Ajuntem Tesouros no Céu

Lição 6, 1º Trimestre, 4 a 10 de Fevereiro de 2023

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Sábado à Tarde - 4 de Fevereiro

Texto para Memorizar:

“Porquanto, que lucro tem o homem em ganhar o mundo inteiro, se perder a sua própria alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?” Marcos 8:36,37


“Alegamos ser cristãos, esperarmos a segunda vinda de nosso Senhor nas nuvens do Céu. Que faremos, então, com nosso tempo, compreensão e posses, que não são nossos, mas nos foram confiados para provar nossa fidelidade? Levemo-los a Jesus. Empreguemos nossos tesouros no avanço de Sua causa. Obedecer-Lhe-emos assim a ordem: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. — The Review and Herald, 9 de Abril de 1901.” CM 74.1

Domingo - 5 de Fevereiro

Noé Achou Graça


Leia Gênesis 6:5–14. Por Quais mudanças radicais passou Noé como resultado de obedecer a Deus? Que princípios há nesses versos para nós que vivemos em um mundo que precisa ser avisado sobre a destruição iminente?

“Deus outorgara a esses antediluvianos muitas e ricas dádivas; mas usaram a Sua generosidade para se glorificarem, e as tornaram em maldição, fixando suas afeições nos dons em vez de no Doador. Empregaram o ouro e a prata, as pedras preciosas e as madeiras finas, na construção de habitações para si, e se esforçaram por sobrepujar uns aos outros no embelezamento de suas moradas, com a mais destra mão-de-obra. Procuravam tão-somente satisfazer os desejos de seu orgulhoso coração, e folgavam em cenas de prazer e impiedade. Não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a Sua existência. Adoravam a natureza em lugar do Deus da natureza. Glorificavam o gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos a curvar-se ante imagens de escultura.” PP 54.3

“O mundo estava em sua infância; todavia a iniqüidade se tornara tão aprofundada e esparsa que Deus não mais a podia suportar; e Ele disse: “Destruirei, de sobre a face da Terra, o homem que criei”. Gênesis 6:7. Declarou que Seu Espírito não contenderia para sempre com a raça decaída. Se não cessassem de poluir com seus pecados o mundo e os seus ricos tesouros, Ele os eliminaria de Sua criação, e destruiria as coisas com que Se deleitara em abençoá-los; devastaria os animais do campo, e a vegetação que fornecia tão abundante provisão de alimento, e transformaria a formosa Terra em um vasto cenário de desolação e ruína.” PP 55.4

“Por entre a corrupção prevalecente, Matusalém, Noé, e muitos outros, trabalhavam para conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus, e conter a onda dos males morais. Cento e vinte anos antes do dilúvio, o Senhor, por meio de um santo anjo declarou a Noé o Seu propósito, e ordenou-lhe construir uma arca. Enquanto construía a arca, deveria ele pregar que Deus traria um dilúvio de água sobre a Terra para destruir os ímpios. Os que cressem na mensagem, e se preparassem para aquele acontecimento pelo arrependimento e reforma de vida, encontrariam perdão, e seriam salvos. Enoque repetiu a seus filhos o que Deus lhe mostrara com relação ao dilúvio, e Matusalém e seus filhos, que viveram até alcançar a pregação de Noé, ajudaram na construção da arca.” PP 56.1

O Movimento Noético foi ordenado a construir a arca como um aviso do dilúvio iminente e como um refúgio dele. A pedra de tropeço especial que Satanás lançou no caminho das multidões naquele tempo, concebeu a partir do fato de que nunca em toda a natureza o homem havia visto algo que desse a mais remota evidência da possibilidade de algum dia materializar tal fenômeno como a chuva. Consequentemente, apoiando-se em seu conhecimento finito da natureza e suas potencialidades, eles zombaram e desprezaram a ciência de Noé e sua advertência de destruição, e continuaram a "comer e beber, casar e dar-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos”. Mateus 24:38, 39.

Sua exaltação da ciência humana e desconsideração da ciência divina, portanto, foi a armadilha especial que pegou os antediluvianos. Seu destino nos adverte solenemente com cuidado para evitarmos seu erro.

Segunda - 6 de Fevereiro’

Abrão, o Pai dos Fiéis


Leia Gênesis 12:1–3. Como foram “benditas todas as famílias da terra…” em resultado dessa promessa e de sua aceitação?

“Na vocação de Abraão, Deus dissera: “Abençoar-te-ei, [...] e tu serás uma bênção [...] e em ti serão benditas todas as famílias da Terra”. Gênesis 12:2, 3. O mesmo ensino foi repetido pelos profetas. Ainda depois de Israel haver sido arruinado por guerras e cativeiros, pertencia-lhe a promessa: “Então os restos de Jacó estarão no meio de muitos povos, como um orvalho que vem do Senhor, e como gotas de água que caem sobre a erva, sem dependerem de ninguém, e sem esperarem nada dos filhos dos homens”. Miquéias 5:7. A respeito do templo de Jerusalém, o Senhor declarou por intermédio de Isaías: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. Isaías 56:7. DTN 15.3

A Bíblia ensina claramente, e a história inúmeras vezes confirma, que o desrespeito aos estatutos de Deus é desastroso tanto para si mesmo quanto para sua nação. Esta trágica verdade, tão interminavelmente promulgada ao longo dos séculos, não apenas em meio à nação escolhida de Israel, mas também em meio a todas as nações da terra, é "para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. 1 Coríntios 10:11".

Assim, como a desobediência de alguém aos mandamentos de Deus deve prejudicar sua nação, bem como a si próprio, um cristão carrega a dupla responsabilidade de fazer tudo ao seu alcance para salvaguardar o bem-estar e promover o sucesso de ambos os reinos, espiritual e temporal. assegurar-se de que está cumprindo plenamente esta pesada dupla responsabilidade, ele obedecerá implicitamente ao mandamento do Senhor: "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Marcos 12:17. "E eu", diz o Senhor em promessa ao obediente, "abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." Gênesis 12:3.

Leia Hebreus 11:8–13. Qual é a mensagem relevante para nós nesse verso?

“Muitos são incapazes de fazer planos definidos para o futuro. Sua vida é incerta. Não podem discernir o termo dos acontecimentos, e isso enche-os por vezes de ansiedade e inquietação. Lembremo-nos de que a vida dos filhos de Deus no mundo é uma vida de peregrinos. Não temos sabedoria suficiente para planejar nossa vida. Não nos compete determinar o futuro. “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.” Hebreus 11:8. MCP2 733.5

“Cristo, em Sua vida sobre a Terra, não fez planos para Si mesmo. Aceitou os planos de Deus a Seu respeito, e dia após dia o Pai lhos fazia conhecer. De tal maneira devemos confiar em Deus, que nossa vida possa ser a simples realização de Sua vontade. Confiando-Lhe nossos caminhos, Ele dirigirá nossos passos.” — A Ciência do Bom Viver, 478, 479 (1905)”. MCP2 734.1

Isaías 51:1, 2 – “Ouvi-me, vós os que seguis a justiça, os que buscais ao SENHOR. Olhai para a rocha de onde fostes cortados, e para a caverna do poço de onde fostes cavados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, o chamei, e o abençoei e o multipliquei.”

Se não tivéssemos o privilégio de escolher como teve Abraão, Deus não teria nos lembrado da experiência de Abraão. É-nos dito claramente que não devemos perder a coragem, mas ter fé em Deus, pois Ele pretende nos abençoar e aumentar, assim como abençoou e aumentou nossos ancestrais, Abraão e Sara…

Terça - 7 de Fevereiro

As Más Decisões de Ló


Leia Gênesis 13:10–12. Quais fatores racionais podem ter levado Ló a tomar a decisão mensionada?

“Embora Ló devesse a prosperidade à sua conexão com Abraão, não manifestou gratidão ao seu benfeitor. A cortesia determinava que ele cedesse à escolha de Abraão; mas, em lugar disso, esforçou-se egoistamente por tomar todas as vantagens. “E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, [...] e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar”. Gênesis 13:10-13. A região mais fértil de toda a Palestina era o vale do Jordão, lembrando o Paraíso perdido aos que a viam, e igualando a beleza e produtividade das planícies enriquecidas pelo Nilo, que tão recentemente haviam deixado. Havia também cidades, ricas e belas, convidando ao comércio lucrativo em seus concorridos mercados. Deslumbrado pela visão de proveitos mundanos, Ló não tomou em consideração os males morais e espirituais, que ali se encontrariam. Os habitantes da planície eram “grandes pecadores contra o Senhor”; mas a respeito disto ele estava em ignorância, ou, se o sabia, não o ponderou muito. Ele “escolheu para si toda a campina do Jordão”, e “armou as suas tendas até Sodoma”. Quão pouco previu ele os terríveis resultados daquela escolha egoísta!” PP 86.3

Abraão tomou a região montanhosa depois que Ló escolheu o vale fértil próximo aos mercados de Sodoma e Gomorra. Lá a família de Ló deixou a escola de Deus e entrou na escola dos homens. Abraão e sua família permaneceram na escola de Deus, aprendendo como fazer as colinas rendessem, bons lucros. Abraão tornou-se “muito rico”, mas Ló muito pobre. Abraão, como você pode ver, na escola de Deus tornou-se o maior empresário do mundo em seus dias. Aprendeu a fazer algo do nada. Além disso, foi o maior general do mundo, pois você se lembra que com apenas alguns homens ele derrotou cinco reis, tomou seus despojos e devolveu os bens aos legítimos proprietários. Tudo isso ele fez sem a perda de um único soldado!...

Leia Gênesis 18:20–33. Que razão Deus deu a Abraão para Sua visita à Terra? Qual foi a resposta de Abraão à notícia de que Deus destruiria as cidades perversas?

“Deus conferiu grande honra a Abraão. Anjos do Céu andavam e falavam com ele como faz um amigo a outro. Quando juízos estavam para cair sobre Sodoma, este fato não lhe foi oculto e ele se tornou intercessor junto a Deus pelos pecadores. Sua entrevista com os anjos apresenta também um belo exemplo de hospitalidade.” PP 91.1

“O segredo do Senhor é para os que O temem”. Salmos 25:14. Abraão tinha honrado a Deus, e o Senhor o honrou, dando-lhe parte em Seus conselhos e revelando-lhe Seus propósitos. “Ocultarei Eu a Abraão o que faço?” disse o Senhor. “O clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, descerei agora, e verei se com efeito tem praticado segundo este clamor, que é vindo até Mim; e, se não, sabê-lo-ei”. Gênesis 18:17-33. O Senhor bem sabia a medida do delito de Sodoma; exprimiu-Se, porém, segundo a maneira dos homens, para que a justiça de Seu trato pudesse ser compreendida. Antes de trazer o juízo sobre os transgressores, Ele próprio iria proceder a um exame de sua conduta; se não houvessem passado os limites da misericórdia divina, conceder-lhes-ia tempo para se arrependerem.” PP 91.4

“Foi a hospitalidade de Abraão que trouxe tão grande bênção para sua casa – os três convidados celestiais que reafirmaram a promessa de um herdeiro. E seu ato complacente de mostrar aos convidados celestiais Quem reafirmou a promessa de um herdeiro. E seu ato hospitaleiro de mostrar-lhes o caminho para a cidade percorrendo com eles alguma distância, fez com que os anjos lhe confiassem sua triste missão a respeito de Sodoma. Nenhum lar, portanto, deve se “esquecer da hospitalidade: porque alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.” Hebreus 13:2”.

Quarta - 8 de Fevereiro

De Enganador a Príncipe


Leia Gênesis 32:22–31. O que aconteceu com Jacó? Que lições espirituais aprendemos sobre a graça, apezar de nossas decisões erradas?

Jacó cobiçou o direito de primogenitura que, de acordo com o costume, seria de Esaú. Ao desejar, Jacó não estava procurando tornar-se rico, ele estava atrás da bênção espiritual que isso traria a qual Esaú não estimava muito, até que, de alguma forma, Jacó a obteve com sucesso para si próprio. Se um homem deseja bênçãos espirituais o suficiente para o propósito certo, Deus as dará a ele.

E apesar do fato de Jacó ter obtido as bênçãos prometidas por meio de uma trapaça, o Céu ainda sancionou aquilo que Isaque ligou na terra – Jacó tornou-se o progenitor de Cristo.

“Contudo, a história de Jacó é uma segurança de que Deus não repelirá aqueles que foram atraídos ao pecado, mas que voltaram a Ele com verdadeiro arrependimento. Foi pela entrega de si mesmo e por uma fé tranqüilizadora que Jacó alcançou o que não conseguira ganhar com o conflito em sua própria força. Deus assim ensinou a Seu servo que o poder e a graça divina unicamente lhe poderiam dar a bênção que ele desejava com ardor. De modo semelhante será com aqueles que vivem nos últimos dias. Ao rodearem-nos os perigos, e ao apoderar-se da alma o desespero, devem confiar unicamente nos méritos da obra expiatória. Nada podemos fazer de nós mesmos. Em toda a nossa desajudada indignidade, devemos confiar nos méritos do Salvador crucificado e ressuscitado. Ninguém jamais perecerá enquanto fizer isto. A lista longa e negra de nossos delitos está diante dos olhos do Ser infinito. O registro é completo; nenhuma de nossas ofensas é esquecida. Aquele, porém, que ouviu os clamores de Seus servos na antiguidade, ouvirá a oração da fé, e perdoará as nossas transgressões. Ele o prometeu, e cumprirá a Sua palavra.” PP 138.4

"Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela." Jeremias 30:7.

Jacó, nosso tipo, sabia muito bem que Deus havia dirigido seu retorno de Padan-Arã para a terra natal, mas tremeu quando ouviu que Esaú, com quatrocentos homens, estavam a caminho para encontrá-lo. Além disso, foi levado a lutar com o anjo a noite toda. Ele prevaleceu apenas porque não deixou o Anjo partir até que o abençoasse. O resultado final foi que, no dia seguinte, Esaú, em vez de destruir toda a companhia, gentilmente cumprimentou Jacó com um beijo e cordialmente o convidou a voltar para casa! Então, quando tudo se resolveu, Jacó viu claramente que não havia necessidade alguma de temer. Quão encorajador é que “tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos." 1 Coríntios 10:11. O que aconteceu com Jacó certamente acontecerá conosco, e como é reconfortante saber de tudo isso antes do tempo. Agora como nunca antes vimos que onde há um tipo, também há um antítipo, e onde não há tipo, não há Verdade.

Leia Gênesis 49:29–33. Embora Jacó não tivesse mais propriedades em Canaã, que instruções deu a seus filhos sobre seu sepultamento? Quais pessoas estão sepultadas naquela caverna? Por que Jacó fez esse pedido?

“Jacó fora sempre homem de afeição profunda e ardorosa; seu amor para com os filhos era forte e terno, e o testemunho que lhes proferiu à hora da morte, não foi uma declaração de parcialidade ou ressentimento. Ele lhes perdoara a todos, e os amou até o fim. Sua ternura paternal teria encontrado expressão apenas em palavras de animação e esperança; mas o poder de Deus repousou sobre ele, e sob a influência da inspiração foi constrangido a declarar a verdade, ainda que penosa.” PP 164.9

“Jacó fora sempre homem de afeição profunda e ardorosa; seu amor para com os filhos era forte e terno, e o testemunho que lhes proferiu à hora da morte, não foi uma declaração de parcialidade ou ressentimento. Ele lhes perdoara a todos, e os amou até o fim. Sua ternura paternal teria encontrado expressão apenas em palavras de animação e esperança; mas o poder de Deus repousou sobre ele, e sob a influência da inspiração foi constrangido a declarar a verdade, ainda que penosa.” PP 164.9

Quinta - 9 de Fevereiro

Moisés no Egito


Leia Hebreus 11:24–29. O que Moisés deixou para trás e o teve que enfrentar? Examine a situação da perspectiva de Moisés antes de tomar a decisão de sair.

“Na corte de Faraó, Moisés recebeu o mais elevado ensino civil e militar. O rei resolvera fazer de seu neto adotivo o seu sucessor no trono, e o jovem foi educado para a sua elevada posição. “E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras”. Atos dos Apóstolos 7:22. Sua habilidade como chefe militar tornou-o favorito dos exércitos do Egito, e era geralmente considerado personagem notável. Satanás fora derrotado em seu propósito. O mesmo decreto que condenava as crianças hebréias à morte, tinha sido encaminhado por Deus de modo a favorecer o ensino e educação do futuro chefe de Seu povo.” PP 171.2

“Os anciãos de Israel foram instruídos pelos anjos de que o tempo para o seu libertamento estava próximo, e que Moisés era o homem que Deus empregaria para realizar esta obra. Os anjos também instruíam a Moisés quanto a havê-lo Jeová escolhido para quebrar o cativeiro de Seu povo. Supondo que deveriam obter sua liberdade, pela força das armas, tinha ele a expectativa de levar o exército hebreu contra as hostes do Egito e, tendo isto em vista, prevenia-se contra suas afeições, receando que, pelo seu apego à mãe adotiva ou a Faraó, não estivesse livre para fazer a vontade de Deus.” PP 171.3

“Pelas leis do Egito, todos os que ocupavam o trono dos Faraós deviam fazer-se membros da sacerdócio; e Moisés, como o herdeiro presumível, deveria iniciar-se nos mistérios da religião nacional. Este dever foi confiado aos sacerdotes. Mas, ao mesmo tempo em que era um estudante ardoroso e incansável, não pôde ser induzido a participar do culto aos deuses. Foi ameaçado com a perda da coroa, e advertiu-se-lhe de que seria repudiado pela princesa caso persistisse em sua adesão à fé hebréia. Mas ele foi inabalável em sua decisão de não prestar homenagem a não ser ao único Deus, o Criador do céu e da Terra. Arrazoava com os sacerdotes e adoradores, mostrando a loucura de sua veneração supersticiosa a objetos insensíveis. Ninguém lhe podia refutar os argumentos nem mudar o propósito; contudo, provisoriamente foi tolerada a sua firmeza, por causa de sua elevada posição, e do favor em que era tido pelo rei, bem como pelo povo.” PP 171.4

Você se lembra da história de como ele começou a entregá-los, embora ainda não tivesse sido instruído a fazê-lo. Ele matou um egípcio, brigou com um dos hebreus e depois fugiu para salvar a vida. Foi assim que em Midiã conseguiu um emprego, tornou-se pastor e casou-se com a filha de seu patrão. Durante aqueles quarenta anos de vida de pastor, ele esqueceu a língua egípcia e, com ela, o aprendizado egípcio. Em seu lugar, porém, aprendeu a cuidar bem das ovelhas. Portanto, descartou de sua mente a ideia de libertar o povo de Deus da escravidão egípcia. Foi então que Deus o viu forte e capaz, e ordenou-lhe que voltasse ao Egito e tirasse de lá Seu povo sofrido. Você se lembra que Moisés protestou contra a ideia e argumentou que havia falhado em sua primeira tentativa, quando era jovem e bem informado e que naquela hora tardia de sua vida não estava tentando novamente, não conseguia mais nem falar o idioma. Depois de uma conversa prolongada, Deus removeu suas objeções prometendo dar-lhe seu irmão, Aarão, para ser seu porta-voz, e Moisés finalmente consentiu em retornar ao Egito.

Lá, com sua vara de pastor, ele realizou muitos sinais e prodígios tanto para os egípcios quanto para os hebreus. E você se lembra do que aconteceu na noite da Páscoa, na noite antes de deixarem o Egito: Moisés havia proclamado por toda a terra que em todas as habitações onde nenhum sangue fosse encontrado no umbral, naquela mesma noite o primogênito em cada uma dessas habitações morreria.

Aqueles que desobedeceram à órdem divina estavam, no dia seguinte, ativamente se lamentando e enterrando seus mortos, enquanto aqueles que obedeciam ao comando marchavam com alegria e ordem para fora das cidades. Sim, apenas aqueles que foram capazes de obedecer as ordens foram libertos da escravidão. É, portanto, pré-requisito que aprendamos a obedecer ordens se quisermos receber o selo de Deus em nossas testas.

Sexta - 10 de fevereiro

Estudo Adicional

“Em todos os que têm sido escolhidos para cumprir uma obra para Deus, vê-se o elemento humano. Todavia não foram homens de hábitos e caráter estereotipados, que estavam satisfeitos com permanecer naquela condição. Fervorosamente desejavam obter sabedoria de Deus, e aprender a trabalhar para Ele. Diz o apóstolo: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” Tiago 1:5. Deus, porém, não comunicará aos homens luz divina, enquanto estiverem contentes com permanecerem em trevas. A fim de receber o auxílio de Deus, o homem deve compenetrar-se de sua fraqueza e deficiência; deve aplicar seu próprio espírito na grande mudança a ser operada em si; deve despertar para a oração e esforço fervorosos e perseverantes. Maus hábitos e costumes devem ser repelidos; e é apenas pelo esforço decidido no sentido de corrigir tais erros, e conformar-nos aos princípios retos, que a vitória pode ser ganha. Muitos jamais atingem a posição que poderiam ocupar, porque esperam que Deus faça por eles aquilo que Ele lhes deu poder para fazerem por si mesmos. Todos os que se habilitam a ser úteis devem ser adestrados pela mais severa disciplina mental e moral; e Deus os ajudará, unindo o poder divino ao esforço humano.” PP 173.5

Salmos 4:5 – “Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no Senhor.”

Por experiência pessoal, Davi conhecia a fidelidade de Deus: tendo feito tudo o que deveria ser feito para servir a Deus, estava confiante de que, quando o urso e o leão viessem para devorar seus cordeiros, Deus o livraria se fizesse tudo o que pudesse para poupá-los.

Além disso, acreditando que Deus havia prometido o reino a ele e tendo sido ungido para ser rei sobre o povo de Deus, Davi não duvidou de nada. Reconhecendo seu dever, ele destemidamente foi atrás do gigante Golias que estava desafiando Deus e Seu Reino, e estava confiante de que o gigante não poderia prejudicá-lo. Pela fé ele libertou seu povo do poder do gigante. Pela fé venceu o leão e o urso, e salvou os cordeiros. Pela fé ele sabia que Saul não poderia tirar sua vida, nem privá-lo do trono.

Não, não há animal nem homem que possa tirar sua vida ou roubar sua promessa se você fizer a vontade de Deus, se souber que Aquele que guarda Israel não dorme nem cochila (Salmos 121:3, 4); Ele sabe tudo sobre vocês, meus amigos, em todos os momentos do dia e da noite; Ele percebe até os cabelos que caem de suas cabeças; que tudo o que acontece é apenas a vontade de Deus para o seu próprio bem. Eu digo, se vocês sabem e acreditam que Ele é Deus e o Guardião de seus corpos e almas, então, independentemente do que aconteça, você será feliz e dará a Deus o crédito por isso, não murmurando, mas gloriando-se mesmo em suas provações e aflições.

Isaías 26:4 – “Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.”

Se você confiar em Deus de todo o coração, mesmo que o mundo caia no espaço e colida com as estrelas, você voará alegremente junto com Deus.

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