Passagens Bíblicas Controversas

Lição 9, 4º Trimestre,19 a 25 de Novembro de 2022

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Sábado à Tarde - 19 de Novembro

Texto para Memorizar:

: “Nenhum homem, mulher, ou jovem, pode alcançar a perfeição cristã negligenciando o estudo da Palavra de Deus. Mediante acurado e cuidadoso exame de Sua Palavra obedeceremos à injunção de Cristo: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam.” Este exame habilita o estudante a observar intimamente o divino Modelo, pois as Escrituras testificam de Cristo. O padrão deve ser examinado muitas vezes e cuidadosamente, a fim de ser imitado. Ao tornar-se alguém relacionado com a história do Redentor, descobre em si mesmo defeitos de caráter; sua dessemelhança com Cristo é tão grande que ele sente não poder ser um seguidor sem que se opere grande mudança em sua vida. Estuda ainda assim, com o desejo de ser semelhante ao seu grande modelo; absorve a expressão fisionômica, o espírito, de seu amado Mestre; por contemplá-Lo, torna-se mudado. “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé.” ... CES 17.1



Domingo - 20 de Novembro

O Rico e Lázaro

Lucas 16:19-31

Por que essa história não é uma descrição literal da vida após a morte?

“Nesta parábola Cristo Se acercava do povo no próprio terreno deles. A doutrina de um estado consciente de existência entre a morte e a ressurreição era mantida por muitos dos que ouviam as palavras de Cristo. O Salvador lhes conhecia as idéias e compôs Sua parábola de modo a inculcar verdades importantes em lugar dessas opiniões preconcebidas. Apresentou aos ouvintes um espelho em que se pudessem ver em sua verdadeira relação para com Deus. Usou a opinião predominante para exprimir a idéia de que desejava todos ficassem imbuídos, isto é, que nenhum homem é apreciado por suas posses; porque tudo que lhe pertence é unicamente emprestado por Deus. O mau emprego destas dádivas colocá-lo-á abaixo dos mais pobres e afligidos que amam a Deus, e nEle confiam.” PJ 136.2

Além disso, o Senhor deixa muito claro na parábola do rico e Lázaro que após a morte não há chance alguma de salvação, – não, nem mesmo a uma gota de água fria, – pois a súplica do rico na morte foi-lhe negada, e foi-lhe dito: “Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo as coisas ruins, mas agora ele é confortado e tu atormentado.E, além destas coisas, está posto um grande abismo entre nós e vós; de modo que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.” Lucas 16:25, 26.

Esta parábola ensina que a única maneira pela qual qualquer um de nós pode ser salvo do tormento do inferno é “ouvir Moisés e os profetas” enquanto ainda estamos vivos, e que se não os ouvirmos, então o Senhor não poderá nos ajudar após a morte. Também ensina que, se não formos convencidos por eles, também não seremos “convencidos, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos”. Lucas 16:29-31. Portanto, como não há chance de salvação após a morte, então se alguem, enquanto vivo, deixou de ouvir “Moisés e os profetas”, por que Cristo deveria pregar a eles depois que morressem? “Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos.” Mateus. 22:32.

Segunda - 21 de novembro

“Hoje… Comigo no Paraíso”

Lucas 23:43

Como a promessa ao ladrão arrependido na cruz deve ser entendida?

Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso. Cristo não prometeu que o ladrão estaria com Ele no Paraíso naquele dia. Ele próprio não foi naquele dia para o Paraíso. Dormiu no sepulcro e, na manhã da ressurreição, disse: “Ainda não subi para Meu Pai”. João 20:17. Mas no dia da crucifixão, o dia da aparente derrota e treva, foi feita a promessa. “Hoje”, enquanto morria na cruz como malfeitor, Cristo dava ao pobre pecador a certeza: “Tu estarás comigo no Paraíso.” DTN 531.1

“Quando ouviu as palavras de zombaria de seu companheiro de crime, “repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas Este nenhum mal fez”. Lucas 23:40, 41. Então, quando seu coração se volta para Cristo, celestial iluminação inundou-lhe a mente. Em Jesus, ferido, zombado, e pendente da cruz, ele viu seu Redentor, sua única esperança, e a Ele apelou em humilde fé: “Jesus, lembra-Te de mim quando entrares no Teu reino. Jesus lhe respondeu: Na verdade te digo hoje, [Colocando a vírgula depois da palavra hoje, em vez de depois da palavra te, como nas versões comuns, o verdadeiro significado do texto é mais aparente.] que serás comigo no Paraíso...” Lucas 23:42, 43. 3SP 157.1 (Tradução Livre)

Acaso o povo do Senhor não percebe que Deus não é um homem? " as palavras que eu vos falo, elas são espírito, e elas são vida". (João 6:63). "Toda palavra de Deus é pura". (Provérbios 30:5). "Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que Me enviou, tem a vida eterna". (João 5:24). "O céu e a terra passarão, mas Minhas palavras não passarão". (Mateus 24:35). "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra de Deus". (Lucas 4,4). "Se não observares fazer todas as palavras desta lei que estão escritas neste livro… acontecerá que, como o Senhor se alegrou por ti para fazer-te bem e multiplicar-te; assim o Senhor se alegrará por ti para te destruir e para te levar a nada". (Deuteronômio 28:58, 63).

Terça - 22 de Novembro

“Partir e estar com Cristo”

Filipenses 1:21-24; 1 Tessalonicenses 4:13-18

Quando Paulo esperava estar com Cristo?

“Caminho algum é seguro a não ser aquele que se torna mais claro e firme à medida que nele prosseguimos. O pé pode às vezes deslizar na trilha mais garantida. Para andar sem temor, precisais saber que vossa mão está firmemente segura pela mão de Cristo. Precisais não pensar nem por um momento que não haja perigo para vós. Os mais sábios cometem erros. Os mais fortes falham por vezes. Os imprudentes, confiantes em si mesmos, teimosos e orgulhosos, que avançam sem dar atenção por veredas proibidas, lisonjeando-se de que podem mudar de direção quando lhes aprouver, caminham por uma senda de precipícios. Eles podem recuperar-se de uma queda, de um erro por eles cometido, mas quantos dão um passo em falso que se demonstra sua eterna ruína!” ME2 169.2

“De maneira nenhuma permita Deus que façais naufrágio da fé aqui. Olhai a Paulo; escutai-lhe as palavras ressoando até nossos tempos: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda.” 2 Timóteo 4:7, 8. Eis aí o grito de vitória vindo de Paulo. Qual será o vosso?” ME2 169.4

Assim, na segunda vinda de Cristo, todos os justos e todos os ímpios receberão suas recompensas: os justos mortos serão ressuscitados para a vida eterna, e os justos vivos serão transformados à imortalidade em um piscar de olhos, e serão então arrebatados, juntamente com os ressuscitados, para o céu (1 Coríntios 15:52, 53; 1 Tessalonicenses 4:15-17), enquanto os ímpios serão levados para as sepulturas (2 Tessalonicenses 2:8; Isaias 11:4; Hebreus 10:27; Lucas 19:27). E como desde a ressurreição de todos os justos até a ressurreição de todos os ímpios (Apocalipse 20:5), se passará mil anos (o milênio), esse período, obviamente, não pode ser um tempo de recebimento de recompensas, mas sim, deve ser um tempo em que os justos desfrutem no céu as recompensas já recebidas e em que os ímpios descansem em suas sepulturas.

Quarta – 23 de Novembro

Pregando aos Espíritos na Prisão

1 Pedro 3:13-20

Como Cristo pregou aos espíritos em prisão... nos dias de Noé? Veja Gênesis 4:10

“Quão solene é esta consideração! Dia após dia que passa para a eternidade, traz a sua enorme porção de relatos para os livros do Céu. Palavras, uma vez faladas, e ações, uma vez praticadas, nunca mais se podem retirar. Os anjos têm registrado tanto as boas como as más. Nem o mais poderoso guerreiro pode revogar a relação dos acontecimentos de um único dia sequer. Nossos atos, palavras, e mesmo nossos intuitos mais secretos, tudo tem o seu peso ao decidir-se nosso destino para a felicidade ou para a desdita. Ainda que esquecidos por nós, darão o seu testemunho para justificar ou condenar.” GC 486.3

Assim como os traços da fisionomia são reproduzidos com precisão infalível sobre a polida chapa fotográfica, assim o caráter é fielmente delineado nos livros do Céu. Todavia, quão pouca solicitude é experimentada com referência àquele registro que deve ser posto sob o olhar dos seres celestiais! Se se pudesse correr o véu que separa o mundo visível do invisível, e os filhos dos homens contemplassem um anjo registrando toda palavra e ação, que eles deverão novamente encontrar no juízo, quantas palavras que diariamente se proferem ficariam sem ser faladas, e quantas ações sem ser praticadas! GC 487.1

Alguém pode se perguntar: Se os nomes dos mortos que não perseveraram em Cristo até o fim de suas vidas, devem ser apagados do livro da vida, então por que --- CRISTO PREGOU AOS MORTOS?

Na mesma escritura que dá origem a esta pergunta, eis também a resposta: “Porque Cristo também uma vez padeceu pelos pecados, o justo pelos injustos, para que nos levasse a Deus; sendo colocado à morte na carne, mas vivificado pelo Espírito. Pelo qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais em outro tempo foram desobedientes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas foram salvas pela água.” 1Pedro 3:18-20

Essa passagem não diz que Cristo em pessoa, enquanto Seu corpo jazia no sepulcro, pregou aos espíritos em prisão, como alguns entendem; em vez disso, diz que Ele, por meio do Espírito pelo qual foi ressuscitado, pregou a eles “nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo preparada”. Nem diz que Cristo pregou aos mortos, mas sim “aos espíritos em prisão”. Portanto, a preocupação se “os espíritos em prisão” significam os mortos ou os vivos é uma questão de interpretação, e tal interpretação deve vir da autoridade divina.

Em nenhum lugar encontramos na Bíblia, quando Ela se refere aos mortos, que os chame de espíritos, mas assim designa os vivos. Além disso, a Palavra diz claramente que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma, nem tampouco terão eles alguma recompensa, mas a sua memória é esquecida. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e também já não têm parte alguma para sempre, em qualquer coisa do que se faz debaixo do sol.” Eclesiástes. 9:5, 6.

Quinta - 24 de novembro

Almas debaixo do altar

Apocalipse 6:9-11

Como as “almas” dos mártires choram “debaixo do altar”?

“E eu olhei, e eis um cavalo pálido; e o nome do que estava assentado nele era Morte, e o Inferno o seguia. E poder lhe foi dado sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com a fome; e com a morte, e com as feras da terra. E havendo aberto o quinto selo, eu vi, debaixo do altar as almas daqueles que foram mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que eles mantinham. E eles gritavam em alta voz, dizendo: Até quando, Ó Senhor, santo e verdadeiro, não julgarás e vingarás nosso sangue sobre aqueles que habitam na terra? E túnicas brancas foram dadas a cada um deles;e lhes foi dito que eles deveriam descansar por um pouco de tempo, até também completar-se o número de seus conservos e seus irmãos, prestes a serem mortos assim como eles.” [Apocalipse 6:8-11.]” 13LtMs, Lt 65, 1898, par. 22 (Tradução Livre)

Talvez o mais importante entre as multidões que são enganadas enquanto fazem tudo o que podem para fugir da interpretação inspirada das Escrituras sejam os extremistas, dos quais existem pelo menos duas classes: uma com tendência a literalizar, a outra com tendência a espiritualizar.

Vejamos por exemplo a declaração do Revelador: “… vi debaixo do altar as almas daqueles que foram mortos por causa da palavra de Deus, … E eles gritavam em alta voz, dizendo: Até quando, Ó Senhor, santo e verdadeiro, não julgarás e vingarás nosso sangue?” Apocalipse. 6:9, 10.

O literalista, por um lado, interpretaria essa passagem no sentido de que as almas estavam conscientes e realmente clamando, embora a Bíblia seja muito explícita ao dizer que “os mortos não sabem nada”. Eclesiátes 9:5. E, também, as almas estavam sob o altar literalmente clamando por vingança contra seus assassinos, então, para ser coerente, a declaração do Senhor, “a voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra” (Gênesis 4:10), também a afirmação, “todas as árvores do campo baterão palmas” (Isaías 55:12), da mesma forma deve ser interpretada literalmente, apesar do fato de que é fisicamente impossível que o sangue grite e que as árvores batam palmas.

Se todos, no entanto, forem obrigados a admitir que o sangue de Abel não poderia gritar literalmente, e que as árvores só podem bater palmas figurativamente, então, novamente para ser coerente, a pessoa a ser literalizada ao extremo deve facilmente se apoderar da realidade de que “os mortos não sabem de nada”, e que estão “adormecidos” – inconscientes. Deve facilmente, também, perceber que as almas dos mártires clamando por vingança contra seus assassinos, e que o sangue de Abel clamando por vingança sobre seu assassino, são casos praticamente idênticos em circunstâncias e condições. Ambos encontram uma ilustração clara na expressão poética: “Ouço uma voz clamando, a voz do campo seco: Ó Senhor, tem piedade de mim. Deixe as chuvas caírem do céu. Apaga Tu minha alma em chamas.”

Para que a alma de alguém seja aprisionada conscientemente sob algo por centenas de anos, sem nada a fazer, a não ser gemer esperando pelo dia da ressurreição, enquanto clama por vingança contra aqueles que derramaram seu sangue – que estado inexprimível insuportável para a própria alma estar!

A doutrina, porém, do estado inconsciente dos mortos não apenas tranqüiliza a inquieta mente humana, mas também atribui a Deus misericórdia e amor para com os seres humanos indefesos, sendo esta a única posição sobre o assunto que pode levar o pecador a amar racionalmente a Deus e a confiar nEle.

Sexta - 25 de Novembro

Estudo Adicional

“A doutrina de que os homens estão isentos da obediência aos mandamentos de Deus já tem debilitado a força da obrigação moral, abrindo sobre o mundo as comportas da iniqüidade. Ilegalidade, dissipação e corrupção nos assoberbam qual maré esmagadora. Satanás está em atividade na família. Sua bandeira tremula, mesmo nos lares que se professam cristãos. Há invejas, suspeitas, hipocrisias, separação, emulação, contenda, traição de santos legados, satisfação das paixões. Todo o conjunto dos princípios e doutrinas religiosas, que deveriam constituir o fundamento e arcabouço da vida social, assemelha-se a uma massa vacilante, prestes a ruir. Os mais vis dos criminosos, quando lançados na prisão pelas suas faltas, tornam-se freqüentemente recebedores de dádivas e atenções como se houvessem alcançado invejável distinção. Dá-se grande publicidade a seu caráter e crimes. A imprensa publica as minúcias revoltantes do vício, iniciando desta maneira outros na prática da fraude, roubo, assassínio; e Satanás exulta no êxito de seus planos infernais. O enfatuamento do vício, a criminalidade, o terrível aumento da intemperança e iniqüidade de toda sorte e grau, devem despertar todos os que temem a Deus para que investiguem o que se pode fazer a fim de sustar a maré do mal.” GC 585.2

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