Os Últimos Dias

Lição 10, 3º Trimestre 31 de Agosto a 6 de Setembro de 2024.

img rest_in_christ
Compartilhe esta Lição
Download Pdf

Sábado à Tarde - 31 de Agosto

Verso para Memorizar:

“E, então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória. E, então ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus eleitos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu. BKJ – Marcos 13:26,27


“Cristo virá com nuvens e grande glória. Uma multidão de luminosos anjos O acompanhará. Ele virá para ressuscitar os mortos, e transformar os santos vivos de glória em glória. Virá honrar os que O amaram e guardaram Seus mandamentos, e levá-los para Si. Não os esqueceu, nem a Sua promessa. Unir-se-á de novo a cadeia da família. Ao contemplarmos nossos mortos, podemos pensar na manhã em que a trombeta de Deus soará, e “os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. 1 Coríntios 15:52. Mais um pouco, e veremos o Rei em Sua formosura. Mais um pouco, e Ele enxugará toda lágrima de nossos olhos. Um pouco mais, e nos apresentará “irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória”. Judas 24. Por conseguinte, ao dar Ele os sinais de Sua vinda, disse: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” Lucas 21:28. DTN 447.1

“Mas o dia e hora de Sua vinda não foram revelados. Jesus declarou positivamente a Seus discípulos que Ele próprio não podia dar a conhecer o dia ou a hora de Sua segunda vinda. Houvesse estado na liberdade de revelar isto, que necessidade teria então de os exortar a uma constante vigilância? Alguns há que pretendem conhecer o próprio dia e hora do aparecimento do Senhor. Muito zelosos são eles em delinear o futuro. Mas o Senhor os advertiu a sair desse terreno. O tempo exato da segunda vinda do Filho do homem é mistério de Deus.” DTN 447.2

Domingo, 1 de Setembro

Duas Moedinhas na Caixa de Oferta


Quanto foi a oferta da viúva, e o que Jesus disse sobre isso? Leia Marcos 12:41-44

“Jesus estava no pátio onde se achava a arca do tesouro, e observava os que ali iam depositar as ofertas. Muitos dos ricos levavam grandes somas, que apresentavam com grande ostentação. Jesus os contemplava tristemente, mas não fez comentário algum acerca de suas liberais ofertas. Num momento, Sua fisionomia iluminou-se ao ver uma pobre viúva aproximar-se hesitante, como receosa de ser observada. Enquanto os ricos e altivos se apressavam para depor suas dádivas, ela se retraía, como se mal ousasse adiantar-se. Todavia, anelava fazer qualquer coisa, por pequenina que fosse, pela causa que amava. Contemplou a dádiva que tinha na mão. Era demasiado pequena em comparação com as ofertas dos que a rodeavam; ali estava, no entanto, tudo quanto possuía. Espreitando o ensejo, deitou apressadamente suas duas moedinhas, e virou-se para se afastar, ligeira. Ao fazê-lo, porém, encontrou o olhar de Jesus, cravado nela. DTN 432.2

“O Salvador chamou a Si os discípulos, e convidou-os a notar a pobreza da viúva. Então soaram aos ouvidos dela Suas palavras de louvor: “Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva”. Lucas 21:3. Lágrimas de alegria lhe encheram os olhos, ao ver que seu ato era compreendido e apreciado. Muitos tê-la-iam aconselhado a guardar seu escasso recurso para o próprio uso; dado às mãos dos bem nutridos sacerdotes, perder-se-ia de vista entre os muitos custosos dons levados ao tesouro. Mas Jesus entendeu-lhe o motivo. Ela cria que o serviço do templo era indicado por Deus, e estava ansiosa por fazer tudo que lhe era possível para sua manutenção. Fez o que pôde e sua ação serviria de monumento a sua memória, através dos tempos, e alegria na eternidade. O coração acompanhou-lhe a dádiva; seu valor foi estimado, não pela importância da moeda, mas pelo amor para com Deus e o interesse para com Sua obra, que a motivaram. DTN 432.3

“Jesus disse da viúva pobre: Ela “lançou mais do que todos”. Lucas 21:3. Os ricos deram de sua abundância, muitos deles para serem vistos e honrados pelos homens. Seus grandes donativos não os privaram de nenhum conforto, nem mesmo do luxo; não tinham exigido nenhum sacrifício que pudesse ser comparado, em valor, com as moedas da viúva.” DTN 433.1

Segunda, 2 de Setembro

Não Ficará Pedra sobre Pedra


Como os discípulos reagiram à declaração de Jesus sobre o templo, e qual é a relevância da resposta que Jesus lhes deu? Leia Marcos 13:1-13

“Ao ser a atenção de Cristo chamada para a magnificência do templo, quais não terão sido os pensamentos inexpressos daquele Rejeitado?! A visão que tinha perante Si era na verdade bela, mas Ele disse com tristeza: Eu vejo tudo isso. Os edifícios são realmente maravilhosos. Vós apontais essas paredes como sendo aparentemente indestrutíveis; escutai, porém, as Minhas palavras: Dia virá em que “não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada”. Mateus 24:2. DTN 443.2

“As palavras de Cristo foram proferidas aos ouvidos de grande número de pessoas; mas quando Ele Se achava só, sentado sobre o Monte das Oliveiras, Pedro, João, Tiago e André foram ter com Ele. “Dize-nos”, perguntaram, “quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?” Mateus 24:3. Jesus não respondeu aos discípulos falando em separado da destruição de Jerusalém e do grande dia de Sua vinda. Misturou a descrição dos dois acontecimentos. Houvesse desenrolado perante os discípulos os eventos futuros segundo Ele os via, e não teriam podido suportar esse espetáculo. Por misericórdia com eles, Jesus misturou a descrição das duas grandes crises, deixando aos discípulos o procurar por si mesmos a significação. Ao referir-Se à destruição de Jerusalém, Suas palavras proféticas estenderam-se para além daquele acontecimento, à conflagração final do dia em que o Senhor Se levantará do Seu lugar para punir o mundo por sua iniqüidade, quando a Terra descobrirá seu sangue, e não mais encobrirá seus mortos. Todo esse discurso foi dado, não para os discípulos somente, mas para os que haveriam de viver nas últimas cenas da história terrestre.” DTN 443.3

Terça, 3 de Setembro

A Abominação da Desolação


Leia Marcos 13:14-18. Que indícios Jesus deu do que é o “abominável da desolação”?

“Jesus declarou aos discípulos que O escutavam, os juízos que deveriam cair sobre o apóstata Israel, e especialmente o castigo retribuidor que lhe sobreviria por sua rejeição e crucifixão do Messias. Sinais inequívocos precederiam a terrível culminação. A hora temida viria súbita e celeremente. E o Salvador advertiu a Seus seguidores: “Quando pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, atenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes.” Mateus 24:15, 16; Lucas 21:20. Quando os símbolos idolátricos dos romanos fossem erguidos em terra santa, a qual ia um pouco além dos muros da cidade, então os seguidores de Cristo deveriam achar segurança na fuga. Quando fosse visto o sinal de aviso, os que desejavam escapar não deveriam demorar-se. Por toda a terra da Judéia, bem como em Jerusalém mesmo, o sinal para a fuga deveria ser imediatamente obedecido. Aquele que acaso estivesse no telhado, não deveria descer à casa, mesmo para salvar os tesouros mais valiosos. Os que estivessem trabalhando nos campos ou nos vinhedos, não deveriam tomar tempo para voltar a fim de apanhar a roupa exterior, posta de lado enquanto estavam a labutar no calor do dia. Não deveriam hesitar um instante, para que não fossem apanhados pela destruição geral.” GC 25.4

Quem é o “Ungido” e quem é “o príncipe que há de vir”? Leia Daniel 9:26, 27

Então, após "sete semanas" mais "sessenta e duas semanas [483 anos], o Messias será cortado,... e o povo do príncipe [os romanos] que virá, destruirá a cidade e o santuário [cumprido por Tito em cerca de 70 d.C.]; e o fim disso será com uma inundação, e até o fim da guerra desolações são determinadas. E Ele [Cristo] confirmará o pacto com muitos por uma semana [sete anos, começando em Seu batismo]: e no meio da semana [no meio dos sete anos] Ele fará cessar o sacrifício e a oferta [por meio de Seu próprio sacrifício e sua transferência para o santuário celestial: Seu sacrifício tomando o lugar do sacrifício terrestre e, portanto, o santuário celestial tomando o lugar do santuário terrestre, com Cristo sendo o sumo sacerdote], e por causa das abominações, Ele fará [o templo em Jerusalém] desolado [Sua presença completamente removida], até a consumação, e o que foi determinado será derramado sobre o desolado". Dan. 9: 25-27.

Quarta, 4 de Setembro

A Grande Tribulação


Leia Marcos 13:19. A que esse verso se refere?

“Da destruição de Jerusalém, passou Cristo rapidamente ao maior evento, o último elo na cadeia da história terrestre — a vinda do Filho de Deus em majestade e glória. Entre estes dois acontecimentos, jaziam abertos aos olhos de Cristo longos séculos de trevas, séculos assinalados para sua igreja por sangue e lágrimas e agonia. A contemplação dessas cenas não podiam então os discípulos suportar, e Jesus passou-as com breve menção. “Porque haverá então grande aflição”, disse, “como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco haverá. E, se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”. Mateus 24:21, 22. Por mais de mil anos, perseguições como o mundo nunca antes presenciara, sobreviriam aos seguidores de Cristo. Milhões e milhões de Suas fiéis testemunhas haveriam de ser mortas. Não se houvesse estendido a mão de Deus, para preservar Seu povo, e todos teriam perecido. “Mas por causa dos escolhidos”, disse Ele, ‘serão abreviados aqueles dias.’” DTN 445.4

Que esperança Deus oferece no tempo de perseguição e que advertência Ele dá enquanto esse período chega ao fim? Leia Marcos 13:20-23

“‘Mas por causa dos escolhidos”, disse Ele, “serão abreviados aqueles dias.’ DTN 445.4

“Depois, em linguagem inequívoca, nosso Senhor fala de Sua segunda vinda, e dá advertência de perigos que hão de preceder Seu advento ao mundo. “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que Eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que Ele está no deserto, não saiais; eis que Ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem”. Mateus 24:23-27. Como um dos sinais da destruição de Jerusalém, Cristo havia dito: “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.” Ergueram-se falsos profetas, enganando o povo, e levando grande número ao deserto. Mágicos e exorcistas, pretendendo miraculoso poder, arrastaram o povo após si, às solidões das montanhas. Mas esta profecia foi dada também para os últimos dias. Este sinal é indício do segundo advento. Mesmo agora falsos cristos e falsos profetas exibem sinais e maravilhas para seduzir Seus discípulos. Não ouvimos nós o grito: “Eis que Ele está no deserto”? Não tem milhares ido ao deserto, na esperança de encontrar a Cristo? E de milhares de reuniões onde os homens professam ter comunicação com espíritos dos que se foram, não vem o brado: “Eis que Ele está no interior da casa [nas câmaras, dizem outras versões]”? É exatamente o que pretende o espiritismo. Mas que diz Cristo? — ‘Não acrediteis. Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.’” DTN 445.5

Quinta, 5 de Setembro

A Vinda do Filho do Homem


Leia Marcos 13:24-32. Que grande evento é descrito nessa passagem?

“O Salvador dá sinais de Sua vinda e, mais que isto, fixa o tempo em que aparecerão os primeiros desses sinais: “E logo depois da aflição daqueles dias, o Sol escurecerá, e a Lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu, o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da Terra se lamentarão, e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”. Mateus 24:29-31. DTN 446.1

“Ao fim da grande perseguição papal, declarou Cristo, o Sol se escureceria, e a Lua não daria sua luz. Em seguida, cairiam as estrelas do céu. E Ele diz: “Aprendei pois esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas”. Mateus 24:32, 33. DTN 446.2

“Cristo deu sinais de Sua vinda. Declara que podemos conhecer quando Ele está perto, às portas. Ele diz daqueles que vêem estas coisas: “Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam”. Mateus 24:34. Estes sinais apareceram. Agora sabemos com certeza que a vinda do Senhor está às portas. “O céu e a Terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar”. Mateus 24:35. DTN 446.3

“Cristo virá com nuvens e grande glória. Uma multidão de luminosos anjos O acompanhará. Ele virá para ressuscitar os mortos, e transformar os santos vivos de glória em glória. Virá honrar os que O amaram e guardaram Seus mandamentos, e levá-los para Si. Não os esqueceu, nem a Sua promessa. Unir-se-á de novo a cadeia da família. Ao contemplarmos nossos mortos, podemos pensar na manhã em que a trombeta de Deus soará, e “os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. 1 Coríntios 15:52. Mais um pouco, e veremos o Rei em Sua formosura. Mais um pouco, e Ele enxugará toda lágrima de nossos olhos. Um pouco mais, e nos apresentará “irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória”. Judas 24. Por conseguinte, ao dar Ele os sinais de Sua vinda, disse: ‘Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima’”. Lucas 21:28. DTN 447.1

Sexta, 6 de Setembro

Estudo Adcional

“Depois de dar os sinais de Sua vinda, Cristo disse: “Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto”. Lucas 21:31. “Olhai, vigiai e orai”. Marcos 13:33. Deus sempre tem dado aos homens advertência dos juízos por vir. Aqueles que tiveram fé na mensagem por Ele enviada para seu tempo, e agiram segundo sua fé, em obediência aos Seus mandamentos, escaparam aos juízos que caíram sobre os desobedientes e incrédulos. A Noé veio a palavra: “Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de Mim”. Gênesis 7:1. Noé obedeceu, e foi salvo. A Ló foi enviada a mensagem: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade”. Gênesis 19:14. Ló colocou-se sob a guarda dos mensageiros celestes, e foi salvo. Assim os discípulos de Cristo tiveram aviso da destruição de Jerusalém. Os que estavam alerta quanto ao sinal da próxima ruína, e fugiram da cidade, escaparam à destruição. Assim agora estamos dando aviso da segunda vinda de Cristo e da destruição impendente sobre o mundo. Os que ouvirem a advertência, serão salvos. DTN 448.1

“Como não sabemos o tempo exato de Sua vinda, somos advertidos a vigiar. “Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!” Lucas 12:37, 42. Os que vigiam, à espera da vinda do Senhor, não aguardam em ociosa expectativa. A expectação da vinda do Senhor fará os homens temerem-nO, bem como aos Seus juízos contra a transgressão. Deve despertá-los para o grande pecado de Lhe rejeitar os oferecimentos de misericórdia. Os que aguardam o Senhor, purificam a alma pela obediência da verdade. Com a vigilante espera, combinam ativo serviço. Como sabem que o Senhor está às portas, seu zelo é avivado para cooperar com as forças divinas para salvação de almas. Estes são os sábios e fiéis servos que dão “o sustento a seu tempo” à casa do Senhor. Estão declarando a verdade especialmente aplicável a este tempo. Como Enoque, Noé, Abraão e Moisés, cada um declarou a verdade para seu tempo, assim hão de os servos de Cristo agora dar a especial advertência para sua geração. DTN 448.2