Sábado à Tarde - 9 de Abril
Texto para Memorizar:
“Se tu fazes bem, não serás aceito? E se não fazes bem, o pecado jaz à porta. E para ti será o desejo dele, e tu deves governar sobre ele.” BKJ - Gêneses 4:7
De acordo com a lei da Bíblia, o sacerdócio deveria ser constituído desde o primogênito de cada família. Assim, pelos direitos da lei, Caim foi o sacerdote. O próprio Senhor declarou este fato quando falou a Caim dizendo: “E para ti será o desejo dele [margem, sujeito], e tu deves governar sobre ele”. (Gêneses 4:7.) Portanto, esses dois homens representam duas classes de pessoas. Como este fato não pode ser negado, Caim deve representar uma classe de liderança (sacerdotes), e Abel a verdadeira membresia da igreja. Foi Caim quem se rebelou contra Deus apresentando um sacrifício falso, e porque Abel obedeceu e adorou da maneira prescrita pelo Criador, ele incorreu no desagrado de seu irmão mais velho.
Domingo - 10 de Abril
Caim e Abel
Gênesis 4: 1, 2
O que aprendemos nessas passagens sobre o nascimento de Caim e Abel?
“Caim e Abel, os filhos de Adão, eram diferentes no caráter. Caim acalentou sentimentos de rebelião e murmuração contra Deus por causa da maldição pronunciada sobre a terra e sobre a raça humana pelo pecado de Adão; enquanto Abel tinha um espírito de mansidão e de submissão à autoridade de Deus. ST 16 de dezembro de 1886, par. 2 (Tradução Livre)
"Estes irmãos foram testados, assim como Adão havia sido testado antes deles, para ver se seriam obedientes às exigências de Deus". Ambos haviam sido instruídos a respeito da provisão feita para a salvação do homem. Através do sistema de ofertas de sacrifícios, Deus planejou convencer a mente dos homens sobre o caráter ofensivo do pecado, e dar-lhes a conhecer sua penalidade de morte. As ofertas deviam ser um lembrete constante de que só através do Redentor prometido é que o homem poderia vir à presença de Deus. Caim e Abel compreenderam o sistema de ofertas que lhes foi exigido que realizassem. Eles sabiam que ao apresentar estas ofertas eles demostrariam obediência humilde e reverencial à vontade de Deus, e reconheceriam fé e dependência do Salvador que estas ofertas representavam". ST 16 de dezembro de 1886, par. 3 (Tradução Livre)
Segunda - 11 de Abril
As Duas Ofertas
Gênesis 4:1-5
Por que Deus aceitou a oferta de Abel e rejeitou a de Caim? Como devemos entender o que aconteceu ali?
No início o Senhor criou Adão e Eva e colocou o casal santo no jardim de Deus, mas nossos primeiros pais transgrediram o conselho do Altíssimo, e o pecado entrou no lar do Éden. A fim de preservar Seu plano original para a família humana, Ele foi obrigado a retirar nossos pais de sua morada no Éden. Deles nasceram filhos e filhas; ver Gênesis 5:4. Seus dois primeiros filhos chamam nossa atenção nas Escrituras em um contraste que é mais marcante e que deve ser cuidadosamente considerado por todos os professores de religião.
O sacrifício e a adoração religiosa dos dois primogênitos da família humana, revela que o Salvador do mundo havia dado a conhecer o plano divino de salvação à família de Adão. Seu sistema de adoração, sendo idealizado pelo próprio Criador, era perfeito, e capaz de salvar o pecador de seu pecado. A cuidadosa observância religiosa de Abel, de acordo com as instruções do Culto, que ele adorou, mostra que somente tal adoração, honra e louvor, pode ser aceitável a Deus. Caim não estava atento ao mandamento e, portanto, apresentando aquilo que Deus não havia exigido, foi estabelecer uma religião própria. Como ele matou seu irmão imediatamente depois, deveria ser uma lição objetiva para todos: que um culto de acordo com a inclinação dos homens, por mais bom e inocente que pareça, não pode santificar e salvar o adorador. Mas ao invés disso, leva-o mais profundamente ao pecado, e à ruína final. Aqueles que estão inclinados a perseguir aos que não adoram como eles adoram, estão se curvando com Caim no altar feito de tijolos. Tal altar é o produto do homem convertendo a forma do original; e embora mais atraente do que o altar de pedra possa parecer, não há poder santificador nele, e sua adoração é tão mortal quanto o veneno. Não se pode negar que ambas as formas de adoração (verdadeira e falsa) foram introduzidas mais ou menos ao mesmo tempo e estavam lado a lado. Ambas pareceram inocentes e foram conduzidas aproximadamente da mesma forma com a distinção de que uma estava em harmonia com o livro e a lei de Deus, e a outra não estava.
Terça - 12 de Abril
O Crime
Gênesis 4:3-8, 1 João 3:12
O que levou Caim a matar seu irmão?
Um fato notável é o crime cometido por Caim ao matar seu irmão Abel. Sendo estes os dois primeiros irmãos e a primeira briga por religião, também o primeiro assassinato na família humana, certamente deve conter uma lição de grande importância.
De acordo com a lei da Bíblia, o sacerdócio deveria ser constituído desde o primogênito de cada família. Assim, pelos direitos da lei, Caim foi o sacerdote. O próprio Senhor declarou este fato quando falou a Caim dizendo: “E para ti será o desejo dele [margem, sujeito], e tu deves governar sobre ele”. (Gêneses 4:7.) Portanto, esses dois homens representam duas classes de pessoas. Como este fato não pode ser negado, Caim deve representar uma classe de liderança (sacerdotes), e Abel a verdadeira membresia da igreja. Foi Caim quem se rebelou contra Deus apresentando um sacrifício falso, e porque Abel obedeceu e adorou da maneira prescrita pelo Criador, ele incorreu no desagrado de seu irmão mais velho
Se a afirmação de que Caim e Abel representam duas classes de pessoas está correta, então a mesma deve ser comprovada por fatos históricos. Afirmamos que Caim que tipificou a liderança perseguiu aquele que tipificou a verdadeira membresia. Assim, todas as seções da igreja de Deus apostataram através de liderança não consagrada, e toda mensagem que pedia reforma foi igualmente, por eles, expulsa da igreja. Em sua cegueira, eles estavam determinados a manter o povo ignorante da verdade e assim perseguiam os mensageiros e aqueles que abraçavam a mensagem e obedeciam à verdade. Por isso, a necessidade chamou um movimento atrás do outro. Que temeroso o pensamento para aqueles que arcam com esta grande responsabilidade! E quão perigoso para a classe que permite que outros pensem e ajam por eles! A classe que aceita as decisões dos outros, seja a favor ou contra a verdade, é enganada e roubada da vida eterna, pois eles não podem ter nenhuma experiência própria, nenhuma conversão verdadeira, nenhuma mudança de coração. Meus irmãos: estas palavras não são contra vocês, pois é Deus falando através de Sua palavra de verdade para salvá-los do abismo. Não O deixareis trabalhar para vós e para o Seu povo? Não sereis Suas ovelhas?
Quarta - 13 de Abril
A Punição de Caim
Gênesis 4: 9-16
Qual é a marca que o Senhor colocou em Caim?
Caim matou Abel e, portanto, ele mesmo mereceu ser morto. Ele não merecia mais viver, mas Deus disse que se alguém se atrevesse a matar Caim sete vezes, a vingança o atingiria. O Senhor colocou uma marca sobre ele para a segurança de Caim, e enquanto ele tivesse a marca ninguém deveria ousar matá-lo. O que é a marca? -- Pode-se dizer que a marca é como um anjo da guarda presente o tempo todo. Deus colocou um anjo da guarda com Caim para protegê-lo para que alguém não o matasse. Agora chegamos a outro período de marcação, o descrito em Ezequiel 9.
Neste capítulo, o Senhor chamou os anjos encarregados da cidade, mostrando que eles tinham o comando da cidade talvez de uma forma semelhante ao comando do anjo sobre Caim. Estes seis anjos que têm o comando da cidade são chamados a sair e um entre eles é visto como tendo um tinteiro de escritor. E ele deve marcar a todos os que suspiram e choram pelas abominações. Quando a marcação é feita, então os outros cinco anjos que têm as armas destruidoras nas mãos devem ferir a todos que não têm a marca. Isto indica que a marca em Ezequiel 9 garante a segurança da matança feita pelo anjos.
João em Apocalipse 7, diz que viu 144.000 com o selo de Deus em suas testas, e como entendemos através da Inspiração que este selamento e esta marcação são feitos às mesmas pessoas, vamos agora ver o que é o selo. Para servir de ilustração, suponhamos que este livro que eu agora guardo é um envelope. E suponhamos também que este pedaço de papel que tenho agora na mão é muito precioso para mim e quero salvá-lo de todo tipo de desfiguração e destruição.
Não é razoável esperar que eu o coloque dentro deste envelope e o sele bem para evitar que o papel caia? Além disso, se você não quiser que as pessoas erradas abram suas cartas, você as sela. Assim quando Deus coloca Seu selo sobre os 144.000, ninguém pode machucá-los. Percebe-se então que os ventos foram retidos pelos anjos porque os servos de Deus ainda não haviam sido selados - sob proteção especial? A menos que fossem selados quando os ventos começassem a soprar, o povo de Deus ficaria totalmente sem proteção contra o perigo de ferir os ventos. Se eles fossem selados, porém, antes que os ventos soprassem, os ventos não poderiam prejudicá-los.
Leiamos -- Efésios 1:13, 14 - Em quem também vós confiastes, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; em quem também depois disso crestes, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, quem é a garantia da nossa herança, até a redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.
As pessoas aqui mencionadas foram seladas com o Espírito Santo da promessa até que o mistério de Deus termine, até o soar da sétima trombeta. Em outras palavras, eles receberam a promessa de serem selados para o dia da ressurreição. Mas os 144.000 não são selados com a promessa da ressurreição, eles são selados por algum outro propósito. Eles são selados para serem protegidos contra a ferida causada pelos ventos. Isso mostra que os 144.000 não são selados para o dia da ressurreição, mas para a proteção de serem prejudicados pelo mal do mundo inteiro. Eles estão vivos no momento em que são selados, e o selo lhes permite continuar vivos. E como a mensagem que deve selar os 144.000 já chegou, acreditamos que agora estamos vivendo no período em que Deus vai selar primeiro os 144.000 e quando eles forem selados, seu destino será Deus, Nova Jerusalém, não a sepultura e a ressurreição.
Quinta - 14 de Abril
A Maldade do Ser Humano
Gênesis 4:17-24
Qual foi o legado de Caim, e como o crime de Caim abriu caminho para o aumento da impiedade?
“Poupando a vida do primeiro homicida, Deus apresentou diante de todo o Universo uma lição que dizia respeito ao grande conflito. A tenebrosa história de Caim e seus descendentes foi uma ilustração do que teria sido o resultado de permitir ao pecador viver para sempre, para prosseguir com sua rebelião contra Deus. A paciência de Deus apenas tornou o ímpio mais ousado e desafiador em sua iniqüidade. Quinze séculos depois de pronunciada a sentença sobre Caim, o Universo testemunhou os frutos de sua influência e exemplo, no crime e corrupção que inundaram a Terra. Tornou-se manifesto que a sentença de morte pronunciada contra a raça decaída, pela transgressão da lei de Deus, era não somente justa mas misericordiosa. Quanto mais vivessem os homens em pecado, mais perdidos se tornariam. A sentença divina, abreviando uma carreira de desenfreada iniqüidade, e livrando o mundo da influência dos que se tornaram endurecidos na rebeldia, era uma bênção e não maldição.” PP 44.2
“Satanás está constantemente em atividade, com intensa energia e sob mil disfarces para representar falsamente o caráter e governo de Deus. Com planos extensos e bem organizados, e com poder maravilhoso está ele a agir para conservar sob seus enganos os habitantes do mundo. Deus, o Ser infinito e todo sabedoria, vê o fim desde o princípio, e, ao tratar com o mal, Seus planos foram de grande alcance e compreensivos. Foi o Seu intuito não somente abater a rebelião, mas demonstrar a todo o Universo a natureza da mesma. O plano de Deus estava a desdobrar-se, mostrando tanto Sua justiça como Sua misericórdia, e amplamente reivindicando Sua sabedoria e justiça em Seu trato com o mal.” PP 44.3
Sexta - 15 de Abril
Estudo Adicional
“Os santos habitantes de outros mundos estavam a observar com o mais profundo interesse os acontecimentos que se desenrolavam na Terra. Na condição do mundo que existira antes do dilúvio, viram o exemplo dos resultados da administração que Lúcifer se esforçara por estabelecer no Céu, rejeitando a autoridade de Cristo, e pondo à parte a lei de Deus. Naqueles arrogantes pecadores do mundo antediluviano, viram os súditos sobre os quais Satanás exercia domínio. Os pensamentos do coração dos homens eram só maus continuamente. Gênesis 6:5. Cada emoção, cada impulso e imaginação estava em conflito com os divinos princípios de pureza, paz e amor. Isto foi um exemplo da terrível depravação resultante da astúcia de Satanás, de remover das criaturas de Deus a restrição de Sua santa lei.” PP 44.4
“Pelos fatos manifestos no andamento do grande conflito, Deus demonstrará os princípios de Suas regras de governo, que foram falsificadas por Satanás e por todos os que ele enganou. Sua justiça será finalmente reconhecida pelo mundo inteiro, embora este reconhecimento haja de se fazer demasiado tarde para salvar os rebeldes. Deus tem consigo a simpatia e aprovação do Universo inteiro, enquanto passo a passo Seu grande plano avança para o completo cumprimento. Tê-la-á consigo na extirpação final da rebelião. Ver-se-á que todos os que abandonaram os preceitos divinos colocaram-se ao lado de Satanás, em luta contra Cristo. Quando o príncipe deste mundo for julgado, e todos os que com ele se uniram participarem de sua sorte, o Universo inteiro, como testemunha da sentença, declarará: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos”. Apocalipse 15:3, PP 45.1