“E o SENHOR Deus chamou a Adão, e lhe disse: Onde tu estás?” BKJ — Gênesis 3:9
“Aos moradores do Éden foi confiado o cuidado do jardim, “para o lavrar e o guardar”. Sua ocupação não era cansativa, antes agradável e revigoradora. Deus indicou o trabalho como uma bênção para o homem, a fim de ocupar-lhe o espírito, fortalecer o corpo e desenvolver as faculdades. Na atividade mental e física Adão encontrava um dos mais elevados prazeres de sua santa existência. E quando, como resultado de sua desobediência, foi ele expulso de seu belo lar, e obrigado a lutar com o obstinado solo para ganhar o pão cotidiano, aquele mesmo trabalho, se bem que grandemente diverso de sua deleitável ocupação no jardim, foi uma salvaguarda contra a tentação, e fonte de felicidade…” PP 22.1
“Enquanto permanecessem fiéis a Deus, Adão e sua companheira deveriam exercer governo sobre a Terra. Deu-se-lhes domínio ilimitado sobre toda a coisa vivente…” PP 22.2
O santo par não era apenas filhos sob o cuidado paternal de Deus, mas estudantes a receberem instrução do Criador todo-sabedoria. Eram visitados pelos anjos, e concedia-se-lhes comunhão com seu Criador, sem nenhum véu protetor de separação. Estavam cheios do vigor comunicado pela árvore da vida, e sua capacidade intelectual era apenas pouco menor do que a dos anjos…” PP 22.3
“Depois de seu pecado Adão e Eva não mais deviam habitar no Éden…” PP 32.1
“Com humildade e indizível tristeza despediram-se de seu belo lar, e saíram para habitar na Terra, onde repousava a maldição do pecado. A atmosfera, que fora tão amena e constante em sua temperatura, estava agora sujeita a assinaladas mudanças, e o Senhor misericordiosamente lhes proveu uma veste de peles, como proteção contra os extremos de calor e frio.” PP 32.2
Zacarias 12:8 – “Naquele dia, o Senhor defenderá os habitantes de Jerusalém; e aquele que for o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles.”
Além de nos dar a certeza de que o Senhor defenderá Seu povo, a Inspiração os compara a Davi e a Deus. Até mesmo os mais fracos "serão como Davi, e a casa de Davi será como Deus", "como o anjo do Senhor diante deles". Que declaração grandiosa e maravilhosa! Que privilégio ser comparado ao próprio Deus!
Agora, para sabermos o que significa ser "como Deus", temos de estudar como é Deus. No início, Ele não só criou e encheu abundantemente a terra com todas as coisas boas para as Suas criaturas, mas também plantou um jardim ("lar") para o homem. Assim, criou um modelo de habitação para todos os seres humanos que viriam a viver posteriormente. Ensinou a Adão como manter o lar e como cuidar do jardim. Ensinou-o a falar e a discernir a natureza de um animal e de outro, para lhes dar o nome adequado. Deus dotou o homem de conhecimento e de vida para o tornar feliz e útil para fazer do mundo o que ele deve ser. Mesmo depois que o santo par caiu em pecado, Deus ainda estava interessado neles como antes - tanto que, de fato, imediatamente começou a ensiná-los como se redimirem e retornarem ao seu lar eterno. Desde aquele dia até hoje, Ele continua a ensinar a família humana.
Para realizar essa obra de salvação, Deus enviou o Espírito da Verdade, enviou profetas e anjos, e também Seu único Filho - todos mestres da redenção. Ele mesmo desceu ao Sinai e, embora tenham matado quase todos os Seus servos, inclusive Seu filho, Seu interesse infalível pela raça humana continua até hoje. Apesar de nossas falhas, Sua promessa de nos levar de volta ao Éden para vivermos com Ele, se nos arrependermos, continua tão clara como o sol.
Agora já podemos ver como Deus é, e se quisermos ser "como Deus", então é assim que nós também devemos ser. Isso significa que devemos estar tão interessados uns nos outros e na edificação de Seu Reino quanto Ele está interessado. Devemos ser tão altruístas quanto Ele. Devemos ensinar de bom grado aos outros tudo o que Ele nos ensinou. Devemos fazer tudo o que pudermos para melhorar as condições de vida dos outros. Devemos tornar o mundo melhor do que ele poderia ser se não estivéssemos nele. Na semana da criação, Deus fez Sua parte. Agora devemos fazer a nossa parte na criação se quisermos ser como Deus.
Qualquer coisa boa que tenhamos, seja uma profissão ou algum outro dom que valha a pena ter, devemos ser tão fiéis e interessados em ensiná-la aos outros quanto Ele é fiel e interessado em nos ensinar. Se negligenciarmos esse dever, não apenas deixaremos de ser como Deus, mas também seremos obrigados a prestar contas de nossa negligência.
O Senhor ensinou aos pássaros como viver, construir ninhos e criar seus filhotes. Então, não deveríamos ajudar os outros a construir e melhorar seus lares e sua vida? Vocês se lembram de que Jesus disse: " E todo o que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos apenas em nome de um discípulo, em verdade eu vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.". Mat. 10:42.
Se Deus não fosse o que Ele é, Ele não seria Deus; e se continuarmos como sempre fomos, nunca seremos "como Deus".
Leia Gênesis 17:7; 26:3 e 28:15. Qual foi o foco principal da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes nesses versos?
"Homens, irmãos e pais, escutai: O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, quando ele estava na Mesopotâmia, antes de habitar em Carran, e lhe disse: Sai da tua terra e da tua parentela, e entra na terra que eu te mostrarei." Atos 7:2, 3. "Partiu, pois, Abrão, como o Senhor lhe dissera" (Gênesis 12:4), e foi, sob Sua direção, para Canaã, onde habitou, embora o Senhor "não lhe deu nela herança alguma, nem sequer o espaço de um pé; contudo, mas prometeu que lha daria em possessão, e à sua descendência depois dele, não tendo ele ainda filho". Atos 7:5.
Então, com o tempo, o Senhor propôs levar Jacó e sua família para fora da terra de Canaã, até o Egito. Sabendo, porém, que os filhos de Jacó não iriam como Abraão, simplesmente dizendo-lhes que fossem, Ele, em Sua providência, colocou no coração de Jacó um amor maior por José do que por seus outros filhos. Isso gerou neles inveja e ciúme, que, por sua vez, geraram ódio e cobiça, manifestando-se no tratamento cruel e na venda de José, o que resultou em ele ser levado como escravo para o Egito.
Anos depois, quando os irmãos de José foram ao Egito em busca de comida durante a fome de sete anos, José, reconhecendo o plano providencial na estranha trajetória de sua vida, desde a escravidão até o trono, disse a seus irmãos quando "se deu a conhecer" a eles: "Não vos entristeçais, nem vos ireis convosco mesmos, por terdes me vendido para cá; pois Deus me enviou adiante de vós para preservar a vida... e… para preservar para vós uma posteridade na terra, e para salvar as vossas vidas com grande livramento." Gênesis 45:1, 5, 7.
Assim, o Senhor providencialmente exaltou José para ocupar o trono do Egito, a fim de predispor o Faraó a conceder a Israel permissão para entrar na terra.
Em seguida, para atraí-los para lá, Ele trouxe os sete anos de fartura, seguidos pelos sete anos de fome. Então, Ele enviou a Jacó a notícia de que José ainda estava vivo. Diante da alegre notícia, surgiu no pai um desejo irresistível de ver seu filho. Esse fato e a fome que assolava a vida dos irmãos de José os obrigaram a se mudarem para a terra de abundância do Faraó, onde viveram como reis.
No entanto, sem o propósito de deixá-los ali para sempre, o Senhor não permitiu que a vida deles continuasse tão agradável quanto no início, para que não se recusassem a dar ouvidos a Moisés quando viesse com a palavra de que havia chegado a hora de voltarem para casa. Mas Ele tomou outra providência salvadora, dessa vez permitindo que lhes sobreviessem dificuldades insuportáveis, para que, quando fossem chamados, respondessem de bom grado. Assim, tiveram de se tornar escravos e, pior ainda, tiveram de ser privados de seus filhos homens e, em seguida, foram impiedosamente açoitados com chicotadas cruéis nas costas para produzir ainda mais tijolos.
Assim, o poder do Espírito, combinado com o terrível sofrimento de sua dura servidão egípcia, foi uma força poderosa que os obrigou a abandonar a terra pagã e retornar à sua própria terra.
Então, no caminho de volta, eles se depararam com outra providência - sua longa permanência no deserto, quarenta anos no total - que Deus permitiu com o propósito expresso de separar deles a multidão incrédula e infiel que acompanhou o Movimento para fora do Egito. Como essa multidão foi destruída, os sobreviventes atravessaram milagrosamente o Jordão, assim como haviam atravessado o Mar Vermelho quarenta anos antes. Ali, removendo de seu meio o único pecador, Acã, que então surgiu entre eles, entraram na Terra Prometida e se tornaram o reino mais glorioso de sua época. Escravos tornam-se reis - que verdadeiro milagre!
Leia a narrativa do anúncio do nascimento de Jesus em Mateus 1:18-23. Que coisas essenciais esse relato nos diz sobre Deus? Leia João 1:14-18. O que podemos aprender sobre a missão de Deus para conosco com a encarnação de Cristo?
Porque a obra de Jesus era de tremenda importância e de grande conseqüência, Deus era extremamente particular sobre a paternidade de Jesus. Por esta razão Ele escolheu a linhagem de Abraão (uma boa árvore), de Isaque, Jacó, Judas, Jessé, Davi, e através da linhagem de José, que se tornou o marido de Maria. Ainda que José não passasse de um pai adotivo de Jesus, Deus foi particular ao escolhê-lo.
E por mais cuidadoso que Deus fosse sobre quem deveria ser o pai adotivo de Jesus, Ele foi ainda mais particular na escolha de uma mãe para Jesus. Assim, Deus escolheu a mãe do Salvador a partir da linhagem de José, o filho de Jacó.
Como posso saber qual era a linhagem parental de Jesus? - Bem, a linhagem de seu pai adotivo eu conheço pela cronologia que São Mateus dá. E a linhagem de sua mãe eu conheço da profecia de Moisés, da qual vou ler agora: "José é um ramo frutífero, um ramo frutífero junto à fonte, cujos ramos correm sobre o muro. Os arqueiros o amarguraram, e atiraram nele, e o odiaram, mas o seu arco habitou na força, e os braços das suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Deus poderoso de Jacó; (de lá é o pastor, a rocha de Israel)". Gênesis 49,22-24
Não somente a linhagem parental de Jesus foi cuidadosamente selecionada, mas também foi selecionada a linhagem de cada um dos homens de Deus a quem foram confiadas responsabilidades pesadas. Por que, pergunto-lhes, tais precauções seriam tomadas se os pais não suportassem a parte mais importante na vida das crianças?
Apocalipse 20:1 -- "E eu vi um anjo descer do céu, tendo a chave do abismo sem fundo e uma grande corrente na sua mão."
Aqui nos é dito que este poderoso anjo, inimigo de Satanás, tem a "chave do abismo sem fundo". Se Ele a tem, então para Ele a chave deve ter sido "dada". A Estrela que recebeu a chave, portanto, simboliza esse anjo.
Além disso, observe-se que quando a chave abriu o abismo sem fundo, os gafanhotos foram soltos. Finalmente, o fato de que os gafanhotos são inimigos daqueles que não têm o selo de Deus na testa, então a "Estrela" (anjo) que veio do céu e abriu o poço para liberar os gafanhotos é um amigo para eles e um poderoso inimigo de Satanás. Não há, portanto, como escapar desta conclusão: A Estrela celestial representa um Ser enviado do céu, o mesmo "anjo", de Quem lemos novamente no capítulo 20:1, e os gafanhotos são a multidão resgatada do céu. Quem mais, então, pode a "Estrela" e os gafanhotos representar senão Cristo e os cristãos? Satanás havia encerrado no abismo sem fundo toda a nação judaica, - a única nação que anteriormente havia saído do abismo. Cristo, portanto, veio para abrir o abismo e deixar os cativos saírem livres. Para tal mundo foi enviado o Senhor do Céu, e quando Ele veio, Ele declarou imediatamente:
Lucas 4:18, 19 -- "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar o evangelho aos pobres; ele enviou-me para curar aos quebrantados de coração, para pregar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, e para pôr em liberdade os oprimidos, para pregar o ano aceitável do Senhor."
Aqui você tem no próprio código de mistério da Inspiração, recentemente revelado que Jesus Cristo é de fato um Ser enviado do céu, o Salvador do mundo.
Leia e reflita sobre João 3:16. Como você vê o amor e a missão de Deus interagindo nesse texto? Leia Mateus 28:18-20. Qual promessa encontramos na Grande Comissão de Mateus 28:18-20?
A missão de salvar o mundo não pode ser mais importante do que a missão de salvar a igreja. Aumentar o número de membros da igreja sob as condições mornas de Laodicéia, agora prevalecentes, não poderia avançar mais o Reino de Cristo do que poderia ter sido feito sob as condições da igreja judaica nos dias de Seu primeiro advento. Compreendendo a verdadeira situação daquela igreja, João Batista e o próprio Cristo, e até mesmo os apóstolos no início, se comprometeram a trabalhar, não para o mundo em geral, mas apenas no interesse de seus irmãos na igreja.
Como o mesmo afastamento de Cristo existe dentro da igreja agora como existia naquela época (Testimonies, Vol. 5, p. 217), será necessário um esforço muito maior para resgatar o povo do "triste engano" de Laodicéia (Testimonies, Vol. 3, p. 253 - no Inglês), do que se estivessem no paganismo. Pois em Laodicéia eles são levados a acreditar que têm toda a verdade que pode ser obtida, que são ricos e cheios de bens, e que não precisam de nada - sua salvação está garantida para sempre enquanto forem membros da igreja! Portanto, há um risco maior de perderem suas almas na igreja enquanto ela estiver "morna" e prestes a ser expulsa, do que se permanecerem no mundo até que a igreja desperte de seu sono e se unja com o colírio (a Verdade) - veja o que é certo, faça o que é certo, conduza e alimente o rebanho corretamente.
Que todo membro honesto faça a seguinte pergunta: Se a própria igreja não está salva (Testimonies, Vol. 3, p. 253), não segue a Cristo como seu Líder (Testimonies, Vol. 5, p. 217) e "se tornou uma prostituta" (Testimonies, Vol. 8, p. 250), como ela pode salvar os outros? A maior necessidade, portanto, é primeiro salvar os que estão na igreja, depois os que estão no mundo. A "obra especial de purificação, de afastamento do pecado, entre o povo de Deus" (O Grande Conflito, p. 425), "a obra final em favor da igreja, no tempo de selamento dos cento e quarenta e quatro mil" (Testimonies, Vol. 3, p. 266), deve vir primeiro, e depois virá o selamento dos que estão no mundo. (Referências no Inglês)
Além disso, como não somos nós, mas sim Cristo, que "está tomando as rédeas em Suas próprias mãos" (Testemunhos para Ministros, p. 300), não é nosso dever dizer a Ele qual obra deve ser feita e qual deve ser deixada de lado, mas que todo seguidor Seu perceba que Ele "trabalhará de uma maneira muito fora da ordem comum das coisas, e de uma forma que será contrária a qualquer planejamento humano" (Testemunhos para Ministros, p. 300). (Referências no Inglês)
Não seja como a classe que "questiona e critica tudo o que surge no desdobramento da verdade" (Testimonies, Vol. 5, p. 690), mas seja como aqueles que "deixam o Céu guiar" - Testimonies to Ministers, p. 475. (Referências no Inglês)
A ordem para nós é: "Clama em alta voz, não poupe, ergue tua voz como uma trombeta e mostra ao meu povo a transgressão dele, e à casa de Jacó os seus pecados.". Isaías 58:1
"Passai, passai os portões; preparai vós o caminho do povo. Construí, construí a estrada. Ajuntai e lançai fora as pedras. Erguei uma bandeira para os povos. Eis que o SENHOR tem proclamado até o fim do mundo; dizei à filha de Sião, eis que a tua salvação vem. Eis que a sua recompensa está com Ele e a sua obra perante Ele." Isaías 62:10, 11
Leia João 14:1-3. De que maneira essa passagem está conectada com a mensagem do tempo do fim encontrada nas Escrituras?
Portanto, a era milenar de paz será, claramente vivida, não na Terra, mas nas "mansões" do céu, pois a promessa do Senhor é: "Eu vou preparer-vos um lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também". João 14:2, 3.
Assim, na segunda aparição de Cristo, todos os justos e todos os ímpios receberão suas recompensas: os justos mortos serão ressuscitados para a vida eterna, e os justos vivos serão transformados em imortais em um piscar de olhos, e então serão levados para o céu com os ressuscitados (1 Cor. 15:52, 53; 1 Tess. 4:15-17), enquanto os ímpios vivos vão para a sepultura (2 Tess. 2:8; Isa. 11:4; Heb. 10:27; Lucas 19:27). E visto que desde a ressurreição de todos os justos até a ressurreição de todos os ímpios (Apocalipse 20:5), passam-se mil anos (o milênio), esse período, obviamente, não pode ser um tempo de recebimento de recompensas, mas deve ser um tempo em que os justos desfrutam no céu das recompensas já recebidas, e em que os ímpios descansam em suas sepulturas.
"Eu vou", disse Jesus, "para preparer-vos um lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14:2, 3. Claramente, aqueles que viverem durante o milênio, viverão com Cristo nas mansões do céu. Então, após os mil anos, revela João, " E o mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o inferno entregaram os mortos que neles havia; e eles foram julgados; cada homem de acordo com suas obras." Apocalípse 20:13
Ainda mais, como tanto os santos vivos quanto os ressuscitados serão levados a "viver e reinar com Cristo", e como todos aqueles que forem julgados no Grande Trono Branco, serão julgados enquanto mortos, a verdade se destaca cada vez mais claramente de que não haverá vida ímpia durante os mil anos. De fato não, pois a terra e o céu já fugiram, saíram de sua esfera original, tornaram-se vazios sem vida (Isaías 24,1-6; Jr 4,23-26), um "poço sem fundo" (Apocalipse 20,1) no qual ninguém pode ficar de pé. Necessariamente, os santos, aqueles que restarem, viverão e reinarão mil anos com Cristo no Céu, onde se encontram as "muitas mansões". Ao término dos mil anos, desce a Cidade Santa, as mansões, a Nova Jerusalém, e os santos com ela (Apocalipse 21:2). A partir de então os santos não viverão com Cristo, mas Ele vive e viverá com eles (Apocalipse 21:3).
“Quando se apresenta em nossa época a mensagem da verdade, há muitos que, como os judeus, exclamam: “Mostrai-nos um sinal. Operai-nos um milagre.” Cristo não operou nenhum milagre a pedido dos fariseus. Não fizera milagre algum no deserto, em resposta às insinuações de Satanás. Não nos comunica poder para nos vindicarmos a nós mesmos ou satisfazer às exigências da incredulidade e do orgulho. Mas o evangelho não deixa de mostrar o sinal de sua origem divina. Não é um milagre que nos possamos libertar do cativeiro de Satanás? A inimizade contra Satanás não é natural ao coração humano; é implantada pela graça de Deus. Quando a pessoa que era dominada por uma vontade obstinada e má é posta em liberdade, e se entrega de todo o coração à influência dos celestiais instrumentos de Deus, opera-se um milagre; assim também quando um homem esteve sob o poder de forte ilusão, e chega a compreender a verdade moral. Toda vez que uma alma se converte, e aprende a amar a Deus e guardar-Lhe os mandamentos, cumpre-se a promessa por Ele feita: “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo”. Ezequiel 36:26. A mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre que revela um Salvador sempre vivo, operando para salvar almas. Uma vida coerente em Cristo, é grande milagre. Na pregação da Palavra de Deus, o sinal que se devia manifestar então e sempre, é a presença do Espírito Santo a fim de tornar a palavra uma força regeneradora para os que a ouvem. Esta é a testemunha de Deus perante o mundo, quanto à divina missão de Seu Filho.” DTN 285.3