“Farei também com que você seja uma luz para os gentios, para que você seja a Minha salvação até os confins da Terra” Isaías 49:6.
“Graças ao favor que lhes fora mostrado por Ciro, aproximadamente cinqüenta mil dos filhos do cativeiro tinham tirado vantagem do decreto que lhes permitia voltar. Esses, entretanto, em comparação com as centenas de milhares espalhados através das províncias da Medo-Pérsia, eram apenas um simples remanescente. A grande maioria dos israelitas tinha escolhido permanecer na terra do seu exílio, antes que enfrentar as durezas da jornada de retorno e o restabelecimento de suas desoladas cidades e lares.” PR 306.1
“Uma vintena ou mais de anos havia passado, quando um segundo decreto, tão favorável quanto o primeiro, foi baixado por Dario Histaspes, o rei que governava então. Assim proveu Deus em misericórdia outra oportunidade para os judeus na Medo-Pérsia, a fim de que voltassem à terra de seus ancestrais. O Senhor previra os tempos turbulentos que se seguiriam durante o reinado de Xerxes — o Assuero do livro de Ester — e Ele não somente operou uma mudança de sentimentos no coração dos homens em autoridade, mas inspirou também Zacarias a que se empenhasse com os exilados para que voltassem.” PR 306.2
Era ainda o propósito do Senhor como tinha sido desde o início, que Seu povo fosse um louvor na Terra, para glória do Seu nome… PR 306.4
Leia Daniel 1:1-12; 3:1-12; 6:1-9. O que esses relatos singulares revelam sobre os desafios que o povo de Deus pode enfrentar vivendo em uma cultura estrangeira?
“Havia muita coisa envolvida nessa decisão. Eram eles considerados escravos, mas particularmente favorecidos por causa de sua evidente inteligência e boa apresentação pessoal. Mas decidiram que qualquer falsa aparência, mesmo a de sentar-se à mesa do rei e comer do alimento ou aceitar do vinho, ainda que dele não bebessem, seria uma negação de sua fé religiosa. ... Não escolheram ser diferentes, mas precisaram ser, para que se não corrompessem os seus caminhos nas cortes de Babilônia e não se expusessem a todo tipo de tentação no comer e beber. As corruptoras influências removeriam sua salvaguarda, e desonrariam a Deus, arruinando seu próprio caráter.” — Manuscrito 122, 1897. CTr 188.6
“Os que trabalham nos ramos comerciais devem tomar toda precaução contra o falhar em razão de princípios ou métodos errôneos. Seu relatório deve ser como o de Daniel na corte de Babilônia. Quando todas as suas transações comerciais eram submetidas ao mais rigoroso exame, não se podia encontrar nem uma falta. O registro de sua vida profissional, embora incompleto, contém lições dignas de consideração. Revela que um homem de negócios não tem de ser necessariamente um homem astuto e cheio de habilidades políticas. Pode ser um homem instruído por Deus a cada passo. Ao mesmo tempo que era primeiro-ministro do reino de Babilônia, Daniel era profeta de Deus, recebendo a luz da inspiração celestial. Sua vida é um exemplo do que cada homem de negócios cristão pode ser.” T7 248.2
“Deus não aceita o mais esplêndido serviço, a não ser que o próprio eu haja sido colocado sobre o altar em sacrifício vivo, a consumir-se. A raiz deve ser santa, do contrário não pode haver fruto de boa qualidade, saudável, o único que pode ser aceito por Deus. O coração tem que ser convertido e consagrado. Os interesses devem ser corretos. A lâmpada deve estar suprida com o óleo que vem dos mensageiros celestiais através dos tubos de ouro que vêm do vaso de ouro. A comunicação de Deus jamais atinge o homem sem conseqüências.” T7 248.3
“Verdades preciosas e vitais, estão entrelaçadas com o bem-estar eterno do homem, tanto nesta vida como na eternidade, à nossa disposição. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17:17. A Palavra de Deus deve ser colocada em prática. Ela é viva e perene. Enquanto as ambições mundanas, os projetos atuais e os mais altos planos e desígnio dos homens hão de perecer como a erva, “os sábios... resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sempre, sempre e eternamente”. Daniel 12:3
Leia Ester 2:1-9. O que esses versos dizem sobre a situação de Mordecai e Ester?
" Não há dúvida de que o rei, quando posteriormente considerou o assunto, sentiu que Vasti merecia ser honrada, em vez de ser tratada como foi. 3BC 1139.8 (Tradução Livre).
"Nenhuma lei de divórcio, elaborada por homens que durante muitos dias se entregaram ao consumo de vinho, homens que eram incapazes de controlar o apetite, poderia ter qualquer valor aos olhos do Rei dos reis. Esses homens eram incapazes de raciocinar de forma sadia e nobre. Eles não conseguiam discernir a situação real.” 3BC 1139.9 (Tradução Livre).
“Por mais elevado que seja seu cargo, os homens são submissos a Deus. O grande poder exercido pelos reis muitas vezes leva a extremos na exaltação do eu. E os votos inúteis feitos para promulgar leis que desrespeitam as leis superiores de Deus levam a grande injustiça. 3BC 1139.10 (Tradução Livre).
"Ocasiões de indulgência, como as retratadas no primeiro capítulo de Ester, não glorificam a Deus. Mas o Senhor realiza Sua vontade por meio de homens que, no entanto, enganam os outros. Se Deus não estendesse Sua mão restritiva, apresentações estranhas seriam vistas. Mas Deus impressiona as mentes humanas para cumprir Seu propósito, mesmo que a pessoa usada continue a seguir práticas erradas. E o Senhor executa Seus planos por meio de homens que não reconhecem Suas lições de sabedoria. Em Sua mão está o coração de todo governante terrestre, para que Ele o transforme no que quiser, como transforma as águas do rio. 3BC 1139.11 (Tradução Livre).
"Por meio da experiência que levou Ester ao trono medo-persa, Deus estava trabalhando em prol da realização de Seus propósitos para Seu povo. O que foi feito sob a influência de muito vinho resultou em bem para Israel (Manuscrito 39, 1910)." 3BC 1139.12 (Tradução Livre).
Leia Ester 3:1-15. O que aconteceu e por quê?
“Por intermédio de Hamã o agagita, um homem inescrupuloso colocado em elevada autoridade na Medo-Pérsia, Satanás operou neste tempo para contrapor-se aos propósitos de Deus. Hamã acalentava amargo ódio a Mardoqueu, um judeu. Mardoqueu não havia feito a Hamã nenhum mal, mas simplesmente havia recusado mostrar-lhe reverência que traduzia culto. Desdenhando “pôr as mãos só em Mardoqueu”, Hamã conspirou no sentido de “destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, ao povo de Mardoqueu”. Ester 3:6 PR 307.3
“Mal orientado por falsas acusações de Hamã, Xerxes foi induzido a baixar um decreto determinando o massacre de todo povo judeu “espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias” (Ester 3:8) do reino da Medo-Pérsia. Foi apontado um certo dia no qual os judeus deviam ser destruídos e suas propriedades confiscadas. Mal imaginava o rei os vastos resultados que teriam acompanhado a completa execução deste decreto. O próprio Satanás, o instigador oculto deste plano, estava procurando aliviar a Terra dos que preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus.” PR 307.4
"O rei, na sua cegueira, estava prestes a fazer aquilo que traria sofrimento e opressão a um povo que reconhecia o Senhor e O servia. Satanás trabalha de várias maneiras por meio de homens iníquos para trazer sofrimento ao povo do Senhor. Os agentes de Satanás estavam a esforçar-se por destruir os judeus, mas o propósito do inimigo foi frustrado. É dever dos súditos do Senhor, custe o que custar, serem fiéis a Ele." 25LtMs, Ms 39, 1910, par. 33 (Tradução Livre)
“O decreto que será promulgado contra o povo de Deus há de oferecer muita semelhança com o de Assuero contra os judeus nos dias de Ester. O edito persa se originara na maldade de Hamã contra Mardoqueu, não porque este lhe houvesse feito mal, mas porque se recusara a tributar-lhe a reverência que só a Deus é devida. A decisão do rei foi obtida sob falsos pretextos, mediante uma errônea representação do caráter desse povo. O plano fora inspirado por Satanás, ao qual interessava desarraigar da Terra os que preservam o conhecimento do Deus vivo. Mas essas conspirações falharam diante do poder dos que são enviados a servir a favor dos homens. Anjos magníficos em poder tiveram a incumbência de proteger o povo de Deus, e as maquinações de seus adversários recaíram sobre eles próprios nas suas conseqüências. O mundo protestante moderno vê no pequeno grupo de observadores do sábado um Mardoqueu à porta. Seu caráter e conduta, exprimindo a verdadeira reverência pela lei de Deus, são uma acusação constante para os que renunciaram ao temor do Senhor, calcando a pés Seu santo sábado. Os intrusos e inoportunos precisam de alguma maneira ser eliminados.” T5 450.1
Leia Ester 4:1-14. Por que foi considerado apropriado para Ester ¬identificar-se como judia naquele momento?
“Mal orientado por falsas acusações de Hamã, Xerxes foi induzido a baixar um decreto determinando o massacre de todo povo judeu “espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias” (Ester 3:8) do reino da Medo-Pérsia. Foi apontado um certo dia no qual os judeus deviam ser destruídos e suas propriedades confiscadas. Mal imaginava o rei os vastos resultados que teriam acompanhado a completa execução deste decreto. O próprio Satanás, o instigador oculto deste plano, estava procurando aliviar a Terra dos que preservavam o conhecimento do verdadeiro Deus.” PR 307.4
“E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegavam, havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação, e muitos estavam deitados em saco e cinza”. Ester 4:3. O decreto dos medos e persas não podia ser revogado; aparentemente não havia esperança; todos os israelitas estavam condenados à destruição.” PR 307.5
“Mas a trama do inimigo foi derrotada por um Poder que reina entre os filhos dos homens. Na providência de Deus, Ester, judia que temia ao Altíssimo, tinha sido escolhida como rainha do reino da Medo-Pérsia. Mardoqueu era um seu parente chegado. Na sua situação extrema, eles decidiram apelar a Xerxes em favor do seu povo. Ester devia aventurar-se a ir a sua presença como intercessora. “Quem sabe”, dizia Mardoqueu, “se para tal tempo como este chegaste a este reino?” Ester 4:14. PR 307.6
“A crise que Ester enfrentava demandava ação fervorosa e imediata; mas tanto ela como Mardoqueu sentiam que a menos que Deus operasse poderosamente em seu favor, seus próprios esforços seriam vãos. Assim Ester tomou tempo para comunhão com Deus, a fonte de sua força. “Vai”, mandou ela dizer a Mardoqueu, “ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço”. Ester 4:16. PR 308.1
Leia Ester 9:1-12. Qual foi o resultado do esforço de Ester?
“Os acontecimentos que se seguiram em rápida sucessão — a apresentação de Ester perante o rei, o assinalado favor a ela mostrado, os banquetes do rei e da rainha com Hamã como o único comensal, o sono perturbado do rei, a honra pública mostrada a Mardoqueu, e a humilhação e queda de Hamã após a descoberta de sua ímpia trama — tudo pertence a uma história familiar. Deus operou maravilhosamente por Seu penitente povo; e um decreto em contrapartida baixado pelo rei, permitindo-lhes lutar por sua vida, foi rapidamente comunicado a toda parte do reino por correios a cavalo, que “apressuradamente saíram, impelidos pela palavra do rei”. E “em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, entre os povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles”. Ester 8:14, 16. PR 308.2
“No dia apontado para a sua destruição, “os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e nenhum podia resistir-lhes, porque o seu terror caiu sobre todos aqueles povos”. Anjos magníficos em poder tinham sido comissionados por Deus para proteger Seu povo, enquanto eles se punham “em defesa de sua vida”. Ester 9:2, 16. PR 308.3
“A Mardoqueu foi dada a posição de honra anteriormente ocupada por Hamã. Ele foi “o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos” (Ester 10:3); e ele procurou promover o bem-estar de Israel. Assim Deus levou o Seu povo escolhido uma vez mais ao favor da corte medo-persa, tornando possível assim a promoção de Seu propósito de restituir-lhes a sua própria terra. Mas não foi senão sete anos mais tarde, no sétimo ano de Artaxerxes I, o sucessor de Xerxes o Grande, que um número considerável retornou a Jerusalém sob a liderança de Esdras.” PR 308.4
“As duras experiências que o povo de Deus enfrentara nos dias de Ester não foram peculiares a esse tempo somente. O Revelador, olhando para os séculos no fim do tempo, declarou: “O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”. Apocalipse 12:17. Alguns que hoje estão vivendo na Terra verão cumpridas essas palavras. O mesmo espírito que nos séculos passados levou os homens a perseguirem a verdadeira igreja, levará no futuro à adoção de uma conduta similar para com os que mantêm sua lealdade a Deus. Mesmo agora estão sendo feitos preparativos para este último grande conflito.” PR 308.5
“O decreto que finalmente sairá contra o remanescente povo de Deus será muito semelhante ao que Assuero promulgou contra os judeus. Hoje os inimigos da verdadeira igreja vêem no pequeno grupo de guardadores do sábado, um Mardoqueu à porta. A reverência do povo de Deus por Sua lei, é uma constante repreensão aos que têm deixado o temor do Senhor, e estão pisando o Seu sábado.” PR 309.1
“Satanás suscitará indignação contra a minoria que recusa aceitar costumes populares e tradições. Homens de posição e reputação unir-se-ão com os marginais e os vis para tomar conselho contra o povo de Deus. Riqueza, gênio, educação, combinar-se-ão para cobri-los de desprezo. Governantes perseguidores, pastores e membros de igreja conspirarão contra eles. De viva voz e pela pena, ameaças e ridículo, procurarão subverter-lhes a fé. Mediante falsas representações e irados apelos, os homens suscitarão as paixões do povo. Não possuindo um “Assim dizem as Escrituras” para apresentar contra os advogados do sábado bíblico, eles recorrerão a opressivos preceitos de lei que lhes supram a falta. A fim de assegurar popularidade e sua aprovação, os legisladores se renderão aos reclamos de leis dominicais. Mas os que temem a Deus não podem aceitar uma instituição que viole um preceito do Decálogo. Neste campo se travará o último grande conflito na controvérsia entre a verdade e o erro. E nós não somos deixados em dúvida quanto ao desfecho. Hoje, como nos dias de Ester a Mardoqueu, o Senhor vindicará Sua verdade e Seu povo” PR 309.2