Entendendo a Natureza Humana

Lição 3, 4º Trimestre, 8 a 14 de Outubro de 2022

img rest_in_christ
Compartilhe esta Lição
005 facebook
001 twitter
004 whatsapp
007 telegram
Download Pdf

Sábado à tarde - 8 de Outubro

Texto para Memorizar:

E o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra, e soprou nas suas narinas o sopro da vida; e o homem se tornou uma alma vivente. BKJ — Gênesis 2:7


“Mas como compreendeu Adão, depois de seu pecado, o sentido das palavras: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás”? Achou que elas significavam, conforme Satanás o tinha levado a crer, que ele deveria ser introduzido em condição mais elevada de existência? Nesse caso haveria, na verdade, grande bem a ganhar pela transgressão, e Satanás se demonstraria um benfeitor da raça. Mas Adão não achou ser este o sentido da sentença divina. Deus declarou que, como pena de seu pecado, o homem voltaria à terra donde fora tirado: “És pó, e em pó te tornarás.” Gênesis 3:19. As palavras de Satanás: “... se abrirão os vossos olhos”, mostraram-se verdadeiras apenas neste sentido: Depois que Adão e Eva desobedeceram a Deus, seus olhos se abriram para discernirem a sua loucura; conheceram o mal, e provaram o amargo fruto da transgressão.” GC 532.2

“Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja. Especialmente devemos rogar ao Senhor sabedoria para compreender a Sua Palavra. Ali estão revelados as armadilhas do tentador, e os meios pelos quais se pode a ele resistir com êxito. Satanás é perito em citar as Escrituras, dando sua própria interpretação às passagens pelas quais espera fazer-nos tropeçar. Devemos estudar a Bíblia com humildade de coração, nunca perdendo de vista nossa sujeição a Deus. Ao mesmo tempo em que nos devemos guardar constantemente contra os ardis de Satanás, cumpre com fé orar sempre: “Não nos deixes cair em tentação.” GC 530.2

Domingo - 9 de Outubro

Um Ser Vivente

Gênesis 1:24-27; 2:7, 19

Que semelhanças e diferenças existem entre a maneira pela qual Deus criou os animais e o modo como Ele criou a humanidade? O que Gênesis 2:7 nos diz sobre a natureza humana?

“Como supremo Soberano do Universo, Deus ordenou leis para o governo não só de todos os seres vivos, mas de todas as operações da Natureza. Todas as coisas, quer grandes quer pequenas, animadas ou inanimadas, acham-se sujeitas a leis fixas, que não podem ser desrespeitadas. Não há exceções a esta regra; pois coisa alguma feita pela mão divina, foi esquecida pela mente divina. Mas se bem que tudo na Natureza seja governado pela lei natural, o homem, tão-só, como ser inteligente, capaz de compreender seus reclamos, é responsável à lei moral. Ao homem unicamente, a coroa de Sua criação, deu Deus uma consciência, para reconhecer as sagradas reivindicações da lei divina, e deu-lhe um coração capaz de amá-la como santa, justa e boa que é; e do homem é requerida pronta e perfeita obediência. Todavia Deus não o obriga a obedecer; deixa-o como livre agente moral.” ME1 216.2

“A estrutura do corpo humano não pode ser totalmente compreendida; apresenta ela mistérios que desconcertam os mais inteligentes. Não é como resultado de um mecanismo que, uma vez posto em movimento, continue a funcionar, que o pulso bate e respiração se segue a respiração. Em Deus vivemos, nos movemos e existimos. Cada respiração, cada batimento do coração constitui prova contínua do poder de um Deus onipresente. [...]” CI 333.6

Eclesiastes 3:18-21 – “Eu disse em meu coração, a respeito da condição dos filhos dos homens, que Deus os manifestaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos animais. Porque o que recai sobre os filhos dos homens, também recai sobre os animais, e lhes sucede a mesma coisa; assim como morre um, também morre o outro; porque todos têm o mesmo fôlego, de modo que o homem não tem preeminência sobre um animal; porquanto tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são do pó, e todos voltam ao pó. Quem conhece o espírito do homem que vai para cima, e o espírito do animal que vai para baixo da terra??”

A inspiração, como vê, primeiro nos diz como o homem foi criado e como ele é, depois pergunta claramente: “Quem conhece o espírito do homem que vai para cima, e o espírito do animal que vai para baixo da terra?” – A única resposta que se pode dar é que ninguém sabe senão Deus. E como Ele nos disse que o corpo e a alma juntos, não separados, formam a alma, então é claro que um homem morto não tem alma, e o corpo volta ao pó, o fôlego volta ao vento. Além disso, tudo o que acontece com o animal, o mesmo acontece com o homem. Ambos têm uma respiração, declara a Inspiração, e um não tem preeminência sobre o outro.

Segunda - 10 de Outubro

A alma que pecar, Morrerá

Ezequiel 18:4, 20; Mateus 10:28

Como esses versos podem nos ajudar a entender a natureza da alma humana?

“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador. E a declaração da serpente a Eva, no Éden — “Certamente não morrereis” — foi o primeiro sermão pregado acerca da imortalidade da alma. Todavia, esta declaração, repousando apenas na autoridade de Satanás, ecoa dos púlpitos da cristandade, e é recebida pela maior parte da humanidade tão facilmente como o foi pelos nossos primeiros pais. À sentença divina: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:20), é dada a significação: A alma que pecar, essa não morrerá, mas viverá eternamente. Não podemos senão nos admirar da estranha fatuidade que tão crédulos torna os homens com relação às palavras de Satanás, e incrédulos com respeito às palavras de Deus. GC 533.2

Gênesis 2:7 - “E o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou nas suas narinas o sopro da vida; e o homem se tornou uma alma vivente.”

Neste texto nos é dito que Deus formou o homem do pó da terra. Então soprou nas suas narinas o sopro da vida, e assim se tornou uma alma vivente, ou seja, a respiração e o corpo juntos formam a alma. O processo de desenvolvimento é o mesmo processo de fabricação do gelo – baixa temperatura e água formam o gelo, assim como o corpo e a respiração formam a alma. Assim, quando o fôlego deixa o corpo, o homem não é mais uma alma vivente – não mais, assim como o gelo não é mais gelo depois de voltar à água. O homem obviamente não tem alma existente depois que o fôlego deixa seu corpo, pois o corpo e a respiração juntos formam a alma.

“Eu sei” diz o sábio, “que, tudo quanto Deus faz será para sempre; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto Deus faz, para que o homem tema diante dele.” Eclesiastes 3:14

Eclesiastes 9:5, 6 – “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma, nem tampouco terão eles alguma recompensa, mas a sua memória é esquecida. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e também já não têm parte alguma para sempre, em qualquer coisa do que se faz debaixo do sol.”

Isto é o que Deus diz sobre a alma, devemos crer nEle ao invés de nos enganar com teorias não inspiradas de homens que presunçosamente dizem que a alma nunca morre, embora Deus diga: “A alma que pecar, essa morrerá”. Ezequiel 18:4. Assim, quando o homem morre, sua alma desaparece, assim como o gelo quando a temperatura sobe acima de zero.

Terça - 11 de Outubro

O Espírito Volta a Deus

Gênesis 2:7; Eclesiastes 12:1-7

Que contraste há entre essas duas passagens bíblicas? Como elas nos ajudam a compreender melhor a condição humana na morte? (Veja também Gênesis 7:22.)

“A doutrina da consciência do homem na morte, especialmente a crença de que os espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, abriu caminho para o moderno espiritismo… Eis aí um meio de comunicação considerado sagrado, e de que Satanás se vale para realizar seus propósitos. Os anjos decaídos que executam suas ordens, aparecem como mensageiros do mundo dos espíritos. Ao mesmo tempo em que professam trazer os vivos em comunicação com os mortos, o príncipe do mal sobre eles exerce sua influência fascinante.” GC 551.2

Ezequiel 37:1-10 - A mão do SENHOR estava sobre mim, e me carregou para fora no Espírito do SENHOR, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez passar ao redor deles, e eis que eram muitos no vale aberto; e eis que eles estavam muito secos. E ele me disse: Filho do homem, podem estes ossos viver? E eu respondi: Ó Senhor DEUS, tu sabes. Novamente ele me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ó vós, ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que eu farei com que o fôlego entre em vós, e vivereis; E eu colocarei tendões sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e vos cobrirei com pele, e porei fôlego em vós e vivereis; e sabereis que eu sou o SENHOR.

Então profetizei como havia sido ordenado, e enquanto eu profetizava houve um ruído, e eis que uma agitação, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso. E quando eu contemplei, eis que os tendões e a carne vieram sobre eles, e pele os cobriu por cima; mas não havia fôlego neles. Então, ele me disse: Profetiza ao vento, profetiza, filho do homem, e dize ao vento: Assim diz o Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó fôlego, e respira sobre estes mortos, para que eles possam viver.

Então eu profetizei como ele me havia ordenado, e o fôlego veio para dentro deles, e eles viveram, e se levantaram sobre os seus pés, um exército extremamente grande.”

Aqui aprendemos que o processo da ressurreição é o mesmo da criação: primeiro fez-se o corpo do homem, depois o organismo, a carne, a pele e por último o fôlego, então finalmente se tornou uma alma vivente. A alma ou espírito do homem, como vê, não é chamado do céu nem do inferno. De fato, não é uma alma, mas o vento dos quatro cantos da terra que preenche seus pulmões por ordem de Deus, e assim novamente se torna uma alma vivente. Assim, também, do material o qual o homem foi composto originalmente, do mesmo será criado novamente, para que osso a osso se juntem. Quando ele for assim recriado ou ressuscitado, porém, deve manter o conhecimento e a memória que tinha em sua morte, caso contrário o homem que for ressuscitado não será o homem que morreu, e se esse não for o seu caso, então o a experiência adquirida nesta vida será perdida.

Quarta - 12 de Outubro

Os Mortos não sabem Nada

Jó 3:11-13; Salmo 115:17; Salmo 146:4

O que aprendemos nesses textos sobre a condição dos ser humano na morte?

Mas ninguém deve enganar-se pelas mentirosas pretensões do espiritismo. Deus deu ao mundo luz suficiente para habilitá-lo a descobrir a cilada. Conforme já se mostrou, a teoria que constitui o fundamento mesmo do espiritismo está em contradição com as mais terminantes declarações das Escrituras. A Bíblia declara que os mortos não sabem coisa nenhuma, que seus pensamentos pereceram; que não têm parte em nada que se faz debaixo do Sol; nada sabem das alegrias ou tristezas dos que lhes eram os mais caros na Terra. GC88 556.1

Talvez o mais importante entre as multidões que são enganadas enquanto fazem tudo o que podem para fugir da interpretação inspirada das Escrituras sejam os extremistas, dos quais existem pelo menos duas classes: uma com tendência a literalizar, a outra com tendência a espiritualizar.

Vejamos por exemplo a declaração do Revelador: “… vi debaixo do altar as almas daqueles que foram mortos por causa da palavra de Deus, … E eles gritavam em alta voz, dizendo: Até quando, Ó Senhor, santo e verdadeiro, não julgarás e vingarás nosso sangue?” Apocalipse. 6:9, 10.

O literalista, por um lado, interpretaria essa passagem no sentido de que as almas estavam conscientes e realmente clamando, embora a Bíblia seja muito explícita ao dizer que “os mortos não sabem nada”. Eclesiátes 9:5. E, também, as almas estavam sob o altar literalmente clamando por vingança contra seus assassinos, então, para ser coerente, a declaração do Senhor, “a voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra” (Gênesis 4:10), também a afirmação, “todas as árvores do campo baterão palmas” (Isaías 55:12), da mesma forma deve ser interpretada literalmente, apesar do fato de que é fisicamente impossível que o sangue grite e que as árvores batam palmas.

Se todos, no entanto, forem obrigados a admitir que o sangue de Abel não poderia gritar literalmente, e que as árvores só podem bater palmas figurativamente, então, novamente para ser coerente, a pessoa a ser literalizada ao extremo deve facilmente se apoderar da realidade de que “os mortos não sabem de nada”, e que estão “adormecidos” – inconscientes. Deve facilmente, também, perceber que as almas dos mártires clamando por vingança contra seus assassinos, e que o sangue de Abel clamando por vingança sobre seu assassino, são casos praticamente idênticos em circunstâncias e condições. Ambos encontram uma ilustração clara na expressão poética: “Ouço uma voz clamando, a voz do campo seco: Ó Senhor, tem piedade de mim. Deixe as chuvas caírem do céu. Apaga Tu minha alma em chamas.”

Para que a alma de alguém seja aprisionada conscientemente sob algo por centenas de anos, sem nada a fazer, a não ser gemer esperando pelo dia da ressurreição, enquanto clama por vingança contra aqueles que derramaram seu sangue – que estado inexprimível insuportável para a própria alma estar!

A doutrina, porém, do estado inconsciente dos mortos não apenas tranqüiliza a inquieta mente humana, mas também atribui a Deus misericórdia e amor para com os seres humanos indefesos, sendo esta a única posição sobre o assunto que pode levar o pecador a amar racionalmente a Deus e a confiar nEle.

Quinta - 13 de Outubro

Descansando com os Antepassados

Gênesis 25:8; 2 Samuel 7: 12; 1 Reis 2:10; 1 Reis 22:40

O que esses textos acrescentam à sua compreensão a respeito da morte?

“Em parte alguma nas Escrituras Sagradas se encontra a declaração de que é por ocasião da morte que os justos vão para a sua recompensa e os ímpios ao seu castigo. Os patriarcas e profetas não fizeram tal afirmativa. Cristo e Seus apóstolos não fizeram sugestão alguma a esse respeito. A Bíblia claramente ensina que os mortos não vão imediatamente para o Céu. Eles são representados como estando a dormir até à ressurreição. 1 Tessalonicenses 4:14; Jó 14:10-12. No mesmo dia em que se quebra a cadeia de prata, e se despedaça o copo de ouro (Eclesiastes 12:6), perecem os pensamentos dos homens. Os que descem à sepultura estão em silêncio. Não mais sabem de coisa alguma que se faz debaixo do Sol. Jó 14:21. Bendito descanso para o justo cansado! Seja longo ou breve o tempo, não é para eles senão um momento. Dormem, e são despertados pela trombeta de Deus para uma imortalidade gloriosa. “Porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis. ... Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” 1 Coríntios 15:52-54. Ao serem eles chamados de seu profundo sono, começam a pensar exatamente onde haviam parado. A última sensação foi a agonia da morte, o último pensamento o de que estavam a cair sob o poder da sepultura. Ao se levantarem da tumba, seu primeiro alegre pensamento se expressará na triunfante aclamação: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” 1 Coríntios 15:55. GC 549.3

Alguém pode se perguntar: Se os nomes dos mortos que não perseveraram em Cristo até o fim de suas vidas, devem ser apagados do livro da vida, então por que --- CRISTO PREGOU AOS MORTOS?

1Pedro 3:18-20

Na mesma escritura que dá origem a esta pergunta, eis também a resposta: “Porque Cristo também uma vez padeceu pelos pecados, o justo pelos injustos, para que nos levasse a Deus; sendo colocado à morte na carne, mas vivificado pelo Espírito. Pelo qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; os quais em outro tempo foram desobedientes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas, isto é, oito almas foram salvas pela água.” 1Pedro 3:18-20

Essa passagem não diz que Cristo em pessoa, enquanto Seu corpo jazia no sepulcro, pregou aos espíritos em prisão, como alguns entendem; em vez disso, diz que Ele, por meio do Espírito pelo qual foi ressuscitado, pregou a eles “nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo preparada”. Nem diz que Cristo pregou aos mortos, mas sim “aos espíritos em prisão”. Portanto, a preocupação se “os espíritos em prisão” significam os mortos ou os vivos é uma questão de interpretação, e tal interpretação deve vir da autoridade divina.

Em nenhum lugar encontramos na Bíblia, quando Ela se refere aos mortos, que os chame de espíritos, mas assim designa os vivos. Além disso, a Palavra diz claramente que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma, nem tampouco terão eles alguma recompensa, mas a sua memória é esquecida. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e também já não têm parte alguma para sempre, em qualquer coisa do que se faz debaixo do sol.” Eclesiástes. 9:5, 6.

Além disso, o Senhor deixa muito claro na parábola do rico e Lázaro que após a morte não há chance alguma de salvação, – não, nem mesmo a uma gota de água fria, – pois a súplica do rico na morte foi-lhe negada, e foi-lhe dito: “Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo as coisas ruins, mas agora ele é confortado e tu atormentado.E, além destas coisas, está posto um grande abismo entre nós e vós; de modo que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.” Lucas 16:25, 26.

Esta parábola ensina que a única maneira pela qual qualquer um de nós pode ser salvo do tormento do inferno é “ouvir Moisés e os profetas” enquanto ainda estamos vivos, e que se não os ouvirmos, então o Senhor não poderá nos ajudar após a morte. Também ensina que, se não formos convencidos por eles, também não seremos “convencidos, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos”. Lucas 16:29-31. Portanto, como não há chance de salvação após a morte, então se alguem, enquanto vivo, deixou de ouvir “Moisés e os profetas”, por que Cristo deveria pregar a eles depois que morressem? “Deus não é o Deus dos mortos, mas dos vivos.” Mateus. 22:32.

Conseqüentemente, os “espíritos em prisão” não podem ser outros senão os antediluvianos a quem Cristo, pelo Espírito que O ressuscitou, pregou por meio de Noé antes do dilúvio, enquanto os habitantes daquele mundo estavam presos pelas circunstâncias do dilúvio que se aproximava, de cujas certas consequências das quais não podiam escapar. Na declaração, “onde poucas, isto é, oito almas foram salvas pela água”, prova ainda que foi pelo Espírito de Cristo na pregação de Noé que Cristo antes do dilúvio visitou os espíritos na prisão e salvou oito almas – Noé e sua família. Assim, “o Espírito de Cristo que estava neles” “nos profetas”, também “indicava, quando testificava de antemão os sofrimentos de Cristo, e a glória que se seguiria.”. 1Pedro 1:10, 11.

Sexta - 14 de Outubro

Estudo Adicional

Mas alguém se pergunta: Se é verdade que Cristo não pregou aos mortos, então o que dizer dos mortos que foram --- DEIXADOS SEM OPORTUNIDADE?

A lei da morte não pode ser revertida na ignorância por Deus. Além disso, diz o Senhor ao Seu profeta: “Quando eu disser ao perverso: Tu certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para advertir o perverso acerca do seu caminho perverso, para salvar a sua vida, este homem perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, eu exigirei da tua mão.”. Ezequiel 3:18. Como esta passagem ensina claramente que aqueles que morreram em seus pecados não podem ser resgatados pela pregação após a morte, mesmo que por negligência dos atalaias eles tenham sido deixados sem oportunidade, então aqueles que morreram na ignorância por sua própria negligência ao contrário dos atalaias, como foi o caso do mundo antediluviano, seriam ainda menos desculpáveis e não teriam necessidade nem direito de serem evangelizados após a morte, mesmo que isso fosse possível.

Aqueles que nunca tiveram a chance de ouvir os profetas – para eles “Os céus declaram a glória de Deus; e o firmamento mostra o trabalho das suas mãos. Dia a dia profere discurso, e noite a noite mostra conhecimento. Não há discurso nem linguagem onde sua voz não seja ouvida.” Salmos. 19:1-3. Todos devem ser julgados de acordo com a luz que Deus lhes revelou. E aqueles que tiveram a chance, mas falharam, em aprender de Deus, não serão condenados por estarem errados, mas por não terem conhecido a verdade. Sendo assim, então por que alguns são --- BATIZADOS PELOS MORTOS?

1 Coríntios. 15:29

Paulo, falando da ressurreição, deixa claro aos coríntios que, se não há ressurreição dos mortos, também não há salvação em Cristo.

“E, se Cristo não ressuscitou, então é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Sim, e somos considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, então Cristo não ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é vã, e ainda estais nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo pereceram. Se apenas nesta vida temos esperança em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora é Cristo ressuscitado dos mortos, tornando-se as primícias dos que dormem. Pois desde que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como em Adão todos morrem, igualmente também em Cristo todos serão vivificados. Mas cada homem em sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vinda. Do contrário, o que farão os que são batizados pelos mortos, se de modo algum os mortos ressuscitam? Por que então eles são batizados pelos mortos?” 1 Coríntios 15:14-22, 29.

Não pode ser corretamente entendido nesta passagem que os vivos são, ou devem ser, batizados pelos mortos, pois Paulo não questiona o efeito que o batismo teria sobre aqueles que estão mortos, mas sim o efeito que teria sobre aqueles que estão vivos, pois ele pergunta: “Que farão [os vivos] os que são batizados pelos mortos? Nada: O que farão os mortos por quem nós, os vivos, fomos batizados? Em outras palavras, sua alegação é que, para seu próprio benefício, eles mesmos foram “batizados pelos mortos”, não pelos vivos – não batizados com o pensamento de viver para sempre, mas com o pensamento de morrer na esperança de serem ressuscitados. no dia da ressurreição. Portanto, eles foram batizados pelos mortos (para passar pela sepultura, o estado de morte), não pelos vivos, como serão aqueles batizados por ocasião da vinda de Cristo, e que formarão aquela multidão imortal de santos. que, estarão permanecidos vivos quando Ele aparecer com Seus anjos, “serão”, diz Paulo, “arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares”. 1 Tessalonicenses 4:17.

Portanto, aqueles que forem achados vivos quando Cristo aparecer, tendo sido batizados antes de Sua aparição, são batizados pelos vivos e não pelos mortos, porque nunca morrerão. Este pensamento evocou na mente do Espírito que estava em Paulo, ao qual diz: “Que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam?”

E, finalmente, se os primeiros cristãos se batizassem por outros que morreram sem batismo, tal mandamento teria sido dado nas Escrituras, e tais serviços batismais teriam sido registrados; mas a Bíblia ordena batismos apenas para os vivos, a quem diz: “Arrependam-se e sejam batizados”. E então deixe sua fé ser --- PRÁTICA, NÃO APENAS TEÓRICA.

Whatsapp: (+55)62-98272 -2160, (+55)47-99963-3008, (+63)961-954-0737
contact@advancedsabbathschool.org