vez de darem ouvidos à Palavra de Deus. Esta foi a queda dos anjos. O próprio Lúcifer caiu quando aspirava ser como Deus.
Esses dois pecados — confiança no homem e desejo de exaltar a si mesmo — ainda são os principais elementos do pecado aqui na Terra. Esse foi o tropeço de Eva e, para muitos, ainda hoje, continua sendo. Não foi apenas o apetite, por si só, que incomodou a queda de Eva. A serpente não disse: “Você deve comer deste fruto, pois é maravilhoso, mais delicioso do que qualquer outro fruto no jardim de Deus.” Mas disse: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, então vossos olhos serão abertos, e vós sereis como deuses, conhecendo o bem e o mal.” Gênesis 3:5.
O fruto, obviamente, agradou-lhe, mas ela foi tentada pela ideia de ter a oportunidade de ser exaltada junto ao trono de Deus, de ser enaltecida à mesma posição a qual o próprio Lúcifer aspirou. Lúcifer deve ter acreditado sinceramente que seria como Deus se os anjos no Céu e os homens na Terra apenas aceitassem ordens dele.
E assim vemos que o diabo enganou Eva pelos mesmos motivos que enganou a si mesmo e a seus anjos. A única diferença é que fez Eva comer do fruto que ele e seus anjos não comeriam. Consequentemente, Eva também pecou contra seu ser físico ao introduzir em seu corpo algo que não fora criado para ser comido, e, por isso, morreu. Mas Satanás e seus anjos ainda vivem.
“Tal tem sido a obra de Satanás desde os dias de Adão até o presente, e com a mesma tem ele prosseguido com grande êxito. Ele tenta os homens a desconfiarem do amor de Deus, e a duvidarem de Sua sabedoria. Está constantemente procurando despertar um espírito de irreverente curiosidade, um inquieto, inquiridor desejo de penetrar os segredos da sabedoria e poder divinos. Em seus esforços para pesquisarem o que Deus foi servido recusar-lhes, multidões descuidam-se das verdades que Ele revelou, e que são essenciais para a salvação. Satanás tenta os homens à desobediência, levando-os a crer que estão a entrar em um maravilhoso campo de saber. Mas tudo isto é um engano. Desvanecendo-se com suas idéias de progresso, acham-se eles desprezando os mandamentos de Deus, colocando os pés na senda que leva à degradação e morte. PP 26.3
“Satanás fez parecer ao santo par que eles ganhariam, violando a lei de Deus. Não ouvimos hoje idêntico raciocínio? Muitos falam da estreiteza daqueles que obedecem aos mandamentos de Deus, enquanto afirmam possuir idéias mais amplas e desfrutar de maior liberdade. O que é isto senão um eco da voz do Éden: “No dia em que dele comerdes”, isto é, transgredirdes a ordem divina, “sereis como Deus”? Gênesis 3:5. Satanás alegou ter recebido grande benefício, comendo do fruto proibido, mas não deixou transparecer que pela transgressão viera a ser expulso do Céu. Embora houvesse achado que do pecado resulta infinita perda, ocultou sua própria miséria, a fim de arrastar outros à mesma posição. Assim hoje o transgressor procura disfarçar seu verdadeiro caráter; ele pode pretender ser santo; mas a sua elevada profissão apenas o torna mais perigoso como enganador. Acha-se ele do lado de Satanás, pisando a lei de Deus, e levando outros a fazerem o mesmo para a sua ruína eterna.” PP 26.4
Daniel 2:31-35, apresenta uma visão panorâmica da história do mundo até o fim. Que verdades aprendemos com essa profecia extraordinária?
“Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parece determinada em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada, e podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, poder e paixões humanos — os agentes do Todo-misericordioso — executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria vontade.” PR 253.7
“Centenas de anos antes que certas nações viessem ao cenário da ação, o Onisciente lançou um olhar para os séculos por vir e predisse o surgimento e queda dos reinos universais. Deus declarou a Nabucodonosor que o reino de Babilônia devia cair, e um segundo reino surgiria, o qual também teria o seu período de prova. Deixando de exaltar o verdadeiro Deus, sua glória seria abatida, e um terceiro reino lhe ocuparia o lugar. Este também passaria; e um quarto, forte como ferro, submeteria as nações do mundo.” PR 254.3
“Na história das nações o estudante da Palavra de Deus pode contemplar o cumprimento literal da profecia divina. Babilônia, fragmentada e por fim quebrantada, passou porque em sua prosperidade seus governantes tinham-se considerado independentes de Deus, atribuindo a glória do seu reino a realizações humanas. O domínio medo-persa foi visitado pela ira do Céu porque nele a lei de Deus tinha sido calcada a pés. O temor do Senhor não encontrou lugar no coração da grande maioria do povo. Prevaleciam a impiedade, a blasfêmia e a corrupção. Os reinos que se seguiram foram ainda mais vis e corruptos; e desceram cada vez mais na escala da dignidade moral.” PR 254.5
Assim é que: "...E nos dias destes reis o Deus do céu irá erguer um reino, que nunca será destruído; e o reino não será deixado para outro povo, porém quebrará em pedaços e consumirá todos estes reinos, e permanecerá para sempre. Assim como tu observaste que a pedra foi cortada do monte sem mãos, e que ela quebrou em pedaços o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus fez conhecido ao rei aquilo que acontecerá doravante; e o sonho é certo, e a sua interpretação correta.” Daniel 2:44-45.
Se o reino deve destruir todos estes reinos, então deve ser estabelecido antes que estes reinos sejam destruídos. A pedra que é cortada do "monte" nos dias destes reis, deve tornar-se uma grande montanha, e o Reino, deve encher toda a terra (Daniel 2:35, 45).
Leia Daniel 7:1-3. Essa cena contém bastante movimento e mostra bestas que subiam do mar. Que lições tiramos dessas imagens?
“O 'Mar' localiza o Território das Cinco Bestas. Como, no reino da natureza, o mar é o depósito (lar) das águas, no reino dos símbolos, o 'mar' deve ser o berço das nações – o Antigo País. A vinda das cinco bestas (o leão, o urso, o leopardo e a besta indeterminada, juntamente com a besta semelhante a um leopardo) do mar indica que elas representam reinos que surgiram no Antigo País, como a história confirma."
Estas quatro grandes bestas disse o anjo, "são quatro reis, que se levantarão da terra”. Daniel 7:17.
Antes da visão de Daniel sobre essas bestas, Nabucodonosor, rei da antiga Babilônia, enquanto estava em um dilema quanto à duração de seu reino, foi mostrado em um sonho uma grande imagem composta de quatro metais. Sua cabeça era de “ouro”; seu peito e braços eram de “prata”; suas coxas, de “bronze”; suas pernas, de “ferro”; e seus pés, de “parte de ferro e parte de barro”. Interpretando a visão Daniel disse ao rei:
“Tu és esta cabeça de ouro. E depois de ti, levantar-se-á outro reino inferior ao teu, e um terceiro reino de bronze, o qual assumirá o governo de toda a terra. E o quarto reino será forte como ferro; E enquanto tu viste os pés e os dedos, parte de barro do oleiro e parte de ferro, o reino se dividirá, porém haverá nele a força do ferro, visto que tu observaste o ferro misturado com barro lamacento.
“E como os dedos dos pés eram parte de ferro, e parte de barro, assim o reino será parcialmente forte, e parcialmente fraco. E enquanto tu viste ferro misturado com barro lamacento, eles irão se misturar à semente de homens; porém eles não se apegarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura ao barro.
“E nos dias destes reis o Deus do céu irá erguer um reino, que nunca será destruído; e o reino não será deixado para outro povo, porém quebrará em pedaços e consumirá todos estes reinos, e permanecerá para sempre.” Daniel 2:38-44.
Claramente, os quatro metais da grande imagem simbolizam, assim como as quatro bestas, uma sucessão de quatro reis em seus respectivos períodos. Os pés (direito e esquerdo) de ferro e barro obviamente representam duas divisões de reis (direitistas e esquerdistas) em um quinto período - o tempo em que o Deus do Céu “irá erguer um reino, que nunca será destruído”. Os dedos dos pés indicam, naturalmente, uma multiplicidade de reis em ambas as partes, os direitistas e os esquerdistas.
Tendo em mente a ideia apresentada acima, leia Apocalipse 12:15, 16; 13:1, 11. Observe a justaposição entre água e terra. Como esses símbolos são usados e como nos ajudam a compreender a profecia?
Três anos e meio após a ressurreição de Cristo, a igreja deixou a Palestina (vinha), e enquanto ela estava no mundo gentio (deserto), “a serpente lançou da sua boca água como a de uma inundação atrás da mulher [forçou o pagão a ser batizado no Cristianismo, e para se juntar à igreja], para fazer com que ela fosse levada [paganizada] pela inundação.” Apoc. 12:15. Enquanto assim inundada, teve que ser nutrida (sustentada) pelo Senhor, pois muitos de seus seguidores foram paganizados, e quase todos os que permaneceram fiéis foram levados à morte pela “inundação” Então, se Ele não a tivesse nutrido (mantido-a existente) por um milagre, a Igreja teria perecido durante a idade das trevas da religião. É verdade que ela tem sido capaz de se sustentar desde a Reforma, mas os não convertidos (inundação) ainda estão em seu meio. No entanto, ela tem esta promessa de resgate:
“E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e engoliu a inundação que o dragão lançara da sua boca.” Versículo 16.
Ou, literalmente declarado, os não convertidos que agora estão no meio da igreja, serão mortos e enterrados. Os convertidos serão então levados para o reino. Então o dragão “irou-se com a mulher e (…) fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”. Versículo 17.
Levado à fúria por causa de sua purificação, o dragão fará guerra "ao remanescente da sua semente". Contra ela pessoalmente, porém, ele não guerreará, porque seus comunicantes, os 144.000 (os primeiros frutos – Apoc. 7: 3-8; 14: 4), aqueles que vão primeiro para o reino, estão com o Cordeiro, o Rei , no Monte Sião (Apoc. 14: 1), o terreno de Seu palácio. Sendo assim os governantes das tribos, eles são simbolizados pela mulher coroada. E estando na sua própria terra, eles são protegidos do dragão que, conseqüentemente, persegue apenas o “remanescente”, aqueles que são deixados para trás, que ainda estão na Babilônia, mas que finalmente são chamados para fora dela (Apocalipse 18:4).
Ao contrário da primeira besta, a segunda besta vem da terra. O mar e a terra obviamente apontam para dois locais diferentes. Sabemos que as bestas de Daniel 7 e o leopardo do Apocalipse 13, as bestas que surgiram do mar, todas originárias do Velho Mundo, as terras de origem da humanidade. Sim, o "mar" simboliza adequadamente o Velho Mundo, porque o mar é o abrigo das águas, o lugar de onde as águas se originam, pois o Velho Mundo é o lugar de onde a humanidade se espalhou.
A “terra”, então, aponta para um lugar distante do “mar” e oposto ao que o mar representa — um país formado por habitantes que emigraram de outras regiões. O único país ou nação afastado do Antigo País e tão influente quanto a besta de dois chifres descrita, que surge após a formação da besta semelhante a um leopardo, no período protestante, é os Estados Unidos. Além disso, os Estados Unidos já são uma potência mundial, então não há mais necessidade de suposições. Os dois chifres da besta representam suas duas forças políticas dominantes — Democratas e Republicanos. Seu caráter semelhante ao de um cordeiro transmite uma aparência de inocência, inofensividade e generosidade. No entanto, ao falar como um dragão, a besta nega essa aparência pacífica dos chifres.
Leia Apocalipse 10:1-11, que descreve o nascimento do movimento remanescente. Procure os elementos que estudamos, como nações, terra e mar. Quais são as principais ideias apresentadas nesse texto?
Apocalipse 10:1 -- "E eu vi um outro anjo poderoso descer do céu, vestido com uma nuvem; e um arco-íris estava sobre a sua cabeça, e a sua face era como o sol, e seus pés como pilares de fogo.”
Este anjo tem todas as características de um poder que envia "a última chuva", e que faz com que o grão espiritual se desenvolva totalmente, pois é isso que a nuvem, o sol e o arco-íris indicam. Como um arco-íris nunca aparece sem chuva, o anjo é, portanto, o anjo que traz a chuva e a luz do sol para o desenvolvimento da colheita final.
Apocalipse 10:2 -- "E ele tinha em sua mão um pequeno livro aberto; e ele pôs o seu pé direito sobre o mar, e o seu pé esquerdo sobre a terra.”
Há apenas um livro na Bíblia que teve que ser aberto, que é o livro de Daniel (Dan. 12:4). E como a primeira coisa que o anjo fez foi abrir o livro, a passagem prova que ele realmente aparece em cena no início do tempo do fim, o tempo em que o livro deveria ser aberto. (Apocalipse 10:2).
Como sabe, o homem pisa naturalmente com o pé direito. Agora, como o pé direito do anjo estava sobre o mar e seu pé esquerdo sobre a terra, o simbolismo mostra que ele começa no mar, a província dos animais de Daniel (Dan. 7), depois na terra, a província da besta de dois chifres (Apo. 13:10-18). Seu trabalho, portanto, começa no Velho Mundo, e deve incluir a primeira verdade que foi revelada a partir do livro de Daniel. Tudo em toda sua mensagem e poder provam ser mundial - terra e mar.
Apocalipse 10:5-7 -- "E o anjo que eu vi em pé sobre o mar, e sobre a terra levantou sua mão ao céu; e jurou por aquele que vive para sempre e sempre, o qual criou o céu, e as coisas que nele há, e a terra, e as coisas que nela há; e o mar, e as coisas que nele há, que não haverá mais tempo. Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele começar a soar, o mistério de Deus será cumprido, como ele declarou a seus servos, os profetas." (No início do som da sétima trombeta, o Mistério de Deus está para ser terminado).
"E quanto à afirmação: “não haverá mais tempo”? – A resposta está em Apocalipse 10:6, que, na verdade, confirma que não haverá mais tempo para que o Mistério de Deus seja concluído; que os dias restantes da sexta trombeta, o período que antecede o toque da sétima trombeta, são o tempo destinado à conclusão do Mistério de Deus, o Evangelho de Cristo. De fato, o primeiro anúncio do sétimo anjo é que os reinos deste mundo se tornaram os reinos de nosso Senhor – que a obra do Evangelho está terminada.
Apocalipse 10:8-10 -- "E a voz que eu ouvi do céu falou comigo novamente, e disse: Vai e toma o pequeno livro que está aberto na mão do anjo que esteve em pé sobre o mar e sobre a terra. E eu fui até o anjo, e lhe disse: Dá-me o pequeno livro. E ele me disse: Toma-o e come-o; e ele fará teu ventre amargo, mas em tua boca será doce como o mel. E eu tomei o pequeno livro da mão do anjo, e o comi; e ele era na minha boca doce como o mel; e assim que eu terminei de comê-lo, meu ventre ficou amargo.”
Comer o livro é, por assim dizer, “absorver” suas palavras. A doçura do mel representa a alegria que vem de suas promessas, enquanto o amargor simboliza a dificuldade de compreensão, resultando em decepção. Esses elementos se cumpriram nos dias do Primeiro Movimento Adventista, quando, através do estudo do livro de Daniel, descobriram que a purificação do Santuário (Daniel 8:14) começaria no ano de 1844. No entanto, eles interpretaram erroneamente essa purificação como o fim do mundo e o retorno de Cristo. A decepção veio depois que a data estabelecida passou e a expectativa do povo não se concretizou.
Apocalipse 10:11- “E ele me disse: Tu deves profetizar novamente diante de muitos povos, e nações, e línguas, e reis.”
Após a decepção, foi-lhes ordenado que profetizassem novamente; isto é, que proclamassem novamente a purificação do Santuário. Este trabalho que eles deveriam fazer entre muitos povos, nações, línguas e reis, evidentemente não é para todos.
Foi assim que o primeiro Movimento do Advento foi reorganizado e renomeado, Adventistas do Sétimo Dia. A organização dos Adventistas do Sétimo Dia, portanto, não terminará o trabalho. Sua mensagem não vai para todas as pessoas, para todas as nações, línguas e reis. Consequentemente, a Igreja também deve ser reorganizada se o Evangelho do Reino deve ser pregado a todas as nações. "'Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de idéias e teorias, hábitos e práticas'”. - Cristo Nossa Justiça, pg. 121, edição de 1941.
Como se dará a reorganização?
“Porquanto, eis que o SENHOR virá com fogo, e com suas carruagens como um redemoinho, para executar a sua ira com fúria e a repreensão dele com chamas de fogo". Porque pelo fogo e pela sua espada, o SENHOR pleiteará com toda a carne. E os mortos pelo SENHOR serão muitos.
“Aqueles que se santificam e se purificam nos jardins atrás de alguma árvore, no meio, comendo carne de porco, e a abominação, e o camundongo, serão consumidos juntamente, diz o SENHOR.
“E eu colocarei um sinal entre eles e enviarei aqueles que deles escaparam às nações: para Társis, Pul e Lude, que entesam o arco; para Tubal e Javã; para as ilhas bem de longe, que não têm ouvido minha fama, nem têm visto minha glória. E eles anunciarão minha glória entre os gentios.
“E eles trarão todos os vossos irmãos para uma oferta ao SENHOR, proveniente de todas as nações, sobre cavalos, e em carruagens, e em liteiras, e sobre mulas e sobre dromedários, para o meu santo monte Jerusalém, diz o SENHOR, como os filhos de Israel trazem uma oferta em um vaso limpo à casa do SENHOR.” Isaías 66:15-17, 19-20.
Nestes versículos, vemos uma matança ocorrendo, uma que remove os transgressores da Verdade. Aqueles que escapam da matança do Senhor são enviados às nações que não viram a glória de Deus nem ouviram Sua fama, e devem trazer todos os seus irmãos de “todas as nações”. Assim, fica evidente que a matança ocorre na Igreja, pois os que escapam são enviados para pregar aos gentios que nada sabem sobre Deus. O envio dos fiéis às nações, após a eliminação dos infiéis, pressupõe uma reorganização. E a missão final não é ir a algumas nações, mas a todas. Se devem trazer todos os seus irmãos de todas as nações, então precisam ser os últimos, aqueles que finalizarão a obra, “o Mistério de Deus”, encerrando o período de provação e conduzindo o mundo ao fim.