As Raízes de Abraão

Lição 6, 2º Trimestre, 30 de Abril a 6 de Maio de 2022

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Sábado à Tarde - 30 de Abril

Texto para Memorizar:

“Pela fé Abraão, quando foi chamado a ir para um lugar que havia de receber posteriormente por herança, obedeceu e saiu, sem saber para onde ia.” KJV – Hebreus 11:8


“Depois da dispersão de Babel, a idolatria tornou-se novamente quase universal, e o Senhor deixou afinal os empedernidos transgressores que seguissem seus maus caminhos, enquanto escolheu a Abraão, da linhagem de Sem, e o fez guardador de Sua lei para as gerações futuras. Abraão tinha crescido em meio de superstição e paganismo. Mesmo a casa de seu pai, pela qual o conhecimento de Deus tinha sido preservado, estava a entregar-se às influências sedutoras que os rodeavam, e “serviram a outros deuses” (Josué 24:2) em vez de Jeová. Mas a verdadeira fé não devia extinguir-se. Deus sempre preservou um remanescente para O servir. Adão, Sete, Enoque, Matusalém, Noé, Sem, em linha ininterrupta, preservaram, de época em época, as preciosas revelações de Sua vontade. O filho de Terá se tornou o herdeiro deste sagrado depósito. A idolatria acenava-lhe de todo o lado, mas em vão. Fiel entre os infiéis, incontaminado pela apostasia prevalecente, com perseverança apegou-se ao culto do único verdadeiro Deus. “Perto está o Senhor de todos os que O invocam, de todos os que O invocam em verdade”. Salmos 145:18. Ele comunicou Sua vontade a Abraão, e deu-lhe um conhecimento distinto das exigências de Sua lei, e da salvação que se realizaria por meio de Cristo.” PP 80.1

Domingo - 1º de Maio

A Partida de Abraão

Gênesis 12:1-9

Por que Deus chamou Abrão para deixar seu país e sua família? Como ele reagiu?

“Homens, irmãos e pais, ouvi: O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando ele na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e disse-lhe: Sai da tua terra, e da tua parentela, e vai a uma terra que te mostrarei.” Atos 7:2, 3. “Assim, Abrão partiu, como o Senhor lhe havia falado” (Gêneses 12:4), e foi à sua frente para Canaã, onde habitava, embora o Senhor “E não lhe deu nela herança alguma, nem sequer o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela e, depois dele, à sua semente, não tendo ele ainda filho.” Atos 7:5

“Veio a Abraão a mensagem de Deus: “Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que Eu te mostrarei”. Gênesis 12:1. A fim de que Deus o pudesse habilitar para a sua grande obra, como guardador dos oráculos sagrados, Abraão devia desligar-se das relações de sua vida anterior. A influência de parentes e amigos incompatibilizar-se-ia com o ensino que o Senhor Se propunha a dar a Seu servo. Agora que Abraão estava, em sentido especial, ligado ao Céu, devia habitar entre estranhos. Seu caráter devia ser peculiar, diferindo de todo o mundo. Ele não podia nem mesmo explicar sua maneira de proceder, de modo que fosse compreendido por seus amigos. As coisas espirituais são discernidas espiritualmente, e seus intuitos e ações não eram entendidos por seus parentes idólatras.” PP 80.3

Segunda - 2 de Maio

A Tentação do Egito

Gênesis 12:10-20

Por que Abrão deixou a Terra Prometida para ir ao Egito? Como o faraó se comportou em comparação com Abrão?

“Abraão continuou a viajar para o Sul; e de novo foi provada sua fé. Os céus retiveram a chuva, cessaram os ribeiros de correr nos vales, e a relva secou-se nas planícies. Os rebanhos e gado não encontravam pasto, e a morte pela fome ameaçava todo o acampamento. Não pôs agora o patriarca em dúvida a direção da Providência? Não retrocedeu ele os seus olhares saudosos para a abundância das planícies da Caldéia? Todos estavam avidamente atentos para ver o que Abraão faria, ao sobrevir-lhe dificuldade após dificuldade. Enquanto sua confiança pareceu estar inabalável, pressentiam que havia esperança; estavam certos de que Deus era seu amigo, e de que ainda os estava guiando.” PP 83.1

“Abraão não podia explicar a direção da Providência; não realizara as suas expectativas; mas mantinha com firmeza a promessa: “Abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”. Gênesis 12:2. Com oração fervorosa considerava ele como preservar a vida de seu povo e de seus rebanhos, mas não consentia que as circunstâncias lhe abalassem a fé na palavra de Deus. Para escapar da fome desceu ao Egito. Não abandonou Canaã, nem, em sua situação angustiosa, voltou para a Caldéia, donde viera, e onde não havia falta de pão; mas buscou um refúgio temporário tão perto quanto possível da terra da promessa, tencionando voltar em breve para o lugar em que Deus o colocara.” PP 83.2

“O Senhor em Sua providência trouxera esta prova a Abraão a fim de lhe ensinar lições de submissão, paciência e fé, lições que deveriam ser registradas para benefício de todos os que mais tarde fossem chamados a suportar a aflição. Deus dirige Seus filhos por um caminho que eles não conhecem; mas não Se esquece dos que nEle põem a confiança, nem os rejeita. Permitiu que a aflição sobreviesse a Jó, mas não o abandonou. Consentiu que o amado João fosse exilado para a solitária ilha de Patmos, mas o Filho de Deus o encontrou ali, e sua visão esteve repleta de cenas de glória imortal. Deus permite que as provações assaltem Seu povo, a fim de que pela sua constância e obediência possam eles mesmos enriquecer espiritualmente, e possa o seu exemplo ser uma fonte de força aos outros. “Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal”. Jeremias 29:11. As mesmas provações que da maneira mais severa provam a nossa fé, e fazem parecer que Deus nos abandonou, devem levar-nos para mais perto de Cristo, para que possamos depor todos os nossos fardos a Seus pés, e experimentar a paz que Ele, em troca, nos dará.” PP 83.3

Terça - 3 de Maio

Abrão e Ló

Gênesis 13:1-18

O que essa história nos ensina sobre a importância do caráter?

Através do testemunho inspirado, aprendemos que tanto Abraão quanto Ló ficaram tão ricos que tiveram que dissolver a sociedade e ocupar porções separadas de terra. Abraão sugeriu que Ló escolhesse primeiro a terra que queria, e Abraão ficaria com o que sobrasse. Ló escolheu todas as planícies e deixou as colinas para Abraão. Talvez do ponto de vista comercial a escolha de Ló tenha sido boa, mas do ponto de vista de Deus foi ruim. Ao fazer sua escolha, Ló não viu ou levou em conta o fato de que havia sido grandemente abençoado por ter sido sócio de seu tio Abraão. Ele pensava apenas em sua segurança futura pessoal e egoísta. Abraão, no entanto, não levantou objeções à escolha de Ló. Ele alegremente tomou as colinas.

Com o passar do tempo, Ló mudou-se para a cidade onde ficou cada vez mais pobre. Por fim, o anjo do Senhor teve que resgatá-lo, e ele saiu sem nada. Em impressionante contraste com a experiência devastadora de Ló, Abraão se tornou cada vez mais rico e Deus finalmente lhe deu toda a terra. Qual foi o segredo do sucesso de Abraão? -- O próprio Deus fez Abraão próspero quando viu Abraão fiel em tudo. Se formos fiéis em tudo, Ele nos abençoará mais abundantemente também.

Quarta - 4 de Maio

A Coalizão Babel

Gênesis 14:1-17

Que ponto relevante vemos no fato de que essa Guerra ocorreu logo após a doação da Terra Prometida? O que essa história nos ensina sobre Abrão?

Como sabem, Abraão matriculou-se na escola de Deus quando foi chamado por Deus para deixar a casa de seu pai e ir para uma terra que nunca havia visto. Levou os pertences que tinha, e também levou seu sobrinho como sócio. Desde o início eles prosperaram muito e seus negócios se expandiram tão rapidamente que, para cuidar deles, tiveram que se espalhar e desfazer a sociedade.

Abraão tomou a região montanhosa depois que Ló escolheu o vale fértil próximo aos mercados de Sodoma e Gomorra. Ali a família de Ló deixou a escola de Deus e entrou na escola do homem. Porém, Abraão e sua família permaneceram na escola de Deus, aprendendo a fazer com que as colinas pagassem bons dividendos. Abraão ficou “muito rico”, mas Ló muito pobre. Como vêem, Abraão na escola de Deus, se tornou o maior homem de negócios do mundo em seus dias. Ele aprendeu a empreender à partir do nada. Além disso, ele foi o maior general do mundo, pois lembre-se que com apenas alguns homens ele derrotou cinco reis, tomou seus despojos e devolveu os bens aos legítimos proprietários. Tudo isso ele fez sem a perda de um único soldado! Além disso, ele criou o único filho que voluntariamente se submeteu a queima-lo em um altar de sacrifício conforme a religião de seu pai.

Quinta - 5 de Maio

O Dízimo de Melquisedeque

Gênesis 14:18-24, Hebreus 7:1-10

Quem foi Melquisedeque? Por que Abrão deu seu dízimo a este sacerdote que parece ter surgido do nada?

Foi Cristo que falou através de Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo. Melquisedeque não era Cristo, mas era a voz de Deus no mundo, representante do Pai… ME1 409.3

Muitas pessoas atendem a todas as exigências e obrigações inferiores e deixam a Deus apenas as últimas respigas, se as houver. Não havendo, Sua causa deve esperar até uma ocasião mais conveniente. Não foi este o curso seguido por Abraão. Ao retornar de uma expedição militar bem-sucedida, foi recebido por Melquisedeque, “rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo”. Este homem santo abençoou Abraão, em nome do Senhor, e o patriarca deu-lhe o dízimo de todos os despojos como um tributo de gratidão ao Governante das nações. RH May 16, 1882, par. 24 (Tradução Livre)

Sexta - 6 de Maio

Estudo Adicional

Visto que Ló, assim como Abraão, aparece no registro genealógico de Cristo, a pergunta naturalmente se afirma: Por que esses dois homens deveriam ser tão honrados? E a resposta nos aguarda: Abraão obteve esta grande honra porque foi fiel à Palavra de Deus e nunca a questionou, embora todas as coisas parecessem destinadas a cumprir-se contrariamente aos seus interesses e às promessas de Deus: Embora Deus prometesse dar a terra a ele e a sua posteridade por posse perpétua, Abraão, pessoalmente, nunca obteve a promessa. Além de suportar essas provas de fé, ele esperou vinte e cinco anos pelo filho prometido, apenas para ser ordenado quando esse único filho se tornasse um jovem, o sacrificar por uma oferta queimada! Ainda assim, mediante todas as provações, ele nunca perdeu sua fé em Deus, mas confiou nele implicitamente e obedeceu sem reservas aos Seus mandamentos. Por esta razão, Deus o honrou de maneira notável.

No entanto, a grande lição a ser aprendida aqui não é tanto pela experiência de Abraão, mas da de Ló, pois embora Ló não fosse tão generoso quanto Abraão, e não estivesse tão disposto a viver separado do mundo, ainda assim sua fé nas promessas de Deus para Abraão era tão grande quanto a fé de Abraão, sim, em alguns aspectos, foi ainda maior: pois Deus falou com o próprio Abraão pessoalmente, ao passo que falou com Ló por meio de Abraão. Ló, portanto, teve que ter confiança implícita de que Deus havia falado com ele por meio de Abraão.

Além disso, como nos dias de Abraão não havia Bíblia pela qual se pudesse provar que sua saída da casa de seu pai era o cumprimento de uma profecia, e que Deus o estava levando a sair de Ur dos Caldeus para ir a uma terra onde ele mesmo não sabia (Hebreus 11:8, 9), vemos que Ló não era como a maioria dos homens de hoje, que questionam e criticam tudo no desdobramento da verdade. Sem o menor questionamento ou dúvida, depositou sua confiança no Deus de Abraão e seguiu confiante na busca da terra prometida.

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