Motivados pela Esperança

Lição 7, 2º Trimestre, 11 a 17 de Maio de 2024.

img rest_in_christ
Compartilhe esta Lição
Download Pdf

Sábado à Tarde, 11 de Maio

Verso para Memorizar:

“Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).


“Ao pregar a doutrina do segundo advento, Guilherme Miller e seus companheiros haviam trabalhado com o único propósito de despertar os homens ao preparo para o juízo. Tinham procurado acordar os que professavam a religião, para a verdadeira esperança da igreja, e levá-los a sentir a necessidade de uma experiência cristã mais profunda; trabalhavam, também, para acordar os não-conversos ao dever de imediato arrependimento e conversão a Deus. “Não faziam tentativas para converter os homens a uma seita ou partido em matéria de religião. Daí o trabalharem entre todas as facções e seitas, sem interferências com sua organização ou disciplina.” GC 375.1

“Em todos os meus trabalhos’, disse Miller, ‘nunca tive o desejo ou o pensamento de criar qualquer interesse separado do das denominações existentes, ou de beneficiar uma em detrimento de outra. Pensava em beneficiar a todas. Supondo que todos os cristãos se regozijassem com a perspectiva da vinda de Cristo, e que os que não viam as coisas como eu as via, não haveriam, por isso, de menosprezar os crentes nesta doutrina, não pensei em qualquer necessidade de reuniões separadas. Todo o meu objetivo se concentrava no desejo de converter almas a Deus, cientificar o mundo do juízo vindouro e induzir meus semelhantes a fazer o preparo de coração que os habilitaria a encontrar-se com seu Deus em paz. A grande maioria dos que se converteram pelos meus trabalhos, uniram-se às várias igrejas existentes.’” — Memórias de Guilherme Miller, Bliss. P 328. GC 375.2

Domingo, 12 de Maio

A Promessa de Seu Retorno


Por que as seguintes passagens Bíblicas deram tanta esperança aos Cristãos ao longo dos séculos? Jo 14:1-3; 1Ts 4:13-18; Tt 2:11-14

“Ao ser a epístola de Paulo aberta e lida, grande alegria e consolação foi levada à igreja pelas palavras que revelavam o verdadeiro estado dos mortos. Paulo mostrava que os que estivessem vivos quando Cristo voltasse não iriam ao encontro do seu Senhor precedendo aos que tinham sido morrido em Jesus. A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus alcançariam os que estivessem dormindo, e os mortos em Cristo ressuscitariam primeiro, antes que o toque de imortalidade fosse dado aos vivos. ‘Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras’ (1Ts 4:17, 18). AA 137.5

“A esperança e alegria que esta afirmação levou à jovem igreja de Tessalônica mal pode ser por nós apreciada. Eles creram na carta que lhes foi enviada por seu pai no evangelho, apreciaram-na e seu coração se comoveu de amor por Paulo. Ele lhes havia falado antes dessas coisas; mas nesse tempo a mente deles tinha dificuldade em compreender doutrinas que pareciam novas e estranhas, e não surpreende que a força de alguns pontos não lhes tivesse ficado vividamente impressa na mente. Mas eles estavam famintos da verdade, e a epístola de Paulo deu-lhes nova esperança e alento, e mais firme fé em Cristo, e mais profunda afeição por Aquele que por intermédio de Sua morte tinha trazido à luz vida e imortalidade. AA 138.1

“Agora eles se regozijavam em saber que seus amigos crentes haveriam de ressuscitar da sepultura, a fim de viver para sempre no reino de Deus. As trevas que tinham envolvido o lugar de repouso dos mortos fora dispersada. Um novo esplendor coroava a fé cristã, e eles viram uma nova glória na vida, morte e ressurreição de Cristo.” AA 138.2

Segunda, 13 de Maio

Esperendo o Tempo


De que modo o Senhor voltará? At 1:9-11; Ap 1:7; Mt 24:27, 30, 31

“Abrem-se sepulturas, e “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” Daniel 12:2. Todos os que morreram na fé da mensagem do terceiro anjo saem do túmulo glorificados para ouvirem o concerto de paz, estabelecido por Deus com os que guardaram a Sua lei. “Os mesmos que O traspassaram” (Apocalipse 1:7), os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes.” GC 637.1

Daniel 12:2 – “E muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.”

Aqui está projetada a ressurreição de uma multidão mista, ímpios e justos - tolos e sábios. Essa ressurreição, portanto, não é a "primeira ressurreição" pré-milenar, nem a ressurreição pós-milenar dos ímpios (Apocalipse 20:5, 6), mas uma ressurreição especial. Se os sábios que convertem muitos à justiça estão entre os ressuscitados nessa ressurreição especial, e se eles brilham como as estrelas para todo o sempre, então essa ressurreição especial ocorre no tempo de graça,

Nesses três versículos [Daniel 12:1-3], várias coisas claramente se destacam: (1) Apenas aqueles cujos nomes estão escritos nos livros são salvos; portanto, não há "tolos" entre eles; (2) Aqueles que são ressuscitados, no entanto, são mistos, tanto tolos quanto sábios ressuscitam; (3) A afirmação "e os que forem sábios [implicando que alguns são tolos] resplandecerão como o fulgor do firmamento" indica que esses "sábios" são dos ressuscitados; (4) Se os sábios são dos ressuscitados e convertem muitos à justiça, então devem ser ressuscitados no tempo de graça, no tempo da salvação.

“O seu trabalho, o meu trabalho, não se esgotam nesta vida. Por um pouco de tempo, poderemos descansar na sepultura, mas, quando vier o chamado, no Reino de Deus, assumiremos nossa atividade mais uma vez.” - Testemunhos, Vol. 7, p.17. 

Terça, 14 de Maio

Guilherme Miller e a Bíblia


Leia Isaías 28:9, 10; Provérbios 8:8, 9; João 16:13; 2 Pedro 1:19-21. Que princípios de interpretação da Bíblia há nessas passagens?

 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17

“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2 Pedro 1:20,21

De maneira afirmativa, toda a Escritura, e não apenas parte dela, é inspirada. Negativamente, nenhuma delas é interpretada em particular, porque não veio dos homens, mas de Deus. E ela pode ser interpretada pelos homens somente como e quando o Espírito de Deus determinar. Assim, cada jota ou til das Escrituras e sua interpretação são inspirados e, portanto, totalmente proveitosos para guiar o homem de Deus doutrinariamente, para reprová-lo e corrigi-lo, e para instruí-lo com justiça, até a perfeição da fé e das obras.

Portanto, façamos um acordo com o Senhor de que, de agora em diante, não aceitaremos nem promoveremos como verdade revelada nenhuma interpretação particular das Escrituras...

Leia Daniel 1:17; 2:45; 1 Pedro 1:10, 11; Apocalipse 1:1-3. O que essas passagens nos ensinam sobre a compreensão das profecias Bíblicas?

Daniel 2:44, 45 - "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação."

Segundo a própria explicação de Daniel, a pedra simboliza não outra coisa, mas o Reino, o qual, na parábola do trigo e do joio, Jesus chama de "celeiro", o lugar no qual Ele colocará o trigo (santos) depois que for separado do joio (Mateus 13:30). Agora, observe cuidadosamente que, de acordo com a interpretação de Daniel, a pedra representa o Reino, que Deus estabelecerá não depois dos dias desses reis, mas nos dias deles, e que o próprio Reino de pedra, e não qualquer outra coisa, deve quebrar a grande imagem. Se nossa interpretação da pedra contradiz a interpretação de Daniel, então não apenas rejeitamos a inspiração de Daniel, mas também interpretamos erroneamente a Palavra de Deus! É melhor não fazermos isso. Agora, chegamos ao profeta Oséias.

Se o Reino deve destruir todos esses reinos, então ele deve ser estabelecido antes que esses reinos sejam destruídos. A pedra que é cortada do "monte" nos dias desses reis deve se tornar um grande monte, e Ele, o Reino, deve encher toda a Terra (Dn 2:35, 45).

Quarta, 15 de Maio

Os 2.300 Dias de Daniel 8:14


Leia Marcos 1:15; Gálatas 4:4; Romanos 5:6. O que esses versos nos dizem sobre o cronograma de Deus para o Primeiro Advento?

"A profunda necessidade do homem por um mestre divino era conhecida no céu. A piedade e a simpatia de Deus foram exercidas em favor do homem, caído e preso à carruagem de Satanás; e quando chegou a plenitude dos tempos, Ele enviou Seu Filho. Aquele que foi designado nos conselhos do céu veio à Terra como instrutor. Ele era nada menos que o Criador do mundo, o Filho do Deus Infinito. A rica benevolência de Deus o deu ao nosso mundo e, para atender às necessidades da humanidade, assumiu a natureza humana. Para o espanto das hostes celestiais, Ele caminhou nesta Terra como o Verbo Eterno. Totalmente preparado, deixou as cortes reais para vir a um mundo manchado e poluído pelo pecado. Misteriosamente, se aliou à natureza humana. "O Verbo se fez carne e habitou entre nós." O excesso de bondade, benevolência e amor de Deus foi uma surpresa para o mundo, uma graça que podia ser percebida, mas não contada." SpTEd 173.3 – Tradução Livre

Leia Daniel 8:14. Que evento ocorreria no final dos 2.300 dias?

Daniel 8:13, 14 - “Então eu ouvi um santo falando, e outro santo disse àquele determinado santo que falava: Até quando será a visão concernente ao sacrifício diário e a transgressão da desolação, para dar tanto o santuário quanto o exército para serem pisoteados? E ele me disse: Até dois mil e trezentos dias; então o santuário será purificado.”

Para esta pergunta: "Até quando será a visão concenente ao sacrifício diário e a transgressão da desolação, para dar tanto o santuário quanto o exército para serem pisoteados?" veio a resposta: "Até dois mil e trezentos dias; então o santuário será purificado". Isso significa que, dentro dos 2300 dias, o diário será retirado, a transgressão da desolação será estabelecida, o santuário e o exército serão pisoteados. Depois disso, o santuário deve ser purificado. "Todas as manhãs" denota dias de 24 horas - medida completa de tempo. A palavra "sacrifício" não pertence ao texto.

O diário, a desolação, também o Santuário e a hoste dizem respeito tanto às doutrinas quanto ao povo. Ambos devem ser purificados. E o anjo explicou que a purificação do Santuário (purificando-o tanto do erro quanto da hipocrisia) acontece após os 2300 dias, durante o tempo do fim.

A purificação deve ter começado em 1.844, o ano em que, pela primeira vez na história, a mensagem do primeiro anjo proclamou: "Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo" (Apocalipse 14:7; Daniel 7:9, 10) - o tempo em que o Grande Juiz e o tribunal celestial se sentam em julgamento para separar o bom do mau; isto é, para apagar do Livro da Vida os nomes daqueles que entraram no serviço de Cristo, mas não perseveraram até o fim.

Quinta, 16 de Maio

A Linha de Tempo Profética mais Longa


Leia Esdras 7:7-13. Quando foi emitido o decreto para permitir que os cativos de Israel na Pérsia fossem libertos para reconstruir o templo?

“O que determinou este movimento foi descobrir-se que o decreto de Artaxerxes para a restauração de Jerusalém, o qual estabelecia o ponto de partida para o período dos 2.300 dias, entrou em vigor no outono do ano 457 antes de Cristo, e não no começo do ano, conforme anteriormente se havia crido. Contando o outono de 457, os 2.300 anos terminam no outono de 1844.” GC 398.4

Como eles falharam em se desviar de seus maus caminhos, a voz da profecia declarou que eles seriam entregues nas mãos dos caldeus e ali permaneceriam cativos por setenta anos. Ao término desse período de tempo, Deus, pela mão de Ciro e Dario, os reis da Média-Pérsia, novamente libertou Seu povo, e os reis ordenaram que reconstruíssem o templo e a cidade santa. (Esdras 1:1, 2). Como as profecias concernentes à igreja foram então cumpridas, Deus, em Sua fidelidade, revelou a Seu povo o que aconteceria dentro de um período de "dois mil e trezentos dias" ou anos (Daniel 8:14), começando no momento em que o decreto foi feito para reconstruir a cidade e terminando em 1844. Entre os eventos que ocorreram durante esse período de tempo estavam a primeira vinda de Cristo e Sua crucificação. (Daniel 9:26).

Leia Daniel 9:25, 26. Quando começaria todo esse período profético? Que eventos importantes esses versos predizem?

“Verificara-se que os 2.300 dias começavam quando a ordem de Artaxerxes para a restauração e edificação de Jerusalém entrou em vigor, no outono de 457 antes de Cristo. Tomando isto como ponto de partida, havia perfeita harmonia na aplicação de todos os acontecimentos preditos na explicação daquele período de Daniel 9:25-27. Sessenta e nove semanas, os primeiros 483 anos dos 2.300, deveriam estender-se até o Messias, o Ungido; e o batismo e unção de Cristo, pelo Espírito Santo, no ano 27 de nossa era, cumpriu exatamente esta especificação. No meio da setuagésima semana o Messias deveria ser tirado. Três e meio anos depois de Seu batismo; na primavera do ano 31, Cristo foi crucificado. As setenta semanas, ou 490 anos, deveriam pertencer especialmente aos judeus. Ao expirar este período, a nação selou sua rejeição de Cristo, pela perseguição de Seus discípulos, e, no ano 34, os apóstolos voltaram-se para os gentios. Havendo terminado os primeiros 490 anos dos 2.300, restavam ainda 1.810 anos. Contando-se desde o ano 34 de nossa era, 1.810 anos se estendem até 1844. “Então”, disse o anjo, “o santuário será purificado.” Todas as especificações precedentes da profecia se cumpriram, inquestionavelmente, no tempo designado.” GC 410.1

Sexta, 17 de Maio

Estudo Adicional

“Nesse cálculo, tudo era claro e harmonioso, exceção feita de não se ter visto em 1844 nenhum acontecimento que correspondesse à purificação do santuário. Negar que os dias terminaram naquele tempo equivalia a envolver em confusão todo o assunto e renunciar a posições que tinham sido estabelecidas por insofismáveis cumprimentos de profecia. GC 410.2

“Deus, porém, estivera a dirigir o Seu povo no grande movimento adventista; Seu poder e glória haviam acompanhado a obra, e Ele não permitiria que ela finalizasse em trevas e desapontamento, para que fosse vituperada como falsa excitação fanática. Não deixaria Sua palavra envolta em dúvida e incerteza. Posto que muitos abandonassem a anterior contagem dos períodos proféticos, negando a exatidão do movimento nela baseado, outros não estavam dispostos a renunciar a pontos de fé e experiência que eram apoiados pelas Escrituras e pelo testemunho do Espírito de Deus. Criam ter adotado, no estudo das profecias, sólidos princípios de interpretação, sendo o seu dever reter firmemente as verdades já adquiridas e continuar o mesmo método de exame bíblico. Com fervorosa oração examinaram sua atitude e estudaram as Escrituras para descobrir onde haviam errado. Como não pudessem ver engano algum no cômputo dos períodos proféticos, foram levados a examinar mais particularmente o assunto do santuário.” GC 410.3