Compreendendo o sacrifício

Lição 6, 2º trimestre, 3 a 9 de maio de 2025

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Sábado à Tarde, 3 de Maio

Texto para Memorizar: “

“E eles cantavam uma nova canção, dizendo: Tu és digno de tomar o livro, e de abrir seus selos; porque foste morto e nos resgatastes para Deus pelo teu sangue, de cada família, e língua, e povo e nação.” BKJ - Apocalipse 5:9


A presença do Cordeiro diante do trono nos assegura que "se algum homem pecar, temos um advogado com o Pai, Jesus Cristo, o justo." 1 João 2:1.

Os sete chifres do Cordeiro significam completude de poder e autoridade, na certeza de que Cristo disse: "Foi-me dado todo o poder no céu e na terra." Mat. 28:18. Seu poder ilimitado é para nosso bem e para nosso uso. Ele proclama: “se vós tiverdes fé como um grão de semente da mostarda, direis a esta montanha: Remova daqui para aquele lugar, e será removido; e nada será impossível para vós.” Mat. 17:20.

Os sete olhos do Cordeiro denotam que todas as coisas estão abertas e nuas para Ele.

“Para onde”, pergunta o salmista, “irei do teu Espírito? ou para onde fugirei da tua presença? Se eu subir ao céu ”, declara ele, “ tu estás lá; se eu fizer minha cama no inferno, eis que tu estás lá. Se eu tomar as asas da manhã, e habitar nas partes mais extremas do mar; até lá a tua mão me guiará e a tua mão direita me susterá. Se eu disser: Certamente as trevas me encobrirão; até a noite será luz sobre mim. Sim, as trevas não se escondem de ti; mas a noite brilha como o dia; as trevas e a luz são ambas o mesmo para ti.” Salmos. 139:7-12.

Domingo, 4 de Maio

Sacrifícios Inúteis?


Compare Isaías 1:2-15 com Isaías 56:6, 7 e o Salmo 51:17. Que lições importantes sobre os sacrifícios são ensinadas nesses textos?

“O profeta Miquéias, que durante esses tempos conturbados deu o seu testemunho, declarou que os pecadores de Sião, ao mesmo tempo que afirmavam estar “encostados ao Senhor”, e em blasfêmia se vangloriando: “Não está o Senhor no meio de nós? nenhum mal nos sobrevirá”, continuavam a edificar “a Sião com sangue, e a Jerusalém com injustiça”. Miquéias 3:11, 10. Contra esses males o profeta Isaías levantou a voz em severa repreensão: “Ouvi a palavra do Senhor, vós príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra. De que Me serve a Mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. [...] Quando vindes para comparecerdes perante Mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis pisar os Meus átrios?” Isaías 1:10-12. PR 165.2

“A Inspiração declara: “O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna”. Provérbios 21:27. O Deus dos Céus é “tão puro de olhos”, que não pode “ver o mal, e a vexação” não pode “contemplar”. Hebreus 1:13. Não é porque não esteja disposto a perdoar que Ele Se afasta do transgressor; mas porque o pecador se recusa a servir-se da abundante provisão de graça, torna-se impossível a Deus livrar do pecado. “A mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o Seu ouvido agravado, para que não possa ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça”. Isaías 59:1, 2.

"Então, que seja compreendido por todos os membros do lar que o trabalho deve começar no coração. O coração deve ser subjugado e tornado contrito pelo poder criador e regenerador do Espírito Santo." The Review and Herald, March 14, 1893. Christian Education, page 231.1 - Tradução Livre

“O homem se deve esvaziar do próprio eu, antes de ser, no mais amplo sentido, um crente em Jesus. Quando se renuncia ao eu, então o Senhor pode tornar o homem uma nova criatura. Novos odres podem conter o vinho novo. O amor de Cristo há de animar o crente de uma vida nova. Naquele que contempla o autor e consumador de nossa fé, o caráter de Cristo se há de manifestar.” DTN 191.4

Segunda, 5 de Maio

Sangue de Touros e de Bodes


O que Hebreus 10:3-10 nos ensina sobre os sacrifícios que o povo de Deus oferecia na época do AT? Se os sacrifícios eram incapazes de salvar realmente os pecadores, por que eram oferecidos?

"Este ato de aliança deveria ser ratificado com o próprio sangue de Cristo, pois era função das antigas ofertas sacrificais manter isso diante de suas mentes. O apóstolo Paulo compreendeu isso ao dizer: ‘Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.’” Letters and Manuscripts — Volume 12 (1897), paragraph 6 - Tradução LIvre

“Cerca de dois mil anos atrás, ouviu-se no Céu uma voz de misteriosa significação, saída do trono de Deus: “Eis aqui venho.” “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste. [...] Eis aqui venho (no rolo do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade”. Hebreus 10:5-7. Nestas palavras anuncia-se o cumprimento do desígnio que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo, e a encarnar. Diz Ele: “Corpo Me preparaste.” Houvesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, e não teríamos podido resistir à luz de Sua presença. Para que a pudéssemos contemplar e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade — a glória invisível na visível forma humana.” DTN 11.4

“Uma solene declaração foi feita ao antigo Israel de que o homem que permanecesse impuro e recusasse purificar-se, devia ser eliminado da congregação. Isto tem um significado especial para nós. Se naquele tempo era necessário que o impuro se purificasse pelo sangue da aspersão, quão imprescindível é para os que vivem nos perigos dos últimos dias, expostos às tentações de Satanás, terem diariamente o sangue de Cristo aplicado ao seu coração!” T4 123.1

Terça, 6 de Maio

O Cordeiro Pascal


O que a Bíblia ensina sobre Jesus como o sacrifício da Páscoa? O que essa verdade significa para nós? Êx 12:1-11; Is 53:7, 8; 1Co 5:7; Ap 5:6

“Depois de condenar a Jesus, o conselho do Sinédrio fora ter com Pilatos, a fim de obter a confirmação da sentença e sua execução. Mas esses oficiais judeus não queriam entrar no tribunal romano. Segundo sua lei cerimonial, ficariam assim contaminados e, portanto, impedidos de tomar parte na festa da páscoa. Não viam, em sua cegueira, que o ódio assassino lhes contaminava o coração. Não viam que Cristo era o verdadeiro cordeiro pascoal e que, uma vez que O rejeitaram, para eles perdera a grande festa sua significação.” DTN 510.2

“Pilatos tinha tão pouca vontade como eles de que o corpo de Jesus ficasse na cruz. Obtido seu consentimento, quebraram as pernas dos dois ladrões para lhes apressar a morte; mas verificaram estar Jesus já morto. Os rudes soldados abrandaram-se pelo que ouviram e testemunharam de Cristo, e abstiveram-se de Lhe quebrar os membros. Assim, na oferta do Cordeiro de Deus cumpriu-se a lei da páscoa: ‘Dela nada deixarão até à manhã, e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão’”. Números 9:12. DTN 545.1

"O propósito de Jesus era chamar a atenção para o sacrifício supremo que encerraria sua missão em um mundo caído. Estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a Páscoa, enquanto Ele, o Cordeiro antitípico, por um ato voluntário, se separava como uma oferta. Jesus compreendia que, em todas as eras futuras, era necessário que a igreja tomasse sua morte pelos pecados do mundo como um tema de profunda reflexão e estudo. Cada fato relacionado a isso deveria ser verificado sem margem para dúvidas. Era necessário, então, que os olhos de todas as pessoas fossem direcionados a ele, para que as manifestações que precederam seu grande sacrifício fossem de tal maneira que chamassem a atenção de todos para o próprio sacrifício. Depois de uma demonstração como a de sua entrada em Jerusalém, todos os olhares seguiriam seu rápido progresso até o desfecho final." The Spirit of Prophecy, volume 2, página 386. - Tradução Livre

Quarta, 7 de Maio

Jesus no Templo


Leia Ageu 2:7-9. Enquanto o segundo templo estava sendo construído, o profeta Ageu fez uma promessa surpreendente: o novo templo seria mais glorioso do que o anterior. O que essa profecia queria dizer?

“Depois da destruição do templo por Nabucodonosor, foi reconstruído aproximadamente quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, por um povo que, de um longo cativeiro, voltara a um país devastado e quase deserto. Havia então entre eles homens idosos que tinham visto a glória do templo de Salomão e que choraram junto aos alicerces do novo edifício porque devesse ser tão inferior ao antecedente. O sentimento que prevalecia é vividamente descrito pelo profeta: “Quem há entre vós que, tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? e como a vedes agora? não é esta como nada em vossos olhos, comparada com aquela?” Ageu 2:3; Esdras 3:12. Então foi feita a promessa de que a glória desta última casa seria maior do que a da anterior. GC 23.3

“Mas o segundo templo não igualou o primeiro em esplendor; tampouco foi consagrado pelos visíveis sinais da presença divina que o primeiro tivera. Não houve manifestação de poder sobrenatural para assinalar sua dedicação. Nenhuma nuvem de glória foi vista a encher o santuário recém-erigido. Nenhum fogo do Céu desceu para consumir o sacrifício sobre o altar. O “shekinah” não mais habitava entre os querubins no lugar santíssimo; a arca, o propiciatório, as tábuas do testemunho não mais deviam encontrar-se ali. Nenhuma voz ecoava do Céu para tornar conhecida ao sacerdote inquiridor a vontade de Jeová. GC 24.1

“Durante séculos os judeus em vão se haviam esforçado por mostrar que a promessa de Deus feita por Ageu se cumprira; entretanto, o orgulho e a incredulidade lhes cegavam a mente ao verdadeiro sentido das palavras do profeta. O segundo templo não foi honrado com a nuvem de glória de Jeová, mas com a presença viva dAquele em quem habita corporalmente a plenitude da divindade — que foi o próprio Deus manifesto em carne. O “Desejado de todas as nações” havia em verdade chegado a Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sagrados. Com a presença de Cristo, e com ela somente, o segundo templo excedeu o primeiro em glória.” GC 24.2

Quinta, 8 de Maio

Porque Criaste Todas as Coisas!


Leia Isaías 6:1-5 e Apocalipse 4:7-11. Quais são as semelhanças entre essas visões? Observe a ordem dos eventos: Qual assunto é apresentado primeiro? O que vem depois? Que verdade sobre Deus é enfatizada?

Além desta aparência divina que Ezequiel viu (Ezequiel 1:28), a Bíblia descreve Deus entronizado em três outras ocasiões – uma vez como visto por Isaías, e duas vezes visto por João, o Revelador; a saber:

(1) "...Eu vi também o Senhor assentado sobre um trono, alto e exaltado; e o seu séquito enchia o Templo. Acima estavam os serafins. Cada um tinha seis asas; com duas cobriam sua face e com duas cobriam seus pés e com duas voavam. E um clamava aos outros, dizendo: Santo, santo, santo, é o SENHOR dos exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória. E os umbrais da porta moveram-se à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça." Isa. 6:1-4.

(2) "E imediatamente eu estava no espírito; e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado no trono... E ao redor do trono havia vinte e quatro assentos, e sobre os assentos eu vi vinte e quatro anciãos assentados, vestidos de vestes brancas, e eles tinham sobre suas cabeças coroas de ouro... e havia sete lâmpadas de fogo queimando diante do trono, que são os sete Espíritos de Deus. E diante do trono havia um mar de vidro, semelhante ao cristal; e no meio do trono, e ao redor do trono, havia quatro animais cheios de olhos na frente e atrás." Apoc. 4:2, 4-6.

(3) "E ele mostrou-me um rio puro de água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro". Apoc. 22:1.

Como o trono visto por Isaías era um "trem" (comitiva), e desde que entrou no templo, "E os umbrais da porta moveram-se à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça" (Isa. 6:1, 4), portanto é um trono móvel, enquanto tanto o de Apocalipse 4, tendo o "mar de vidro" diante de si, e o de Apocalipse 22, tendo o "rio ... da vida" diante de si, são tronos fixos.

Embora o trono que Ezequiel viu seja semelhante ao que foi mostrado a Isaías, eles são tronos distintos e separados, pois cada um dos "serafins" da visão de Isaías tem seis asas, enquanto cada um dos "querubins" da visão de Ezequiel tem apenas quatro. Além disso, na visão de Ezequiel, os querubins estavam sob o trono, enquanto na de Isaías, eles estavam acima dele. Assim, há registro de quatro tronos – dois fixos e dois móveis.

Ao determinar a localização do trono de Apocalipse 4 e o de Apocalipse 22, notamos para começar que o último, aquele de onde o "rio ... da vida" procede, é, diz o Revelador, "o trono de Deus e do Cordeiro” – aquilo sobre o qual Cristo se assentou à destra de Deus após Sua ressurreição. O primeiro, aquele que tem o mar de vidro diante de si, está (também de acordo com a visão de João) no lugar santíssimo do santuário celestial, pois João viu diante dele “sete lâmpadas de fogo” (Apocalipse 4: 5) – um elemento do santuário “Sendo, em visão, concedido ao apóstolo João vislumbrar o templo de Deus nos Céus, contemplou ele, ali, ‘sete lâmpadas de fogo’ que ‘diante do trono ardiam.’” - O Grande Conflito, pág. 414.

Então, a respeito da passagem do Pai e do Filho do trono de Deus e do Cordeiro - aquele onde está o rio da vida - para o trono onde está o mar de vidro, lemos: “Vi o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então Jesus se levantou do trono.... Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava.” - Primeiros Escritos, pág. 55.

Registrando o mesmo evento como ele viu, Daniel diz: “Eu observei até que os tronos foram postos, e o Ancião de dias sentou-Se, cujas vestes eram brancas como neve, e o cabelo da Sua cabeça como pura lã. O Seu trono era como a chama ardente e suas rodas como fogo abrasador. Um córrego flamejante fluía e surgia de diante dEle; milhares de milhares ministravam a Ele, e dez mil vezes dez mil estavam diante dEle; o julgamento estava pronto e os livros foram abertos.” Dan. 7: 9, 10.

Sexta, 3 de Maio

Estudo Adicional

A lição desta semana trata de sacrifício e usa o cordeiro para ilustrar esse tema. Ela aborda o cordeiro no contexto do santuário, mencionando o sacrifício do cordeiro na antiga Israel para o perdão dos pecados, o que aponta para Jesus, o Cordeiro de Deus que morreu por nossos pecados. Jesus também é o verdadeiro Cordeiro pascal. Ele é visto no santuário celestial como o único digno de nos redimir e de abrir os sete selos. A lição também fala sobre sacrifícios fúteis, ressaltando que devemos ter uma relação correta com Deus para que nossos sacrifícios, orações e obras sejam aceitos por Ele. A lição foi concluída com o trono de Deus no contexto do santuário. Quatro tronos são mencionados: dois móveis e dois fixos. As instalações do santuário no céu mostram que ele é o grande original, do qual o que estava na Terra era uma cópia ou modelo.