“E assim como Moisés clamou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que Nele crê tenha a vida eterna” (João 3:14, 15).
“Como aconteceu aos servos de Deus de outrora, muitos ‘foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição.”’ Hebreus 11:35. Estes se recordavam das palavras do Mestre, de que, quando perseguidos por amor de Cristo, ficassem muito alegres, pois que grande seria seu galardão no Céu, porque assim tinham sido perseguidos os profetas antes deles. Regozijavam-se de que fossem considerados dignos de sofrer pela verdade, e cânticos de triunfo ascendiam dentre as chamas crepitantes. Pela fé, olhando para cima, viam Cristo e os anjos apoiados sobre as ameias do Céu, contemplando-os com o mais profundo interesse, com aprovação considerando a sua firmeza. Uma voz lhes vinha do trono de Deus: ‘Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”’ Apocalipse 2:10.
“Nulos foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a igreja de Cristo. O grande conflito em que os discípulos de Jesus rendiam a vida, não cessava quando estes fiéis porta-estandartes tombavam em seus postos. Com a derrota, venciam. Os obreiros de Deus eram mortos, mas a Sua obra ia avante com firmeza. O evangelho continuava a espalhar-se, e o número de seus aderentes a aumentar. Penetrou em regiões que eram inacessíveis, mesmo às águias romanas. Disse um cristão, contendendo com os governadores pagãos que estavam a impulsionar a perseguição: Podeis “matar-nos, torturar-nos condenar-nos. ... Vossa injustiça é prova de que somos inocentes. ... Tampouco vossa crueldade... vos aproveitará.” Não era senão um convite mais forte para se levarem outros à mesma persuasão. “Quanto mais somos ceifados por vós, tanto mais crescemos em número; o sangue dos cristãos é semente.” — Apologia, de Tertuliano, parágrafo 50. GC 41.3
Leia Daniel 7:23-25; Apocalipse 12:6, 14. A que períodos de tempo proféticos essas passagens se referem?
Se Daniel 7:8, 25 e Apocalipse 13:3 representam o mesmo poder, e se a igreja romana durante a Idade Média é a que foi predita, então por que ela é, na visão de Daniel, é um poder secular e eclesiástico combinado (cabeça com chifres), enquanto no Apocalipse ela representa apenas um poder eclesiástico (cabeça)?
Resposta: Que o mesmo poder é de fato simbolizado por ambas as bestas é claramente visto pelo fato de que ambas "blasfemaram" pelo mesmo período de tempo: a primeira, por "um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (Dan. 7:25); e a última, por "quarenta e dois meses" (Ap. 13:5). Este mesmo período é declarado de forma idêntica em Apocalipse 11:3 e é representado de forma equivalente em Apocalipse 12:14 como "um tempo, e tempos, e metade de um tempo", que de acordo com a regra de interpretação de Ezequiel 4:6, é equacionado: "um tempo metade de um tempo" ou "divisão de tempo" - 1/2 ano: no total equivalendo a 3 1/2 anos, 42 meses ou 1260 dias (12 meses em um ano e 30 dias em um mês, de acordo com a contagem bíblica).
A visão de Daniel prevê apenas a formação da união entre igreja e estado, e por esse motivo, a de João foi dada para mostrar sua etapa final, sua dissolução apenas. Assim, as duas visões completam o todo - a formação e a dissolução.
“E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, ele perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem. E à mulher foram dadas duas asas de uma grande águia, para que ela pudesse voar para o deserto, ao seu lugar, ali onde é alimentada por um tempo, e tempos, e meio tempo, longe da face da serpente.” Apocalípse 12:13,14
Para começar, vemos nesta escritura que a mulher deixou sua vinha (terra natal - Palestina) e foi para o mundo gentio após o nascimento de seu filho; isto é, em seu período cristão, quando o dragão a perseguiu por meio dos judeus (Atos 8:1; 13:46, 50, 51). Em seguida, vemos que depois que ela ficou lá por algum tempo, as condições se tornaram de tal forma que a impediram de continuar se alimentando, e que, portanto, tornou-se necessário que ela fosse alimentada por alguém "por um tempo, e tempos, e metade de um tempo".
Três anos e meio após a ressurreição de Cristo, a Igreja deixou a Palestina (vinha) e, enquanto estava no mundo gentio (deserto), "a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio [forçou os pagãos a serem batizados no cristianismo e a se unirem à Igreja], para fazer com que ela fosse levada [paganizada] pela inundação". Apocalipse 12:15. Enquanto estava sendo inundada, ela teve de ser alimentada (sustentada) pelo Senhor, porque muitos de seus seguidores eram pagãos, e quase todos os que não eram foram levados à morte pela "inundação". Portanto, se Ele não a tivesse nutrido (mantido sua existência) por meio de um milagre, a Igreja teria perecido durante aquelas eras sombrias da religião. É verdade que ela tem sido capaz de se alimentar desde a Reforma, mas os não convertidos (inundação) ainda estão em seu meio...
Por causa da perseguição, a igreja recebeu os meios para fugir da terra prometida (a vinha) para a terra dos gentios (o deserto).
Apocalípse 12:15 – “E a serpente lançou da sua boca água como a de uma inundação atrás da mulher, para fazer com que ela fosse carregada pela inundação.”
No início, a serpente perseguiu a igreja, mas, ao ver que a igreja ainda crescia e prosperava, inverteu sua estratégia e começou a perseguir os pagãos que não queriam se unir à igreja, e levantou ministros para trazer uma enxurrada de não convertidos para paganizar a igreja, de modo que ela não pudesse cristianizá-los.
Apocalípse 12:16 – “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e engoliu a inundação que o dragão lançara da sua boca.
Assim a igreja é purificada e assim o joio é destruído. Como joio, são queimados; como obreiros inúteis, são lançados nas trevas exteriores para chorar e ranger os dentes; como convidados impróprios para o casamento, são amarrados pelos pés e mãos e lançados nas trevas exteriores; como virgens insensatas, é-lhes negada a entrada; como bodes, são enviados para o castigo eterno; como a inundação do dragão, são engolidos pela terra. Mas o que de fato acontece com todos eles em comum está totalmente descrito na profecia de Ezequiel, capítulo 9.
Leia Judas 3, 4. Que advertência há nessa passagem e como ela se aplica à igreja cristã em todos os tempos?
“Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da supremacia papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta. Em cada época houve testemunhas de Deus — homens que acalentavam fé em Cristo como único mediador entre Deus e o homem, que mantinham a Escritura Sagrada como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro sábado. Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados como hereges, impugnados os seus motivos, criticado o seu caráter, e suprimidos, difamados ou mutilados os seus escritos. No entanto, permaneceram firmes, e de século em século mantiveram a fé em sua pureza como sagrado legado às gerações vindouras.” GC 61.1
Leia Apocalipse 2:10. Que promessa Deus faz aos fiéis em face da própria morte?
“Foi por intermédio de alguém que se declarava ‘irmão, e companheiro na aflição’ (Ap 1:9), que Cristo revelou a Sua igreja o que ela devia sofrer por Seu amor. Olhando através dos longos séculos de trevas e superstições, o exilado encanecido viu multidões sofrendo o martírio por causa de seu amor pela verdade. Mas viu também que Aquele que sustinha Suas primeiras testemunhas não abandonaria Seus fiéis seguidores durante os séculos de perseguição por que deviam passar antes do fim dos tempos. ‘Nada temas das coisas que hás de padecer’, declarou o Senhor. ‘Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação. ... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida’ (Ap 2:10). AA 303.1
“E a todos os fiéis que estivessem lutando contra o mal, João ouviu as promessas: ‘Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus’ (Ap 2:7). ‘O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos.’ ‘Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono’ (Ap 3:5, 21).” AA 303.1
Compare Atos 5:28-32; Efésios 6:10-12; Apocalipse 3:11. Que princípio básico se encontra nesses textos?
“Mas dentre os que resistiram ao cerco cada vez mais apertado do poder papal, os valdenses ocuparam posição preeminente. A falsidade e corrupção papal encontraram a mais decidida resistência na própria terra em que o papa fixara a sede. Durante séculos as igrejas do Piemonte mantiveram-se independentes; mas afinal chegou o tempo em que Roma insistiu em submetê-las. Depois de lutas inúteis contra a tirania, os dirigentes destas igrejas reconheceram relutantemente a supremacia do poder a que o mundo todo parecia render homenagem. Alguns houve, entretanto, que se recusaram a ceder à autoridade do papa ou do prelado. Estavam decididos a manter sua fidelidade a Deus, e preservar a pureza e simplicidade de fé… GC 64.1
“A fé que durante muitos séculos fora mantida e ensinada pelos cristãos valdenses, estava em assinalado contraste com as falsas doutrinas que Roma apresentava. Sua crença religiosa baseava-se na Palavra escrita de Deus — o verdadeiro documento religioso do cristianismo. Mas aqueles humildes camponeses, em seu obscuro retiro, excluídos do mundo e presos à labuta diária entre seus rebanhos e vinhedos, não haviam por si sós chegado à verdade em oposição aos dogmas e heresias da igreja apóstata. A fé que professavam não era nova. Sua crença religiosa era a herança de seus pais. Lutavam pela fé da igreja apostólica — a “fé que uma vez foi dada aos santos.” Judas 3. “A igreja no deserto” e não a orgulhosa hierarquia entronizada na grande capital do mundo, era a verdadeira igreja de Cristo, a depositária dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para ser dada ao mundo.” GC 64.2
“‘Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão, e, tirando-os para fora, disse: Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida.” Vemos aqui que nem sempre devem os homens em autoridade ser obedecidos, ainda mesmo que professem ser mestres da doutrina bíblica. Muitos há hoje em dia que ficam indignados e ofendidos de que alguma voz se levante apresentando idéias que divergem das suas com relação a pontos de crença religiosa. Não têm eles há muito advogado que suas idéias são verdadeiras? Assim raciocinavam os sacerdotes e rabis nos dias apostólicos: Que querem dizer esses homens iletrados, alguns deles simples pescadores, que apresentam idéias contrárias às doutrinas que os letrados sacerdotes e autoridades estão ensinando ao povo? Não têm eles direito de se imiscuir com os princípios fundamentais de nossa fé. TM 69.1
“Mas vemos que o Deus do Céu às vezes comissiona homens para ensinarem o que é considerado contrário às doutrinas estabelecidas. Visto aqueles que uma vez foram os depositários da verdade se tornarem infiéis ao Seu sagrado depósito, o Senhor escolheu outros que receberiam os brilhantes raios do Sol da Justiça e defenderiam verdades que não estavam de acordo com as idéias dos líderes religiosos. E então esses líderes, na cegueira de sua mente, dão ampla vazão ao que se supõe ser justa indignação contra aqueles que puseram de lado fábulas acariciadas. Agem como homens que perderam a razão. Não consideram a possibilidade de eles mesmos não terem compreendido corretamente a Palavra. Não abrem os olhos para discernir o fato de que têm interpretado e aplicado mal as Escrituras, edificando falsas teorias e chamando-as doutrinas fundamentais da fé. TM 69.2
“Mas, de tempos em tempos o Espírito Santo revelará a verdade por meio de Seus instrumentos escolhidos; e nenhum homem, nem mesmo um sacerdote ou autoridade tem o direito de dizer: Não dareis publicidade às vossas opiniões, porque eu não creio nelas. O maravilhoso “Eu” pode tentar derribar os ensinos do Espírito Santo. Por algum tempo podem os homens tentar sufocá-los e matá-los; mas isso não tornará o erro verdade nem a verdade erro. A mente inventiva dos homens tem adiantado opiniões especulativas em vários sentidos, e quando o Espírito Santo deixa a luz brilhar no espírito humano, não respeita todos os pontos da aplicação do homem à Palavra. Deus impressionou a Seus servos para dizerem a verdade sem tomar em consideração o que os homens supunham ser a verdade.” TM 70.1
Que atitudes de Davi e Jeremias em relação à Palavra de Deus foram a pedra angular da Reforma? Leia Salmos 19:7-11; 119:140, 162; Jeremias 15:16
“Deus designara a Wycliffe a sua obra. Pusera-lhe na boca a Palavra da verdade e dispusera uma guarda a seu redor para que esta Palavra pudesse ir ao povo. A vida fora-lhe protegida e seus trabalhos se prolongaram, até ser lançado o fundamento para a grande obra da Reforma.” GC 92.5
“Wycliffe saíra das trevas da Idade Média. Ninguém havia que tivesse vivido antes dele, por meio de cuja obra pudesse modelar seu sistema de reforma. Suscitado como João Batista para cumprir uma missão especial, foi ele o arauto de uma nova era. Contudo, no sistema de verdades que apresentava, havia uma unidade e perfeição que os reformadores que o seguiram não excederam e que alguns não atingiram, mesmo cem anos mais tarde. Tão amplo e profundo foi posto o fundamento, tão firme e verdadeiro o arcabouço, que não foi necessário serem reconstruídos pelos que depois dele vieram.” GC 93.1
“O grande movimento inaugurado por Wycliffe, o qual deveria libertar a consciência e o intelecto e deixar livres as nações, durante tanto tempo jungidas ao carro triunfal de Roma, teve sua fonte na Escritura Sagrada. Ali se encontrava a origem da corrente de bem-aventurança, que, como a água da vida, tem manado durante gerações desde o século XIV. Wycliffe aceitava as Sagradas Escrituras com implícita fé, como a inspirada revelação da vontade de Deus, como suficiente regra de fé e prática. Fora educado de modo a considerar a Igreja de Roma como autoridade divina, infalível, e aceitar com indiscutível reverência os ensinos e costumes estabelecidos havia um milênio; mas de tudo isto se desviou para ouvir a santa Palavra de Deus. Esta era a autoridade que ele insistia com o povo para que reconhecesse. Em vez da igreja falando pelo papa, declarou ser a única verdadeira autoridade a voz de Deus falando por Sua Palavra. E não somente ensinava que a Bíblia é a perfeita revelação da vontade de Deus, mas que o Espírito Santo é o seu único intérprete, e que todo homem, pelo estudo de seus ensinos, deve aprender por si próprio o dever. Desta maneira fazia volver o espírito, do papa e da igreja de Roma, para a Palavra de Deus.” GC 93.2
Que conselho Paulo deu a Timóteo a respeito da Palavra? Leia 2Timóteo2:1-3
"Deve-se dar atenção especial às palavras do apóstolo: "Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes." O ministro do evangelho nunca é exortado a se esforçar para ser um pregador inteligente, um orador popular, mas é ordenado a "procurar mostrar-se aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, porém, as murmurações vãs e profanas, porque elas se multiplicarão em mais impiedade". 2 Timóteo 2:15, 16. Será que todo mensageiro de Deus dá atenção a essas palavras? Somos trabalhadores juntamente com Deus, e se aqueles que aceitam a responsabilidade de levar a palavra da vida a outros não se unirem diariamente a Cristo, não carregarem seus fardos e não aprenderem sobre Jesus dia após dia, seria melhor que procurassem outro emprego." RH 13 de junho de 1893, par. 15 – Tradução Livre
Leia Hebreus 2:14, 15. Como os crentes da Idade Média experimentaram a realidade do grande conflito?
“Quantas vezes os que confiavam na Palavra de Deus, embora se encontrando literalmente desamparados, têm resistido ao poder do mundo inteiro! Eis Enoque, puro de coração e de vida santa, mantendo firme a sua fé na vitória da justiça contra uma geração corrupta e escarnecedora; Noé e sua casa contra os homens de sua época, homens da maior força física e mental, e da moral mais aviltada; os filhos de Israel junto ao Mar Vermelho, desamparada e aterrorizada multidão de escravos contra o mais poderoso exército da mais poderosa nação do globo; Davi, como um pastorzinho, tendo de Deus a promessa do trono, em oposição a Saul, o monarca estabelecido e disposto a manter firmemente o seu poder; Sadraque e seus companheiros no fogo, e Nabucodonosor no trono; Daniel entre os leões e seus inimigos nos altos postos do reino; Jesus na cruz, e os sacerdotes e principais dos judeus forçando até o governador romano a fazer a vontade deles; Paulo em grilhões, conduzido à morte de criminoso, sendo Nero o déspota de um império mundial.” Ed 254.2
“Tais exemplos não se encontram somente na Bíblia. São abundantes em todo o registro do progresso humano. Os valdenses e os huguenotes, Wycliffe e Huss, Jerônimo e Lutero, Tyndale e Knox, Zinzendorf e Wesley, com multidões de outros, têm testemunhado do poder da Palavra de Deus contra o poder e astúcia humanos em apoio do mal. Tais constituem a verdadeira nobreza do mundo. Tais são a sua linhagem real. Nesta linhagem a juventude de hoje é chamada a tomar lugar.” Ed 254.3
“Necessita-se de fé nas pequenas coisas da vida, tanto como nas grandes. Em todos os nossos interesses e ocupações diários, a força amparadora de Deus se nos torna real por meio de uma confiança perseverante.” Ed 255.1
Leia João 5:24; 11:25, 26 e 1 João 5:11-13. Que garantias essas promessas lhe dão? Como elas nos ajudam nas provações?
“A Palavra de Deus é a semente. Toda semente tem em si um princípio germinativo. Nela está contida a vida da planta. Do mesmo modo há vida na Palavra de Deus. Cristo diz: “As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.” João 6:63. “Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou tem a vida eterna.” João 5:24. Em cada mandamento, em cada promessa da Palavra de Deus está o poder, sim, a vida de Deus, pelo qual o mandamento pode ser cumprido e realizada a promessa. Aquele que pela fé aceita a Palavra, recebe a própria vida e o caráter de Deus.” PJ 11.1
“Cada semente produz fruto segundo sua espécie. Lançai a semente sob condições adequadas, e desenvolverá sua própria vida na planta. Recebei na alma, pela fé, a incorruptível semente da Palavra, e ela produzirá caráter e vida à semelhança do caráter e vida de Deus.” PJ 11.2
"Está se aproximando o tempo em que aqueles que defendem a verdade saberão por experiência própria o que significa ser participante dos sofrimentos de Cristo. O grande opressor vê que tem pouco tempo para trabalhar, que logo perderá seu domínio sobre o homem e seu poder lhe será tirado, e ele está trabalhando com toda a falsidade da injustiça naqueles que perecem. A superstição e o erro estão pisoteando a verdade, a justiça e a integridade. Todo poder que é contrário à verdade está se fortalecendo. Há um trabalho a ser feito na Terra, e Deus nos chama individualmente para desempenharmos um papel no desenrolar da bandeira da verdade. Há uma grande necessidade de verdadeiros missionários e do verdadeiro espírito missionário. Muitos de nós estamos muito atrasados em relação às providências de Deus. Por não vermos tantas realizações como esperamos, ficamos desanimados. Não é essa a vontade de Deus. Ele deseja que trabalhemos com seriedade, usando todo o tato e a sabedoria com que nos dotou, e que deixemos os resultados com Ele. Devemos compreender que somos colaboradores de Cristo e que cada um de nós deve ter a fé que se apodera do poder onipotente, uma fé que não pode ser impedida ou confundida pelos obstáculos que Satanás possa opor.” RH 29 de maio de 1900, par. 6 – Tradução Livre
“Paulo foi um exemplo vivo de como todo verdadeiro cristão deveria ser. Viveu para a glória de Deus. Suas palavras ecoam até os nossos dias: 'Para mim, viver é Cristo.' 'Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo.' Aquele que antes perseguia a Cristo na pessoa de seus santos agora levanta diante do mundo a cruz de Cristo. O coração de Paulo ardia de amor pelas almas, e ele dedicou todas as suas energias para a conversão dos homens. Nunca houve um trabalhador mais abnegado, sincero e perseverante. Sua vida era Cristo; realizava as obras de Cristo. Todas as bênçãos que ele recebeu eram valorizadas como tantas vantagens a serem usadas para abençoar outros.” RH 29 de maio de 1900, par. 7 – Tradução Livre