Suprema Lealdade a Cristo

Lição 11, 3º Trimestre, 2 a 8 de Setembro de 2023.

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Sábado à Tarde, 2 de Setembro

Texto para Memorizar:

E vós, senhores, fazei as mesmas coisas para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e não há acepção de pessoas com ele. BKJ – Efésios 6:9


Quando "os presidentes e os príncipes buscaram encontrar ocasião contra Daniel a respeito do reino;... porém não encontraram ocasião nem culpa alguma". Daniel 6:4. Achando-o assim irrepreensível, seus inimigos "reuniram-se para estabelecer um estatuto real, e para fazer um firme decreto, para que todo aquele que suplicar a qualquer Deus ou homem por trinta dias, "exceto ao" rei, deveria "ser lançado na cova dos leões". Daniel 6:7

Ao conseguir a assinatura do rei no decreto, procuraram criar uma situação que necessariamente envolveria Daniel num ato de rebelião contra o rei. Eles sabiam que, embora ele se propusesse a prestar lealdade inabalável ao rei, não o faria ao preço de mostrar deslealdade ao seu Deus. E assim, enquanto continuava a pedir ao seu Deus, como costumava fazer, foi lançado na "cova dos leões". Mas Aquele a quem orou salvou-lhe a vida das feras vorazes.

E no meio dos escravos do antigo Egito surge a majestosa estatura de José, o maior provedor que o mundo já viu. Contemple-o em lealdade firme ao seu governo, ascendendo em honra até que lhe é dado compartilhar o trono do próprio Faraó!

A partir desses e de outros exemplos bíblicos, fica claro que a lealdade de uma pessoa ao seu governo é seu juramento de fidelidade a ele - uma saudação à sua bandeira. De modo geral, portanto, vemos que, se por um lado a deslealdade de um homem ao governo divino é um pecado contra Deus, por outro lado sua deslealdade ao governo de sua nação é um pecado contra ela, também indiretamente contra Deus, pois a deslealdade ao governo de alguém é desobediência à ordem expressa de Deus: “Admoesta-os a que sejam submissos aos principados e potestades, que obedeçam os magistrados e estejam preparados para toda boa obra.” Tito 3:1. “Submetei-vos, pois, a todo decreto humano por amor ao Senhor; quer seja ao rei, como superior; quer aos governadores, ou àqueles por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. 1Pedro 2:13,14

Domingo, 3 de Setembro

Conselho aos Filhos


Que conselho Paulo deu aos filhos, e como fundamentou esse conselho no AT? Ef 6:1-3; Mt 18:1-5, 10; Mc 10:13-16

Como se lembram, havia um menino chamado Samuel que, desde cedo, passou a seguir "o Caminho" e nele foi treinado. Agora, pense no que aconteceu: Certa noite, Samuel, como recorda, foi subitamente despertado por uma Voz. Supondo que fosse a voz de Eli, ele rapidamente pulou da cama e foi perguntar a Eli o que era. Claro que Eli ficou surpreso, mas tranquilamente disse: "Eu não te chamei. Volte para a cama." Como não havia mais ninguém além de Eli por perto, Samuel estava certo de que o homem idoso o havia chamado. No entanto, ele obedeceu e imediatamente voltou para a cama.

Em pouco tempo, porém, assim que Samuel voltou a adormecer, a Voz o chamou pela segunda vez. Como sabe, Samuel poderia facilmente ter dito a si mesmo: “Aquele velho deve estar sonhando. está me chamando novamente. Mas não vou mais me incomodar com ele; Vou deixá-lo gritar o quanto puder.” Samuel, no entanto, tão rápido quanto antes, correu para a cama de seu mestre, apenas para ouvir novamente as palavras: “Volte para a cama, eu não te chamei!” Ainda pela terceira vez ele ouviu alguém chamando, e com a mesma boa vontade e respeito de antes, foi até a cama de seu mestre pela terceira vez! Eli finalmente percebendo que o Senhor devia estar chamando o menino, então instruiu Samuel o que fazer. E o que Samuel fez? – Exatamente como lhe foi dito.

Se Samuel não tivesse sido tão disposto, tão respeitoso e paciente como foi, acha que ele algum dia teria vindo a ocupar o cargo mais alto do país? - Claro que não. Não havia nada além das santas qualificações de caráter que Samuel demonstrou naquela noite que o promoveu ao ofício de profeta, sacerdote e juiz.

Ainda nos perguntamos por que Samuel foi chamado a sair da cama por três vezes seguidas e por que ele e Eli foram perturbados durante a noite? – Por duas razões: (1) Para provar que, qualquer que fosse o incômodo, Samuel não hesitaria em se levantar quando chamado, não se zangaria, não “desrrespeitaria” Eli. (2) O Senhor quiz ajudar Eli; Ele quiz evitar a possibilidade de Eli concluir que Samuel estava saindo do lugar e questionando sua capacidade de disciplinar seus próprios filhos. Se Eli não tivesse tido a oportunidade de saber com certeza que o Senhor falou com o menino, poderia facilmente concluir que Samuel estava conspirando contra os filhos de Eli. Mas sendo as circunstâncias providenciais como eram, Eli certamente sabia sem dúvida que Deus tinha uma mensagem para ele. Não havia margem para dúvidas.

Os jóvens de hoje, como em tempos passados, estão ansiosos para chegar a algum lugar na vida, mas milhões deles não conseguem alcançar seu objetivo e muitos arruínam suas vidas. Eles querem se tornar homens grandiosos, mas falham em se tornar até mesmo homens medianos. E a razão? É simplesmente porque superestimam seus próprios poderes e subestimam o poder de Deus. Não sabem que com Deus não há fracasso e que com Ele "eles podem chegar longe".

Vocês, jovens, se entreguem sem reservas a Deus. Ele precisa de grandes pessoas e pode fazer com que vocês se tornem tais. Quando aprenderem o caminho de Deus e se tornarem rapazes ou moças responsáveis como Samuel, Deus não deixará de lado seu zelo, integridade e sinceridade. Ele lhes dará algo grandioso como recompensa. Sim, então vocês serão realmente grandes.

O antigo Davi também era um jovem rapaz e nada mais do que um simples pastor. Mas ele era um bom pastor, o melhor da região. Deus viu que ele era atencioso e fiel às suas responsabilidades, e assim decidiu fazer do rapaz um rei sobre o Seu povo. Na verdade, quando uma pessoa faz uma coisa bem, é provável que ela faça outra coisa tão bem quanto. Davi era tão bom em suas tarefas quanto Samuel era nas dele. Foi por isso que ele foi tirado do aprisco e colocado no palácio.

O Senhor viu algo em José que não conseguiu encontrar nos irmãos. Ele não era apenas o filho favorito de seu pai, mas também o favorito de Deus. Deus tinha em mente algo grandioso para José - maior do que o mundo jamais poderia imaginar. Para provar que era digno de confiança, José precisou primeiro se tornar um escravo. Ele teve de ser treinado para o grande trabalho.

Assim, conforme a Providência, seus irmãos o venderam para ser escravo. Nesse momento, ele se lembrou do que o Senhor lhe havia prometido em um sonho - que, além de seus irmãos, até mesmo seu pai e sua mãe se curvariam diante dele. Você pode imaginar que esplêndida oportunidade ele teve de amaldiçoar a Deus quando se viu a caminho da escravidão? Ele poderia ter dito: "Por que eu deveria servir a um Deus que promete glória, mas que, em vez disso, dá humilhação, dificuldades e isolamento?" Mas José agiu tão sabiamente quanto Jó: Ao santificar Deus em seu coração, ele de fato disse: "Ainda que Ele me mate, n'Ele confiarei"

José rapidamente se reconciliou com sua situação, confiante de que o Deus de seu pai sabia tudo sobre seus problemas. Assim, seus senhores de escravos, os ismaelitas, reconheceram imediatamente que estavam de posse de um escravo de qualidade, um escravo que poderiam vender por uma boa quantia em dinheiro. Como sei disso? - Sei porque os ismaelitas o levaram imediatamente a um homem que só comprava o melhor, ao homem mais rico do Egito, a um homem que podia pagar o preço. Os homens ricos, como sabe, não compram coisas baratas, nem os vendedores oferecem coisas baratas a eles.

Mesmo sofrendo, José deve ter demonstrado sua capacidade de servir e deve ter demonstrado grande respeito por seus senhores de escravos enquanto estava a caminho do Egito, porque foi então que os vendedores ambulantes descobriram o valor de seu cativo e perceberam que poderiam vendê-lo a alguém que quisesse algo bom e que pudesse pagar o preço. Potifar também logo descobriu que José era digno de confiança em todos os aspectos.

Foi assim que ele se tornou o homem número 1 de Potifar. Até mesmo a Sra. Potifar se encantou por ele. Foi nesse momento, como se lembra, que ele chegou ao clímax de seu teste de graduação. Ao passar no maior teste de sua vida, se formou na casa de Potifar, depois na prisão, e foi promovido ao trono do Egito, o maior do mundo. Na promoção ou em queda, José deu glória a Deus e fez o melhor que pôde. Em tudo a que submetido, não ficou atrás de ninguém, e assim se tornou o maior entre todos os seres vivos da Terra.

O verdadeiro segredo de seu sucesso está em um princípio simples - firmeza contra a tentação de pecar e fidelidade ao dever: "Ah! não posso fazer essa coisa perversa. Não pecarei nem contra os homens nem contra Deus", foi sua resposta à tentação.

É por isso que José foi grande na casa de seu pai, nas mãos dos ismaelitas, na casa de Potifar, na cela da prisão, no trono de Faraó e em todo o mundo. É por isso que todo o mundo antigo se curvou diante dele.

Segunda, 4 de Setembro

Conselhos aos Pais


Compare Efésios 6:4 e Colossenses 3:21. Que motivação Colossenses 3:21 apresenta para se evitar irritar os filhos?

Deuteronômio 21:18-21 -- "Se um homem tiver um filho obstinado e rebelde, que não quer obedecer à voz do seu pai, ou à voz da sua mãe, e que quando o tiverem punido, não lhes der ouvidos, então seu pai e sua mãe o pegarão e o levarão até os anciãos de sua cidade, e até a porta desse lugar; e dirão aos anciãos de sua cidade: Este nosso filho é obstinado e rebelde, ele não obedece à nossa voz; ele é um glutão, e um beberrão. E todos os homens de sua cidade o apedrejarão com pedras, para que ele morra; assim afastarás o mal do teu meio, e todo Israel ouvirá, e temerá."

Como vê, há muito tempo atrás, nos tempos antigos, o Senhor deu a conhecer Seus mandamentos e Suas leis. Ele prometeu que se Seu povo fosse obediente, Ele faria deles uma grande nação; que eles possuiriam nações maiores e mais poderosas do que eles mesmos; e que todas as nações, os temeriam. Ele lhes disse claramente, porém, que se não obedecessem, então as maldições seriam inevitavelmente sua sorte.

Ele os encarregou de criar filhos obedientes. Os pais foram ordenados a levá-los aos mais velhos se eles mesmos não pudessem fazer seus filhos obedecerem, e os mais velhos deveriam apedrejá-los. A razão dada foi "Todo Israel ouvirá, e temerá", - e se afastará do mal. Tendo este castigo em vista, eles, é claro, foram muito cuidadosos na maneira como educaram seus filhos pequenos.

Se estivéssemos vivendo na época em que o Senhor assim ordenou ao Seu povo, nos dias de Moisés, não saberíamos se o Senhor realmente estava falando sério ou se estava apenas comentando. Mas como séculos se passaram, pelos resultados da desobediência do antigo Israel, podemos ver que Deus não estava brincando, mas sim agindo seriamente...

Somos nós, não os Judeus, que temos agora uma escolha a fazer. Podemos escolher ser como o mundo, e ser levados ao inferno com ele. Ou podemos escolher fazer o que Deus manda, e assim estar com Ele em Seu reino. Uma dessas escolhas devemos agora fazer imediatamente.

Até os cinco ou seis anos de idade, dependendo do temperamento individual, as crianças podem estar sujeitas a castigos corporais quando outras medidas de disciplina e correção tiverem sido executadas sem sucesso. Se, nessas ocasiões, a vara for usada corretamente, a criança pode reagir de tal forma que não volte a precisar dela. Se, no entanto, se a necessidade surgir novamente, então seja extremamente cuidadoso com o que faz. Porque as crianças que necessitam de castigos mais drásticos do que a média das outras crianças, podem tornar-se incorrigíveis e desenvolver um complexo de medo e o consequente ódio pelos seus responsáveis. Assim, embora tal castigo seja calculado para evitar a recorrência de um mal maior nelas, é provável que traga um mal ainda pior, a menos que sejam tomadas medidas cuidadosamente estudadas para assegurar contra seu efeito brutalizante. Deve ser administrado com uma demonstração proporcional e convincente de tão profundo amor e anseio pelo errante que ele não perderá a afeição filial e o respeito por seus responsáveis, e sua vida doméstica se tornará um pesadelo caçador para ele, a ponto de levá-lo a fugir no momento oportuno.

Os pais “devem antes raciocinar com os filhos, apontar-lhes claramente seus erros, mostrar-lhes seu pecado, e impressioná-los com o pensamento de que não somente pecaram contra seus pais, mas contra o Senhor. Tendo o próprio coração submisso e cheio de piedade e dor por seus filhos errantes, orem com eles antes de corrigi-los. Então a disciplina não os levará a lhes aborrecerem. Hão de amá-los. Verão que não os castigam por haverem contrariado vocês, ou porque desejam descarregar sobre eles seu desagrado; mas por um sentimento de dever, para seu bem, para não serem deixados a crescer no pecado.” Testimonies, Vol. 1, p. 398.1

A todo custo, eles devem sempre ser influenciados a sentir que aqueles que os corrigem são seus melhores amigos, não valentões e inimigos.

“A mãe pode perguntar: “Nunca deverei castigar meu filho?” A vara pode ser necessária quando falharem outros recursos; contudo não deve fazer uso dela se for possível evitar. Mas, se medidas mais brandas se mostrarem insuficientes, deve administrar-se com amor o castigo que levará a criança à compreensão de seus deveres. Freqüentemente um só destes corretivos será suficiente para mostrar por toda a vida que não está observando a disciplina.” CP 116.3

Mas agarrar habitualmente as crianças em qualquer e toda provocação, e sacudi-las, dar tapas, bofetadas, palmadas ou chicotadas com raiva, e entre esses momentos ameaçar bater nelas, é a maior tolice prejudicial, abominada igualmente por toda consideração de inteligência, decência e humanidade. A sua continuação endurecerá e embrutecerá, arruinará em vez de salvar. Tornará as suas vítimas pequenos animais cruéis em vez de nobres crianças semelhantes a Deus.

Alguns pais corrigem os filhos severamente, num espírito de impaciência, e muitas vezes de paixão. Tais correções não produzem bons resultados. Procurando corrigir um mal, geram outro. O constante censurar e açoitar endurece as crianças e as afasta dos pais. Testimonies, Vol. 1, p. 398.1

Quando, no entanto, tiveres de te disciplinar, sê sério, leva a sério o assunto e faz um trabalho bom e sensato. Certifique-se de fazer isso tão bem que não terá que fazer tudo de novo.

Terça, 5 de Setembro

Escravidão no Tempo de Paulo


Como você resumiria os conselhos bíblicos aos escravos e aos senhores de escravos? Ef 6:5-9; Cl 3:22–4:1; 1Co 7:20-24; 1Tm 6:1, 2; 1Pe 2:18-25

“A carta de Paulo a Filemom mostra a influência do evangelho nas relações entre senhores e servos. A escravidão era instituição estabelecida em todo o império romano, e tanto senhores como escravos eram encontrados na maioria das igrejas pelas quais Paulo trabalhou. Nas cidades, onde os escravos eram muitas vezes muito mais numerosos do que a população livre, leis de terrível severidade eram consideradas necessárias para mantê-los em sujeição. Um romano rico possuía não raro centenas de escravos de toda categoria, de todas as nações e de toda habilidade. Com pleno controle sobre a alma e o corpo dessas desajudadas criaturas, podiam infligir-lhes castigo a escolha. Se um deles por vingança ou autodefesa ousasse levantar a mão para seu proprietário, toda a família do ofensor poderia ser cruelmente sacrificada. O mais leve erro, acidente ou descuido eram muitas vezes punidos sem misericórdia.” AA 237.6

“Alguns senhores, mais humanos que outros, eram mais indulgentes para com seus servos; mas a grande maioria dos ricos e nobres, procedendo sem restrição à luxúria, paixão e apetite, tornavam seus escravos miseráveis vítimas do capricho e tirania. A tendência de todo o sistema era desesperançadamente degradante.” AA 237.7

“Não era obra do apóstolo subverter arbitrária ou subitamente a ordem estabelecida da sociedade. Tentar isto seria impedir o sucesso do evangelho. Mas ele ensinava os princípios que atingiam o próprio fundamento da escravatura, os quais, se postos em execução, minariam seguramente todo o sistema. “Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade”, declarou ele. 2Co 3:17. Quando convertido, o escravo tornava-se membro do corpo de Cristo, e como tal, devia ser amado e tratado como irmão, co-herdeiro com seu senhor das bênçãos de Deus e dos privilégios do evangelho. Por outro lado, os servos deviam cumprir seus deveres, “não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef 6:6). AA 238.1

“O cristianismo cria um forte laço de união entre o senhor e o servo, o rei e o súdito, o ministro do evangelho e o degradado pecador que encontrou em Cristo a purificação do pecado. Foram lavados no mesmo sangue, vivificados pelo mesmo Espírito; e são feitos um em Cristo Jesus. AA 238.2

Quarta, 6 de Setembro

Escravos de Cristo


instruções

“A lei de Jeová é amplíssima. Jesus... declarou positivamente a Seus discípulos que a santa lei de Deus pode ser violada mesmo por pensamentos e sentimentos e desejos, bem como em palavras e ato. O coração que ama a Deus sobre todas as coisas, não há de maneira alguma de inclinar-se a estreitar Seus preceitos às menores reivindicações possíveis, mas a pessoa obediente, leal, há de prestar alegremente plena obediência espiritual quando a lei é vista em seu poder espiritual. Então hão de os mandamentos penetrar na vida com sua força real. O pecado parecerá excessivamente pecaminoso. ... Não mais há justiça própria, presunção, o honrar-se a si mesmo. Desaparece a segurança baseada em si mesmo. Profunda convicção de pecado e aversão de si mesmo, eis o resultado, e a alma, em seu desesperado senso de perigo, apodera-se do sangue do Cordeiro de Deus como seu único remédio.” ... AV 135.4

“Muitos estão hoje iludindo a si próprio. Restringem as ordens de Deus a condenarem apenas os atos exteriores, e não consideram pecado desonrar a Deus em pensamentos e afeições. Lisonjeiam-se de estar guardando a lei de Jeová enquanto sua vida e caráter tais como se acham fotografadas nos livros do Céu nos revelam como se arriscando a ver quão longe podem ir na direção do proceder mal sem serem assinalados como transgressores da lei de Deus.” ... AV 136.1

“Toda pessoa que deseja apartar-se de toda a iniqüidade... trabalhará sempre para achar-se do lado do Senhor em pensamento, palavra e caráter, obediente a todos os Seus preceitos. Em lugar de buscar oportunidades de escapar à lei de Deus, consagrará o máximo interesse a Seus amplos mandamentos e se esforçará com a maior diligência para levar a vontade, as afeições e todo o coração a exemplificar os grandes princípios de Seus santos mandamentos. ... A obra precisa começar no coração. ... Se este se acha direito para com Deus, então a vida inteira será purificada, refinada, enobrecida, santificada. ... A religião não é questão de exterioridade. ... A religião é coisa do coração.” — Carta 51, 1888. AV

Quinta, 7 de Setembro

Senhores que são Escravos


Imagine que você fosse um cristão senhor de escravos e ouvisse a leitura da Carta aos Efésios no seu lar-igreja. Como reagiria a esse conselho, dado na presença de seus escravos? Ef 6:9

"Eu escrevi o conteúdo do que fui inspirada a falar. Imploro a você, Irmão _____, que busque o Senhor com seriedade e não diminua o esforço para se tornar um homem amável em seu serviço a Deus no Ministério. Se você carece da ternura de Cristo, Satanás usará suas palavras para criar uma desafeição que não precisa existir. Você precisa ter um Cristo pessoal e constante em seu coração. 11LtMs, Carta 9, 1896, par. 10" – Tradução Livre

"Todos precisam experimentar o poder transformador da verdade. Então, homens que estão a serviço de Deus em suas respectivas posições de confiança aprenderão a superioridade de Cristo. Tendo homens que são seus semelhantes sob sua direção, devem começar pelo princípio e ter o coração correto com Deus por meio do profundo e novo poder criador de Sua graça. Então, cada homem estudará os interesses daquele com quem está associado, e o espírito de bondade e amor cristão exercido pelos homens em autoridade será refletido de volta para os outros. 'Todo o edifício, bem ajustado, crescerá para ser um templo santo no Senhor.' [Efésios 2:21.] A igreja tornar-se-ia uma representação viva de Cristo. O mundo não seria tão frequentemente encorajado em suas ações ímpias pelo exemplo de homens que afirmam acreditar na verdade e ser seguidores de Jesus Cristo, mas que detêm a verdade na injustiça porque não são diariamente convertidos, de coração e alma, à verdade. 11LtMs, Lt 9, 1896, par. 11 - Tradução Livre

"Para muitos, a vida espiritual não é um princípio vivo e ativo, porque eles não estão em comunhão com o Deus vivo. Peço-lhe que leia (Efésios 2), pois esse capítulo me foi indicado como aplicável a você. Leia também o capítulo 4:1-3 e o capítulo 6. Suponhamos que todos os que estão associados no Ministério estudem esse capítulo. Aqui é apresentado o dever dos servos: "Vós, servos, sede obedientes aos vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, em singeleza de coração, como a Cristo; não com olhares de reprovação, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; com boa vontade, prestando serviço ao Senhor, e não aos homens; sabendo que qualquer bem que alguém fizer, esse receberá do Senhor, seja escravo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que também o vosso Mestre está nos céus, e que para com ele não há acepção de pessoas." [Versículos 5-9.]" 11LtMs, Lt 9, 1896, par. 12 - Tradução Livre

Sexta, 8 de Setembro

Estudo Adicional

Vi que o senhor de escravos terá de responder pelas almas de seus escravos a quem ele tem conservado em ignorância; e os pecados dos escravos serão visitados sobre o senhor. Deus não pode levar para o Céu o escravo que tem sido conservado em ignorância e degradação, nada sabendo de Deus ou da Bíblia, nada temendo senão o açoite do seu senhor, e conservando-se em posição mais baixa que a dos animais. Mas Deus faz por ele o melhor que um Deus compassivo pode fazer. Permite-lhe ser como se nunca tivesse existido, ao passo que o senhor tem de enfrentar as sete últimas pragas e então passar pela segunda ressurreição e sofrer a segunda e mais terrível morte. Estará então satisfeita a justiça de Deus. PE 276.1

Página 276: Escravos e Senhor — De acordo com Apocalipse 6:15, 16 haverá escravidão por ocasião do segundo advento de Cristo. Ali encontramos as palavras “todo escravo e todo livre”. A afirmação de Ellen White em questão indica que lhe foram mostrados em visão o escravo e seu senhor por ocasião do segundo advento de Cristo. Nisso ela está em perfeita harmonia com a Bíblia. Tanto a João como à Sra. White foram reveladas condições que existirão na segunda vinda de nosso Senhor. Conquanto seja verdade que os escravos negros nos Estados Unidos foram libertos pela Proclamação de Emancipação, que entrou em vigor seis anos após a referida afirmação ter sido registrada, a mensagem não se tornou inválida, uma vez que nos dias de hoje existem milhões de homens e mulheres trabalhando praticamente ou efetivamente como escravos, em diversas partes do mundo. Não é possível fazer julgamento sobre uma profecia do futuro, até atingirmos o tempo de seu cumprimento. PE 303.3