“O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade lhes digo que, sempre que o fizeram a um destes Meus pequeninos irmãos, foi a Mim que o fizeram” Mateus 25:40.
“Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando Te vimos com fome e Te demos de comer? Ou com sede e Te demos de beber? E, quando Te vimos estrangeiro e Te hospedamos? Ou nu e Te vestimos? E, quando Te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-Te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.” Mateus 25:31-40. FO 38.2
“Assim Cristo identifica Seu interesse com o da humanidade sofredora. Toda atenção prestada a Seus filhos Ele a considera como sendo prestada a Sua própria Pessoa. Os que se dizem possuidores de santificação moderna ter-se-iam adiantado orgulhosamente, dizendo: “Senhor, Senhor! Tu não nos conheces? Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres?” Mateus 7:22. As pessoas aqui descritas, que fazem essas alegações pretensiosas, aparentemente entretecendo a Jesus em todos os seus atos, representam apropriadamente os que pretendem possuir santificação moderna, mas se acham em guerra com a lei de Deus. Cristo diz que eles praticam a iniqüidade porque são enganadores, trajando as vestes da justiça para ocultar a deformidade de seu caráter, a maldade interior de seu coração pecaminoso.” FO 38.3
Leia Lucas 5:17-26 (ver também Mt 9:1-8; Mc 2:3-12). Quais são algumas lições sobre missão e ministério que tiramos dessa história?
"Jesus viu que o homem sofria com uma doença corporal, e Ele também viu que ele estava sofrendo com uma alma doente pelo pecado. Ele sabia que para curar as doenças corporais, precisava trazer alívio à mente e purificar a alma do pecado. Era necessário ter saúde na alma antes que pudesse apreciar a saúde do corpo. O Salvador não se esqueceu do esforço feito para trazer o homem até Ele, e Seu coração de amor e compaixão foi tocado. 'Ele viu a fé deles', e isso foi suficiente. 'Filho, tem bom ânimo; os teus pecados estão perdoados', disse Ele ao homem doente. Muitos observaram com a respiração suspensa cada movimento nesta estranha transação, sentindo que as palavras de Cristo eram um convite para eles. Não estavam eles também com a alma enferma? Não estavam ansiosos para se livrar de seu fardo de culpa?" PrT 25 de maio de 1899, par. 9 – Tradução Livre
Josué. 2:23, 24 -- "Assim, os dois homens retornaram, e desceram do monte, e atravessaram, e vieram até Josué, filho de Num, e lhe contaram todas as coisas que lhes sobrevieram. E eles disseram a Josué: Verdadeiramente o SENHOR tem entregado nas nossas mãos toda a terra; pois todos os habitantes da região desfalecem diante de nós.” Esse é o relato desses dois espiões. Foi um relato corajoso. Os homens de Deus sabiam que Deus havia entregado a terra a eles quando viram que o coração do povo desmaiava por causa deles, conforme registrado no testemunho de Raabe:
Josué 2:8-11 -- "E, antes que se deitassem, subiu ela ao terraço, e disse aos homens: Eu sei que o Senhor vos deu a terra, e que o vosso terror caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra desfalecem por causa de vós. Porque temos ouvido como o Senhor vos secou as águas do Mar Vermelho, quando saíeis do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, que estavam além do Jordão, Siom e Ogue, os quais destruístes totalmente. E, ouvindo nós estas coisas, derreteu-se o nosso coração, e não ficou mais ânimo em ninguém, por causa de vós; porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e embaixo na terra."
Sim, todos os habitantes de Jericó perderam - e esse foi o início de sua derrota.
Para que os cristãos sejam vitoriosos, eles precisam ter (1) fé - Hebreus 11; (2) coragem - Josué 2; (3) ação - Êxodo 14.
Leia João 5:1-9 O que as histórias a seguir nos ensinam sobre o ministério aos necessitados?
“Os que, em resposta ao chamado do momento, entraram para o serviço do Obreiro-Mestre, bem podem estudar Seus métodos de trabalho. Durante Seu ministério terrestre, o Salvador prevaleceu-Se das oportunidades encontradas ao longo dos grandes centros de comunicação. Foi em Cafarnaum que Jesus ficava nos intervalos de Suas viagens para cá e para lá, e tornou-se conhecida como “Sua cidade”. Essa cidade bem se adaptava a ser o centro do trabalho do Salvador. Achando-se na estrada principal de Damasco a Jerusalém e ao Egito, assim como para o Mar Mediterrâneo, era uma grande via de comunicação. Gente de muitas terras passava através da cidade, ou ali se demorava para descansar, em suas jornadas de um lado para o outro. Ali Jesus podia encontrar gente de todas as nações e todas as classes sociais; ricos e grandes, assim como pobres e humildes; e Suas lições seriam levadas a outros países e para muitos lares. Seria deste modo estimulado o estudo das profecias; seria dirigida a atenção para o Salvador, e Sua missão seria levada perante o mundo.” — Testimonies for the Church 9:121. SC 96.2
“Nas mundialmente afamadas termas balneárias, praias e centros de comércio turístico, onde fervilham muitos milhares de pessoas em busca de saúde e prazer, devem achar-se posicionados pastores e colportores capazes de atrair a atenção das multidões. Estejam esses obreiros alerta à sua oportunidade de apresentar a mensagem para este tempo, e realizem reuniões quando tiverem oportunidade. Sejam ligeiros em aproveitar as oportunidades de falar ao povo. Acompanhados do poder do Espírito Santo, apresentem-se ao povo com a mensagem dada por João Batista: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus”. Mateus 3:2. A Palavra de Deus deve ser apresentada com clareza e poder, para que os que têm ouvidos para ouvir, ouçam a verdade. Assim o evangelho da verdade presente será posto no caminho dos que o não conhecem, e será aceito por não poucos, e por eles levado a seus lares em todas as partes do mundo.” — Obreiros Evangélicos, 352, 353. SC 97.1
“A Ciência do Bom Viver e Parábolas de Jesus são especialmente adaptados ao uso em centros de turismo, e todo o possível deveria ser feito para colocar exemplares dessas obras nas mãos dos que têm tempo e inclinação para ler.” — Testimonies for the Church 9:85. SC 97.1
Em certa ocasião, os apóstolos abandonaram a rede do evangelho e deixaram de ser pescadores de homens, pois foram pescar para obter lucro, "e naquela noite nada apanharam. Mas, ao amanhecer, Jesus estava na praia....... Então, disse-lhes Jesus: Filhos, tendes algum alimento? Eles responderam-lhe: Não. E ele lhes disse: Lançai a rede ao lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, Portanto, e eles não eram capazes de puxá-la por causa da quantidade de peixes.". (João 21:3-6.) O sucesso nunca falha quando a ordem do Mestre é obedecida. Se o ministério estivesse constantemente perguntando a Jesus onde e como lançar a rede, teria havido uma multidão de "peixes" - convertidos - e nunca faltaria " alimento" – os meios.
Leia Deuteronômio 10:19; Salmo 146:9; Romanos 12:13; Levítico 23:22. Qual é o tema destacado nesses versos do qual devemos nos lembrar?
“A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: “Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel”. Números 18:21. Mas em relação ao segundo Ele ordenou: “Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comereis os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias”. Deuteronômio 14:23. Este dízimo, ou o seu equivalente em dinheiro, deviam por dois anos trazer ao lugar em que estava estabelecido o santuário. Depois de apresentarem uma oferta de agradecimento a Deus, e uma especificada porção ao sacerdote, os ofertantes deviam fazer uso do que restava para uma festa religiosa, da qual deviam participar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. Assim, tomavam-se providências para as ações de graças e festas, nas solenidades anuais, e o povo era trazido à associação com os sacerdotes e levitas, para que pudesse receber instrução e animação no serviço de Deus.” PP 389.1
“Em cada terceiro ano, entretanto, este segundo dízimo devia ser usado em casa, hospedando os levitas e os pobres, conforme Moisés dissera: “Para que comam dentro das tuas portas, e se fartem”. Deuteronômio 26:12. Este dízimo proveria um fundo para fins de caridade e hospitalidade.” PP 389.2
“Outra providência, ainda, se tomou em favor dos pobres. Nada há, depois do reconhecimento dos direitos de Deus, que mais caracterize as leis dadas por Moisés do que o espírito liberal, afetuoso e hospitaleiro ordenado para com os pobres. Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era Seu desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre eles. Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade; todavia, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome.” PP 389.3
“A lei de Deus dava aos pobres direito a certa parte dos produtos do solo. Estando com fome, tinha um homem liberdade de ir ao campo de seu vizinho, ou ao pomar ou à vinha, e comer do grão ou do fruto, para matar a fome. Foi de acordo com esta permissão que os discípulos de Jesus, ao passarem num dia de sábado por um campo de trigo, arrancaram espigas e comeram do grão.” PP 389.4
“Toda respiga dos campos, pomares e vinhas, pertencia aos pobres. “Quando no teu campo segares a tua sega”, disse Moisés, “e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo. [...] Quando sacudires a tua oliveira, não tornarás atrás de ti a sacudir os ramos. [...] Quando vindimares a tua vinha, não tornarás atrás de ti a rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito”. Deuteronômio 24:19-22; Levítico 19:9, 10. PP 390.1
“Cada sétimo ano eram tomadas providências especiais em favor dos pobres. O ano sabático, como era o mesmo chamado, começava no fim da ceifa. Na ocasião da sementeira, que se seguia à colheita, o povo não devia semear; não deviam podar a vinha na primavera; e não deviam estar na expectativa quer de ceifa quer de vindima. Daquilo que a terra produzisse espontaneamente, podiam comer enquanto novo; mas não deviam armazenar qualquer porção do mesmo em seus depósitos. A produção deste ano devia estar franqueada ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, e mesmo aos animais do campo.” Êxodo 23:10, 11; Levítico 25:5. PP 390.2
O que Lucas 4:18 nos ensina sobre o que Jesus fez e o que nós, também, em nossa própria esfera, deveríamos fazer pelos necessitados?
E agora, voltando a Isaías 58, descobrimos que quando o cristianismo despertar plenamente para esta grande necessidade e fizer algo a respeito, "então", promete o Senhor, "Então, tua luz irromperá como a alva e tua cura brotará de repente. E tua justiça irá diante de ti; a glória do SENHOR será tua retaguarda. Então, tu chamarás e o SENHOR responderá; tu clamarás e ele dirá: Aqui eu estou. Se tu removeres do meio de ti a opressão, o dedo ameaçador e o falar arrogante. E se tu dilatares tua alma para o faminto e satisfizeres a alma aflita, então tua luz crescerá dentro das trevas, e tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR te guiará continuamente, e satisfará tua alma na seca, e dará vigor a teus ossos. E tu serás como um jardim regado e como um ribeiro de água, cujas águas não faltam". Isaías 58:8-11.
A verdade evidente é que, se o tempo deve perdurar e se quisermos permanecer no caminho do verdadeiro cristianismo, onde a luz brilha, todos devem agir em relação a esta obra gravemente negligenciada de cuidar dos necessitados. Pois não pode ser realizada a partir de uma única localização central, mas deve necessariamente ser localizada em cada estado e país, onde quer que a mensagem da hora leve "raízes para baixo e dê frutos para cima". Isaías 37:31.
Leia João 15:13. Como aplicamos esse princípio em nosso ministério às pessoas?
“Se a Majestade do Céu podia fazer tanto para mostrar Seu amor pelos seres humanos, que não deveriam eles estar dispostos a fazer para ajudar uns aos outros a saírem do abismo de trevas e sofrimento! Disse Cristo: “Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei” (João 13:34); não com um amor maior; pois “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. João 15:13. Nosso amor é freqüentemente egoísta, porque nós o confinamos a limites prescritos. Quando entrarmos em união e comunhão íntimas com Cristo, nosso amor, simpatia e nossas obras de benevolência se aprofundarão, expandirão e fortalecerão com o exercício. O amor e o interesse dos seguidores de Cristo devem ser tão extensos como o mundo. Aqueles que vivem meramente para “mim e o que é meu” não entrarão no Céu. Deus os convida como família a cultivar amor, a serem menos sensíveis quanto a si mesmos e mais sensíveis às tristezas e provações de outros. Este espírito egoísta que vocês têm cultivado a vida inteira é corretamente representado pelo sacerdote e o levita que passaram de largo pelo desafortunado. Viram que ele necessitava de ajuda, mas o evitaram de propósito.” T3 530.1
“Todos vocês precisam despertar e dar meia-volta para sair da monótona rotina de egoísmo. Aproveitem o breve tempo de graça que lhes é dado, trabalhando com vigor para remir os fracassos de sua vida passada. Deus os colocou em um mundo de sofrimento para prová-los, para ver se serão achados dignos da dádiva da vida eterna. Por toda a parte ao seu redor há os que experimentam aflições, que necessitam palavras de simpatia, amor e bondade, bem como de nossas orações humildes e piedosas. Alguns sofrem sob a férrea mão da pobreza, outros sob enfermidades, mágoas, desalento, perturbações. Como Jó, vocês devem ser olhos para os cegos, pés para os coxos, e devem interrogar sobre as causas que desconhecem e analisar com o objetivo em vista de aliviar as necessidades e ajudar exatamente onde o auxílio se fizer mais necessário.” 3T 530.2
A religião de Cristo é algo mais do que conversa. A justiça de Cristo consiste em ações corretas e boas obras a partir de motivos puros e desinteressados. Justiça exterior, enquanto o adorno interior faltar, não será de nenhum valor. “E esta é a mensagem que dEle ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma. Se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1 João 1:5-7. Se não tivermos a luz e o amor de Deus, não somos Seus filhos. Se não ajuntamos com Cristo, espalhamos. Todos temos uma influência, e esta influência pesa sobre o destino de outros para seu bem presente e futuro ou para sua perda eterna. 3T 528.3