Conflito Iminente

Lição 11, 2º Trimestre, 8 a 14 de Junho de 2024.

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Sábado à Tarde, 8 de Junho

Verso para Memorizar:

“Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).


“Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como que a derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Declarar-se-á que seus conscienciosos escrúpulos são teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão acusados de deslealdade para com o governo. Ministros que negam a obrigação da lei divina, apresentarão do púlpito o dever de prestar obediência às autoridades civis, como ordenadas de Deus. Nas assembléias legislativas e tribunais de justiça, os observadores dos mandamentos serão caluniados e condenados. Dar-se-á um falso colorido às suas palavras; a pior interpretação será dada aos seus intuitos. GC 592.1

“Ao rejeitarem as igrejas protestantes os argumentos claros das Escrituras Sagradas, em defesa da lei de Deus, almejarão fazer silenciar aqueles cuja fé não podem subverter pela Bíblia. Embora fechem os olhos ao fato, estão agora a enveredar por caminho que levará à perseguição dos que conscienciosamente se recusam a fazer o que o resto do mundo cristão se acha a praticar, e a reconhecer as pretensões do sábado papal.” GC 592.2

“Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: “O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.”’ Apocalipse 12:17.’” GC 592.3

Domingo, 9 de Junho

O Conflito Final do Apocalipse


Compare Apocalipse 14:7, 9 com 4:11. Qual é o tema abrangente do Apocalipse nesse conflito cósmico entre o bem e o mal?

“Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus e dar-Lhe glória, e adorá-Lo como o Criador do céu e da Terra. A fim de fazer isto devem obedecer à Sua lei. Diz Salomão: “Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” Eclesiastes 12:13. Sem a obediência a Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” 1 João 5:3; Provérbios 28:9.” GC 436.1

“Em contraste com os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, o terceiro anjo indica outra classe, contra a cujos erros profere solene e terrível advertência: “Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus.” Apocalipse 14:9, 10. Para a compreensão desta mensagem é necessária uma interpretação correta dos símbolos empregados. Que se representa pela besta, pela imagem e pelo sinal?” GC 438.1

“No Capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão deu “o seu poder, o seu trono, e grande poderio.” Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: “Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Esta profecia, que é quase idêntica à descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.” GC 439.1

“Mas o que é a “imagem à besta?” e como será ela formada? A imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à primeira besta. É também chamada imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos estudar os característicos da própria besta — o papado.” GC 443.1

“Quando se corrompeu a primitiva igreja, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consciência do povo, procurou o apoio do poder secular. Disso resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e o empregava para favorecer aos seus próprios fins, especialmente na punição da “heresia.” A fim de formarem os Estados Unidos uma imagem da besta, o poder religioso deve a tal ponto dirigir o governo civil que a autoridade do Estado também seja empregada pela igreja para realizar os seus próprios fins.” GC 443.2

“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violação dos mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta pequena, o papado: “Cuidará em mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25. E Paulo intitulou o mesmo poder “o homem do pecado”, que deveria exaltar-se acima de Deus. Uma profecia é o complemento da outra. Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao papa em lugar de Deus.” GC 446.1

“Como sinal da autoridade da Igreja Católica, os escritores romanistas citam “o próprio ato da mudança do sábado para o domingo, que os protestantes admitem; ... porque, guardando o domingo, reconhecem o poder da igreja para ordenar dias santos e impor sua observância sob pena de incorrer em pecado.” — Resumo da Doutrina Cristã, H. Tuberville. Que é, pois, a mudança do sábado senão o sinal da autoridade da Igreja de Roma ou “o sinal da besta’?” GC 448.1

Qual é a expressão final de adoração ao Criador? Leia Ap 12:17; 14:12

“No Capítulo 14 de Apocalipse, os homens são convidados a adorar o Criador; e a profecia revela uma classe de pessoas que, como resultado da tríplice mensagem, observam os mandamentos de Deus. Um desses mandamentos aponta diretamente para Deus como sendo o Criador. O quarto preceito declara: “O sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus... porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.” Êxodo 20:10, 11. Acerca do sábado, diz mais o Senhor ser ele “um sinal, ... para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20. E a razão apresentada é: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-Se.” Êxodo 31:17.” GC 437.1

Segunda, 10 de Junho

A Crise Vindoura


O que a igreja do Novo Testamento experimentou e como isso se aplica à igreja de ¬Cristo no fim dos tempos? Leia Jo 16:2; Mt 10:22; 2Tm 3:12; 1Pe 4:12

“Quando Jesus revelou a Seus discípulos a sorte de Jerusalém e as cenas do segundo advento, predisse também a experiência de Seu povo desde o tempo em que deveria ser tirado dentre eles até a Sua volta em poder e glória para o seu libertamento. Do Monte das Oliveiras o Salvador contemplou as tempestades prestes a desabar sobre a igreja apostólica; e penetrando mais profundamente no futuro, Seus olhos divisaram os terríveis e devastadores vendavais que deveriam açoitar Seus seguidores nos vindouros séculos de trevas e perseguição. Em poucas e breves declarações de tremendo significado, predisse o que os governadores deste mundo haveriam de impor à igreja de Deus. Mateus 24:9, 21, 22. Os seguidores de Cristo deveriam trilhar a mesma senda de humilhação, ignomínia e sofrimento que seu Mestre palmilhara. A inimizade que irrompera contra o Redentor do mundo, manifestar-se-ia contra todos os que cressem em Seu nome.” GC 39.1

“A história da igreja primitiva testificou do cumprimento das palavras do Salvador. Os poderes da Terra e do inferno arregimentaram-se contra Cristo na pessoa de Seus seguidores. O paganismo previa que se o evangelho triunfasse, seus templos e altares desapareciam; portanto convocou suas forças para destruir o cristianismo. Acenderam-se as fogueiras da perseguição. Os cristãos eram despojados de suas posses e expulsos de suas casas. Suportaram “grande combate de aflições.” Hebreus 10:32. “Experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.” Hebreus 11:36. Grande número deles selaram seu testemunho com o próprio sangue. Nobres e escravos, ricos e pobres, doutos e ignorantes, foram de igual modo mortos sem misericórdia.” GC 39.2

“Se a tribulação de Mateus [Mt 24:21] ocorreu no período dos 1.260 anos de supremacia papal, evento que está no passado, e o tempo de angústia, predito por Daniel [Dn 12:1], no futuro, como eu poderia harmonizar o registro de Mateus com o de Daniel, pois Mateus escreve que não haverá tribulação maior do que a que ocorreu de 538 a 1798 d.C., enquanto Daniel afirma que o tempo de angústia será maior do que qualquer outro 'desde que houve uma nação.”

Falando sobre a tribulação, diz a escritura: “Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria”, ou seja, o povo de Deus teria sido completamente exterminado da face da Terra se não fosse pela promessa infalível: “Mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados” (Mateus 24:22), ao passo que, no tempo de angústia, Miguel se levantará para libertar todo aquele que for “achado escrito no livro”. Em outras palavras, durante o tempo da tribulação, os justos foram mortos e os ímpios libertos, enquanto que no tempo de angústia os justos serão libertos e os ímpios mortos. Portanto, a tribulação e o tempo de angústia são dois eventos marcantes, cada um deles sendo o maior de seu tipo em todos os anos da história profética - um o maior contra os justos e o outro o maior contra os ímpios. Assim, vemos que tanto Mateus quanto Daniel estão corretos, mostrando que cada evento é o maior de seu tipo.

Como a tribulação é a maior “desde o princípio do mundo”, isso mostra que nunca houve uma tribulação tão grande contra o povo de Deus quanto a que ocorreu durante o período mencionado acima; e como Jesus disse que nunca haverá algo semelhante, Ele nos garante que Deus não permitirá que os ímpios após 1798 d.C. “desgastem os santos” novamente, Considerando que o tempo de angústia, diz Daniel, é o maior “desde que houve uma nação”, mostrando que o dilúvio foi maior ou igual a ele, e também que o tempo de angústia poderia ser seguido por algo maior, pois Ele diz: “até aquele mesmo tempo” em vez de “nem jamais haverá”. 

Terça, 11 de Junho

Identificando a Besta: Parte 1


Leia Ap 13:1, 2, 6. De onde se levanta a besta e quem lhe dá autoridade? Que palavra-chave é usada para identificar o poder da besta?

“No Capítulo 13:1-10, descreve-se a besta “semelhante ao leopardo”, à qual o dragão deu “o seu poder, o seu trono, e grande poderio.” Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. Declara-se quanto à besta semelhante ao leopardo: “Foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias. ... E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no Céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” Esta profecia, que é quase idêntica à descrição da ponta pequena de Daniel 7, refere-se inquestionavelmente ao papado.” GC 439.1

“‘Deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” E, diz o profeta, “vi uma de suas cabeças como ferida de morte.” E, mais, “se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto.” Os quarenta e dois meses são o mesmo que “tempo, tempos, e metade de um tempo”, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Este período, conforme se declara nos capítulos precedentes, começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e terminou em 1798. Nesta ocasião o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá.’” GC 439.2

Como os dez chifres sem coroa da quarta besta de Daniel simbolizam os reis que surgiriam do Império Romano, as coroas na besta semelhante a um leopardo mostram uma representação do período em que os reis receberam suas coroas, o período após a desintegração do Império Romano Pagão.

Além disso, a besta semelhante ao leopardo blasfemou contra Deus e Seu tabernáculo, tanto quanto a quarta besta de Daniel em sua segunda fase, a Roma Eclesiástica; isto é, "um tempo e tempos e a metade de um tempo" (3 anos e 6 meses), quarenta e dois meses. É evidente, então, que a besta de leopardo reinava contemporaneamente com a besta sem descrição em sua segunda fase, a fase do chifre pequeno. A ferida mortal sobre o leopardo representa, portanto, o golpe mortal que ele recebeu da Reforma Protestante. Portanto, sua cabeça ferida representa o poder da cabeça do chifre (uma fusão de poderes civis e religiosos) da besta de Daniel despojada de seu poder civil – descornado.

Quarta, 12 de Junho

Identificando a Besta: Parte 2


Leia Apocalipse 13:5. Qual é a característica distintiva da besta?

   Agora, como os chifres da besta em João simbolizam as nações, e sua cabeça ferida simboliza uma organização religiosa divorciada de um poder civil, e como suas sete cabeças são todas iguais, exceto pela ferida em uma delas, torna-se óbvio que as cabeças, sete em número, retratam os corpos religiosos, a cristandade em sua totalidade. Os chifres, no entanto, dez em número, retratam os governos civis na sua totalidade. Tanto os chifres quanto as cabeças representam, portanto, o mundo de hoje, assim como cada uma das quatro bestas de Daniel, respectivamente, representou o mundo em sua época.

Os chifres e cabeças que estão todos sobre a besta ao mesmo tempo, e que não aparecem um após o outro, ou que caem como os chifres em Daniel capítulos 7 e 8, devem convencer para sempre toda mente racional de que os chifres e cabeças simbolizam os corpos civis e religiosos, todos existentes ao mesmo tempo, e não um após o outro.

A blasfêmia por cima das cabeças, não por cima dos chifres, denota que os corpos religiosos ali retratados não adoram a Deus de acordo com a Verdade, que não são totalmente o que professam ser. A interpretação exata que a Inspiração coloca sobre a palavra "blasfêmia" é esta: "E eu conheço a blasfêmia dos que dizem que são judeus". Apocalipse 2:9.

É melhor para todos nós reconhecer nossos fracassos do que fugir da Verdade, pois é a Verdade que nos libertará.

Além disso, como admitimos que a Reforma infligiu o golpe mortal e deu origem ao protestantismo, e como a Inspiração diz que a ferida foi curada, tudo isso prova algo que, se admitirmos, pode salvar nossas vidas em perigo, e nos torna tão grandes quanto as confissões de todo o coração como fizeram com que Davi se tornasse grande. O que é que temos que reconhecer? - Apenas isto: Se o Protestantismo feriu a besta pela Reforma, então a cura da ferida mostra nada menos que a Reforma não conseguiu manter a ferida aberta, que o propósito dos reformadores morreu, e que o despotismo foi reavivado. Na verdade, esse simbolismo significa nada mais do que a mensagem aos Laodicenses:

"Porque tu dizes: Eu sou rico, e cheio de bens, não tenho necessidade de nada; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu: Aconselho-te comprar de mim ouro refinado no fogo, para que tu sejas rico; e vestes brancas, para que te vistas, e que a vergonha da tua nudez não apareça; e que unjas teus olhos com colírio, para que possas ver". Apocalipse 3:17, 18.

Para alguém estar em condições tão deploráveis e ao mesmo tempo afirmar que não precisa de nada, é de fato uma blasfêmia.

Quinta, 13 de Junho

A Besta da Terra


Leia Apocalipse 13:11-18. Quais são as diferenças entre a segunda besta e a primeira de Apocalipse 13?

Ao contrário da primeira besta, a segunda besta vem da terra. O mar e a terra obviamente apontam para dois locais diferentes. Sabemos que as bestas de Daniel 7, e o leopardo do Apocalipse 13, as bestas que surgiram do mar, todas se originaram no Velho Mundo, as terras onde teve origem a humanidade. Sim, o "mar" simboliza adequadamente o Velho Mundo, porque o mar é o abrigo das águas, o lugar de onde nascem as águas, pois o Velho Mundo é o lugar de onde a humanidade se espalhou.

A "terra", então, aponta para um lugar longe do "mar" o oposto do que significa o mar, - um país formado por habitantes que emigraram de outros lugares. O único país ou nação longe do Velho Mundo, e tão influente quanto retratado nesta besta de dois chifres que surge após a formação da besta leopardo, no período protestante, é os Estados Unidos. Além disso, os Estados Unidos já são uma potência mundial e, por isso, não precisamos mais fazer adivinhações. Os dois chifres da besta apontam para seus dois poderes políticos governantes - Democratas e Republicanos. Seu caráter de cordeiro dá a aparência de inocência, inofensividade e caridade. A besta está falando como um dragão, no entanto, repudia a aparência do cordeiro com chifres.

A besta de dois chifres exerce todo o poder que a primeira besta, semelhante ao leopardo, exercia, mostrando novamente que é uma potência mundial. De fato, requer exatamente esse poder para obrigar todos os habitantes da Terra a adorarem como ordena, e para implementar uma semelhança de uma igreja e um governo estatal tão antiquado quanto a própria Idade Média. Sim, é preciso tal poder para influenciar o mundo, exceto aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro, para se prostrar diante dele. 

Que mudança vemos nessa besta, e como ela fala? Leia Ap 13:11, 12

“Os chifres semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste símbolo indicam contradição flagrante entre o que professa e pratica a nação assim representada. A “fala” da nação são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como fundamento de sua política. A predição de falar “como o dragão”, e exercer “todo o poder da primeira besta”, claramente anuncia o desenvolvimento do espírito de intolerância e perseguição que manifestaram as nações representadas pelo dragão e pela besta semelhante ao leopardo. E a declaração de que a besta de dois chifres faz com “que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta”, indica que a autoridade desta nação deve ser exercida impondo ela alguma observância que constituirá ato de homenagem ao papado.” GC 442.1

Sexta, 14 de Junho

Estudo Adicional

“Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, declara a profecia: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.” Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua violação, por outro, deverão assinalar a distinção entre os adoradores de Deus e os da besta.” GC 445.3

“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violação dos mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta pequena, o papado: “Cuidará em mudar os tempos e a lei.” Daniel 7:25. E Paulo intitulou o mesmo poder “o homem do pecado”, que deveria exaltar-se acima de Deus. Uma profecia é o complemento da outra. Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima de Deus; quem quer que conscientemente guarde a lei assim modificada, estará a prestar suprema honra ao poder pelo qual se efetuou a mudança. Tal ato de obediência às leis papais seria um sinal de vassalagem ao papa em lugar de Deus.” GC 446.1

“Enquanto os adoradores de Deus se distinguirão especialmente pelo respeito ao quarto mandamento — dado o fato de ser este o sinal de Seu poder criador, e testemunha de Seu direito à reverência e homenagem do homem — os adoradores da besta salientar-se-ão por seus esforços para derribar o monumento do Criador e exaltar a instituição de Roma. Foi por sua atitude a favor do domingo que o papado começou a ostentar arrogantes pretensões; seu primeiro recurso ao poder do Estado foi para impor a observância do domingo como “o dia do Senhor.” A Escritura Sagrada, porém, indica o sétimo dia e não o primeiro, como o dia do Senhor. Disse Cristo : “O Filho do homem é Senhor até do sábado.” O quarto mandamento declara: “O sétimo dia é o sábado do Senhor.” E pelo profeta Isaías o Senhor lhe chama: “Meu santo dia.” Marcos 2:28; Isaías 58:13.” GC 446.3